Por Carlos Lopes
Luanda - A UNITA foi o primeiro partido em Angola a fazer eleições em Congresso para a eleger o seu Presidente, com três candidatos e repetiu a proeza em 2007 de acordo com os seus estatutos. Ao MPLA, a UNITA dá « lições » de democracia interna e é um dos poucos partidos habilitado a garantir aos Angolanos, um regime Democrático num Estado de Direito. O « resto » é “ conversa fiada “ do oficioso do partido da situação!
O acordo de PAZ de Luena, rubricado em Luanda a 4 de Abril de 2002, na sequência do Protocolo de Lusaka, salvaguardou os direitos legítimos da UNITA, enquanto maior partido da oposição e que está a cumprir, fazendo parte do GURN. Quem está em falta é o MPLA, que até a data não deu seguimento a muitos dos compromissos acordados no acordo de PAZ, como é do conhecimento geral.
O Programa eleitoral da UNITA já é conhecido por uma grande parte dos eleitores e dos jornalistas nacionais e estrangeiros, pelo que, não é o oficioso Jornal de Angola, que conseguirá « lançar poeira e confusão » nos eleitores, porque estes sabem, qual é a linha de orientação que o dito jornal segue desde sempre.
Um dos fracassos mais retumbantes do MPLA foi a sua Agenda de Consenso, que ficou com quem a fez, não tendo eco no país e que o eleitor não faz a mínima ideia do que se trata. É uma cartilha futurista sem futuro nenhum!
A História de Angola que vai ser reconstruída e o Sistema Democrático que vai ser implantado no país, porque aquilo que hoje temos é uma «democracia musculada» do partido da situação, devem muito a luta heróica de um Homem, que morreu em combate junto aos seus Homens, recusando a vida fácil e preferindo auscultar as necessidades básicas do povo que vive na Angola profunda, e ainda é lembrado por isso, dentro e fora do partido, como o líder carismático e fundador da UNITA, que contribuiu para a queda do partido único, vergando-o ao multipartidarismo e a lei Fundamental ( que a UNITA irá alterar para melhorar o nosso regime político ) que vigora no país.
Nestas eleições, os eleitores só têm um projecto que lhes garanta no futuro uma vida digna, é o Programa da Mudança! Esta mensagem chave, bate as obras de fachada, as inaugurações de última hora, de um MPLA absolutamente esesperado, a lutar contra o tempo e não conseguindo junto ao eleitorado, convencê-lo que foi e é capaz, de fazer mais e melhor. A ideia de « mudar para melhor » é mais fácil de passar, do que aquela que o partido da situação quer impor aos angolanos, porque é poder, porque tem os meios materiais e financeiros, mas que agora está « gasto e cansado » e só lhe resta arrumar as «chuteiras» e deixar o jogo para aqueles que o querem jogar com transparência, seriedade e em prol do Povo Angolano.
Os setentas jornalistas estrangeiros que pediram o credenciamento junto ao CNE, vão constatar a vontade de mudança que os eleitores vão demonstrar no dia 5 de Setembro, ao votar no 11 – UNITA! Espera-se, que tenham as mesmas condições de trabalho que os jornalistas Nacionais e liberdade de circulação, sem qualquer tipo de pressão ou descriminação.
No vigésimo primeiro dia das eleições em Angola, o eleitorado procura mais informação, sendo mais receptivo, já não tem tanto receio em manifestar-se a favor da mudança, o que está a deixar o partido da situação, «a beira de um ataque de nervos» e frustrado porque não consegue travar o ânimo dos adeptos da Mudança.
Fonte: http://www.angolasempre2.blogspot.com/
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