Cantor se recusou a pagar por taxas que já estariam quitadas e foi impedido de embarcar para o Brasil
O que era para ser mais uma viagem em turnê pela África, acabou se tornando um grande transtorno para o cantor José Augusto. Ele, que viajou para fazer dois shows em Angola, no último dia 14, e deveria ter retornado ontem (19), ficou “preso” no local, por se recusar a pagar uma taxa extra na hora do embarque no valor de US$ 550, que já estariam quitadas.
“Chegamos com quatro horas de antecedência no aeroporto, fizemos checking e passamos pela imigração. Depois que sentamos no avião, vieram nos cobrar 550 dólares para viajar. Mas, as passagens já estavam todas pagas, incluindo taxas extras. Falamos que não íamos pagar, então tivemos que descer”, contou Meg Maia, mulher do cantor, através da internet, ao site OFuxico.
“Ele ficou desesperado, porque uma das pessoas da equipe era o filho dele Cristiano. Fiquei até com medo de sermos presos, porque a aeromoça ficava repetindo que não seguíamos regras, que estávamos atrapalhando”, completou Meg, que viajaria pela companhia aérea Taag.
Como já havia passado pela imigração, o casal teve que retornar de forma ilegal ao país, e assim permanece até o fechamento dessa matéria.
“O pessoal do consulado virá aqui hoje à noite resolver nossa situação. O pior é que estamos pagando hotel e alimentação por nossa conta. A equipe tem 13 pessoas, e as despesas são grandes. Estamos pagando 400 dólares por quarto”, lamentou.
Se tudo der certo, José Augusto retorna ao Brasil com sua equipe na quinta-feira (21).
Fonte: Globo/Angola24horas
TAAG reage sobre sobre a presumível extorsão ao cantor José Augusto
Luanda - Em Comunicado enviado ao Club-k.net, A TAAG – Linhas Aéreas de Angola vem através desta comunicar aos seus estimados passageiros e ao público em geral que as notícias postas a circular, segundo as quais o Sr. José Augusto, cantor brasileiro, foi retirado compulsivamente do avião da TAAG, no voo Luanda- Rio de Janeiro, por se recusar a aceder à extorção de 550 Dólares Norte Americanos, não corresponde à verdade, constituindo de facto uma distorção dos factos ocorridos, os quais ocorreram como seguinte:
1. No dia 19/08/08, o referido cantor brasileiro, acompanhado de mais 8 pessoas da sua caravana musical, apresentou-se aos balcões de check-in da TAAG, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, para fazer o voo Luanda-Rio. Não possuíam no entanto reservas para os lugares da Classe Económica, no referido voo, o que impossibilitava a sua viagem com esta tarifa. Tudo indica que os serviços de apoio ao cantor, convidado para dar espetáculos musicais em Luanda, teriam falhado ao fazer as reservas para o regresso da caravana.
2. Havendo disponibilidade de lugares na Classe Executiva, os funcionários do balcão de check-in sugeriram aos referidos passageiros que adquirissem o bilhete desta classe superior, mediante o pagamento da diferença do valor dos bilhetes das duas classes, precisamente 550 Dólares Norte Americanos por passageiro. A proposta foi recusada, por alegada falta, na altura, do montante necessário. O Sr. José Augusto e a esposa que tinham bilhetes de Classe Executiva efectuaram o check-in normalmente, tendo embarcado na hora prevista com os demais passageiros da citada classe.
3. Uma vez dentro do avião, o casal Augusto apercebeu-se da falta dos companheiros, entre os quais estava um filho seu. Questionados, os funcionários da TAAG deram-lhes conhecimento do ocorrido, assim como da obrigatoriedade de pagamento da diferença monetária, sempre que se transite para uma classe de valor superior. Salientaram, também, que a caravana poderia seguir nos voos subsequentes, garantidos as reservas na Classe Económica. Perante isso, o casal decidiu não seguir viagem, optando por ficar com o filho e os outros companheiros.
A TAAG reitera o seu compromisso em oferecer aos seus passageiros um serviço da maior qualidade possível. Todavia, existem normas e regras internacionais a que tem de obedecer e cumprir.
Assim sendo, a TAAG lamenta a inverdade das notícias, provavelmente fruto de um grande mal-entendido e desconhecimento das normas internacionais da aviação por parte de quem pôs a notícia a circular. De facto, se todas as companhias aéreas do mundo exigem o pagamento da diferença sempre que se transite para uma classe superior, não se compreende que a TAAG seja acusada de extorsão, ao adoptar o mesmo procedimento.
Por outro lado, a TAAG considera uma contribuição valiosa para a organização e melhoria dos seus serviços todas as informações fornecidas pelos passageiros, daí que esta acusação e a forma escolhida para a sua divulgação parecem estar imbuídas de intenções ocultas e de má fé.
Luanda, aos 27 de Agosto de 2008
O Gabinete de Comunicação e Imagem
Fonte: Club-k.net
2 comentários:
E, claro fica «escaldado» e não volta mais!
INCRÍVEL!
Loma
Alguém tinha que lhe informar que am Angola tem que se pagar "gasosas" e para o povo, revista aqui, revista ali mana.... Por isso que não vou votar no MPLA
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