Além disso, adolescentes que iam à igreja semanalmente tinham menores taxas de evasão escolar e se sentiam parte de sua escola. Alunos cujos pais fizeram graduação de quatro anos tiveram média 0,12 ponto maior que aqueles cujos pais completaram apenas o ensino médio. Já no quesito religião, os que exerciam atividades religiosas tiveram 0,144 ponto a mais na nota que os que não tiveram, segundo a socióloga Jennifer Glanville, da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos.
Mas não é acreditar em Deus que faz a diferença. As razões para o melhor desempenho são outras: os religiosos mantêm contato com adultos que servem de modelo; seus pais tendem a se comunicar mais com os pais de seus amigos; eles desenvolvem amizades com pessoas que têm os mesmos valores morais; e, além disso, costumam participar mais de atividades extraclasse.
“Podemos ir a duas direções com esta pesquisa”, disse Jennifer. “Alguns podem pensar que os pais deveriam levar seus filhos aos templos. Já os pais que não estão interessados em ir à igreja podem pensar em como estruturar o tempo de seus filhos para oferecer os mesmo benefícios sociais que as instituições religiosas oferecem.”
Jennifer e seus colegas David Sikkink e Edwin Hernandez da Universidade de Notre Dame analisaram dados de um estudo norte-americano sobre a saúde do adolescente, realizado desde 1994. Ao todo, alunos de 132 escolas e de 80 comunidades participaram.
Fonte: DN / Notícias Cristãs
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