A escola contou a história da reconstrução de Angola desde a guerra civil, e a luta pela independência do país. O carvalesco Marco Aurélio Ruffinn apresentou 24 alas e cinco carros alegóricos para abrigar 3,8 mil componentes.
A letra do samba-enredo é apresentado a seguir:
"Uma Nova Angola se Abre para o Mundo! Em Nome da Paz, Martinho da Vila Canta a Liberdade"
É nova Angola com mais amor
Seus ideais, de independência e libertação
Chega de guerra e opressão
Buscando o caminho da paz
Um povo que tanto sofreu... renasceu
E brilha o sol da nova era
Reconstruindo a sua história
Rainha Nzinga guerreira
Com seu exemplo, rompeu fronteiras
Entre correntes e lamentos
A Negritude atravessou o mar
Fazendo desse chão seu gueto
O Brasil é negro, e hoje vem sambar
Oi deixa a gira girar... Vamos girar
A proteção "Zambi" nos dá
Vem na ginga d'Angola
E deixa o corpo balançar
Mais tarde o filho volta,
ao lugar que o concebeu
Levando a sabedoria que aprendeu
Axé para quem estendeu a mão
Firmando aliança com nosso irmão
Reconhecendo essa nação
Angola tão cheia de luz
Conquistada por um sonhador
Terra de seus ancestrais
Exalta seu embaixador
É Martinho, é José, Partideiro, Escritor
É da Vila Isabel, que fez Kizomba lá no bairro de Noel
Bate tambor batuqueiro
O Canto do negro ecoou
É tempo de liberdade, e felicidade
Em Tom Maior é negra a cor!
Veja fotos do desfile da Tom Maior
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