Desabou na madrugada de sábado (29 de março de 2008), por volta das 4h30, o edifício de 7 andares da DNIC (Direção Nacional de Investigação Criminal), localizada na rua Senado da Câmara, no município do Rangel, em Luanda, causando mais de 14 mortes entre mulheres, crianças e homens.
Em situações como essa, os números são sempre desencontrados, mas segundo diversos serviços noticiosos, os serviços de Proteção civil resgataram do local, no período da manhã, 88 pessoas com vida. Muitas pessoas ainda permanecem nos escombros. No prédio estavam cerca de 180 pessoas detidas entre celas masculinas e femininas.
As equipes de salvamento (Bombeiros, Proteção civil, Cruz vermelha, Polícia e militares e dezenas de trabalhadores de construção civil) que segundo algumas fontes estavam mais preocupadas em encontrar dinheiro, diamantes e entorpecentes no local, já que angolano não sobrevive de seu próprio salário, tiveram dificuldades de retirar corpos e vítimas dos escombros. O prédio é da década de 1970.
As autoridades ainda desconhecem as razões deste incidente, mas uma das hipóteses avançadas é a infiltração de água nos alicerces do prédio, causada por obras que decorrem junto àquele local.
O incidente ocorre em menos de 24 h depois que a Direção Nacional de Investigação Criminal (DNIC) deteve um major do auto-proclamado grupo de forças Armadas de Segurança das Forças Armadas de Segurança estratégica de Angola (FASEDA). FASEDA, cujo seu alto comandante é o general Martinho Ngola "Lacrau Ngola Yetu", é composto, essencialmente, de antigos integrantes do famoso batalhão Búfalo.
Angola não merece passar por essa dor. Tudo já desabou. Angola já sofre muito devido à falta de poucos postos de trabalho, habitação, saúde, educação (básica, técnica, superior e pesquisa) e infra-estrutura fruto de política cruel das oligarquias angolanas que fazem tudo por tudo para se perpetuarem no poder. Sempre é o mesmo grupo de políticos profissionais no poder. Já lá vão 30 anos mantendo a mesma forma de pensar. Basta ver que quando ocorre mudanças no governo, limita-se em só se trocar os titulares de cadeiras, como se isso fosse uma grande solução do problema. Veja as fotos deste triste acontecimento.
A fonte das fotos a seguir: Uigecéntrico
Assista aos vídeos
1 http://osfieisaochefe.wordpress.com/2008/03/29/desabamento-do-edificio-da-dnic-em-luanda/
2. http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=336374&tema=31
Leia também um artigo sobre o asunto
>> O prédio que caiu (Blog: por terras da África)
Atenção!!!! Parte da cocaína e diamante desaparece!!!.
Havia mesmo diamantes na DNIC?
Várias pedras de Diamantes, mais de 1.800 gramas de cocaína e 80 mil dólares terão desaparecido dos escombros da Dnic após a queda do edifício. A equipa de Eugénio Laborinho conseguiu apenas recuperar 20 mil dólares que estavam guardados num cofre que se encontrava no gabinete do director provincial de Investigação Criminal.
Segundo o Jornal «Agora», a apetência dos polícias em querer procurar o dinheiro desaparecido nos escombros, levou os técnicos de Protecção Civil, liderado do pelo general Laborinho, denunciaram os infractores, alguns deles já detidos.
Apesar de os peritos terem conseguido recuperar apenas 20 mil dólares norte americanos, estima-se que desapareceram nos escombros cerca de 80 mil dólares.
Para além dos valores monetários, dos diamantes e das dez viaturas que foram danificadas, presume-se que as mais de 1800 gramas de estupefacientes que foram apresentados quatro dias antes aos meios de comunicação social, pelo director provincial de Investigação Criminal, primeiro superintendente António Guimarães, tenham desaparecido.
Recorde-se que eram precisamente 4 horas 29 minutos da madrugada de sábado, quando um dos funcionários da Dnic que supostamente se encontravam no 6 andar, desceram gritando aos seus colegas que o prédio estava a desmoronar.
O facto do edifício ter desmoronando desta forma, suscitou uma certa desconfiança numa franja da sociedade luandense. Mas, a possibilidade de que o prédio tenha sido explodido propositadamente depois da visita que o procurador-geral da República, João Maria, efectuou ao edifício de sete andares um dia antes, pode ser excluída porque, ao longo da estadia no local, uma das portas do quarto andar, do departamento das Finanças estremeceu, dando o sinal de algo de anormal (07 Apr 2008).
Fonte: Agora / angonoticais.com
«Apóstolo» Jorge Tadeu, da Igreja Manã, festejou a derrocada do edifício da DNIC