Não há mais como esconder. Há mais de 2 meses que Luanda está às escuras (de verdade) o que vem incomodando aos citadinos. Os sucessivos "apagões" (blecaute) deixam, praticamente, toda a cidade às escuras por longos períodos.
A situação está mesmo caótica, principalmente por ser época de muito calor. Nunca na história desse país a capital foi privada de energia elétrica como se verifica agora. Importa destacar aqui: as pessoas continuam a pagar suas contas de luz (devido à escassez de contadores, normalmente estipula-se um valor fixo para cada residência).
Recentemente, um apagão forçou a Assembleia Nacional a cancelar o debate técnico do pacote legislativo eleitoral. Grande parte do edifício “ 10 de Dezembro” ficou sem energia durante cerca de duas horas.
Segundo fontes governamentais os cortes têm a ver com a fraca produção de energia causada pela avaria de vários equipamentos. Os governistas afirmam que os problemas com a energia "poderão" ser solucionados até 2013 e, praticamente resolvido, só em 2017. Para tal, estão em curso a reabilitação das barragens do Gove, Mabubas, Lomaum e Cambambe I que serão responsáveis por mais 296 megawatts ao sistema energético.
Muitos acidentes decorrentes do manuseio incorreto de geradores são, com frequência, noticiados, como por exemplo incêndios. A escuridão tem contribuído também no aumento da criminalidade, da poluição sonora devido ao barulho ininterrupto de geradores; com frequência registram-se queima de equipamentos eletrodomésticos.
Com o fim da guerra há mais de 8 anos, afinal de contas, de quem é a culpa desse apagão?
2 comentários:
Reflexo dos "tamos sempre a subir" na incompetência!!!!!!
Com tantos "Engenheiros de fato e gravata", tantas "Universidades" especializadas em "passar diplomas", não podemos esperar muito mais.
Se estivessem interessados em ressolver o problema da falta de energia em Angola, apostavam a sério nas fontes alternativas como energia solar e eólica. Mas como certas cabeças em Angola foram proibidas de pensar, fazer o quê???
Excelente sugestão.
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