Nos últimos o dias presenciamos o "arrastão" feito pelo governo, praticamente intimando a população a atualizarem os seus dados eleitorais com vista às eleições do próximo ano.
O recastramento ocorre simultaneamente à discussão pelo parlamento do pacote eleitoral que disciplinaria esse recadastramento. No entanto o governo antecipou-se a fazê-lo o que irritou a oposição chegando mesmo a afirmar que isso era a preparação da fraude eleitoral.
Até noticias veiculadas recentemente davam conta de que só votariam aqueles que aderissem a esse processo.
Porém, tudo indica que o povo não afluiu aos postos de atualização conforme o governo gostaria.
O ministro da Administração do Território, em sinal de recuo, afirmou que "os cidadãos que não atualizarem os seus dados eleitorais não serão impedidos de votar". Durante um encontro com jornalistas, Bornito de Sousa, disse que o que "está a ser exigido é a atualização de elementos pessoais (?) para serem inseridos na base de dados já existente e não se trata de um novo recenseamento".
O ministro, Bornito de Sousa, confirmou a entrada de uma segunda fase do cadastramento, no período compreendido entre Janeiro e Abril de 2012, e admitiu que as eleições gerais poderão ter lugar entre finais do mês de Agosto e princípio de Setembro de 2012.
Segundo o último balanço feito pelo ministro, Bornito de Sousa, estão neste momento estão registados mais de 300 mil novos eleitores e a atualizados os dados de cerca de 50 por cento dos antigos eleitores.
Se o MPLA conta com mais de 4 milhões de militantes (http://is.gd/4qiGhd) isso quer dizer a campanha não animou nem mesmo aos militantes do "M". Para o vexame não seja maior no fim, a saída foi "salomônica". Por que a Comissão Nacional Eleitoral independente não cuida logo desse processo para evitar esses recuos? Cada um procura os seus minutos de fama.
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