Fonseca Bengui
O Conselho de Ministros aprovou ontem a criação de mais seis universidades públicas e o redimensionamento da Universidade Agostinho Neto, no quadro de um programa de reorganização da rede de instituições do ensino superior público.
Foram criadas a Universidade 11 de Novembro, com sede em Cabinda, cobrindo igualmente a província do Zaire, a Universidade José Eduardo dos Santos, com sede no Huambo, com extensão no Bié e Moxico, a Universidade Mandume, com sede na Huíla, cobrindo as províncias do Namibe, Kuando-Kubango e Cunene.
O Governo criou também a Universidade Kimpa Vita, com sede no Uíje e extensão no Kuanza- Norte, a Universidade Lwegi, com sede na Lunda-Norte, estendendo-se a Lunda-Sul e Malanje, e a Universidade Katiavala, com sede em Benguela, cobrindo igualmente o Kwanza-Sul.
Como resultado do seu redimensionamento, a Universidade Agostinho Neto vai manter a sua sede em Luanda, cobrindo também a província do Bengo, perfazendo assim as sete regiões académicas criadas pelo Governo.
De acordo com o comunicado saído da segunda sessão ordinária do Conselho de Ministros, orientada pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos, o redimensionamento e a reorganização da rede do ensino superior tem como finalidade a sua expansão ordenada e a sua adequação aos objectivos estratégicos de desenvolvimento económico, social, tecnológico e comunitário da sua área de inserção, em conformidade com os programas do Governo.
O Conselho de Ministros também o decreto que estabelece as normas gerais reguladoras do Subsistema de Ensino Superior, que não é aplicável às academias militares e para-militares, às instituições de ensino pertencentes às diferentes confissões religiosas e às escolas de formação de quadros dos partidos políticos.
Segundo o Secretário de Estado para o Ensino Superior, Adão do Nascimento, o diploma aprovado resulta da constatação de que “precisamos melhorar substancialmente a regulação, tanto das instituições do ensino superior como bem como o próprio Subsistema de ensino superior”.
Adão do Nascimento explicou que depois da aprovação das regras de base surgirão outros instrumentos reguladores mais específicos sobre os currículos, financiamentos, corpo docente, corpo discente, gestão e vários outros documentos para melhorar a gestão do ensino superior.
http://www.jornaldeangola.com/artigo.php?Seccao=politica
3 comentários:
A fome continua a afectar centenas de famílias na província do Cunene, onde chove com muita intensidade. Os rios estão a transbordar, inundando as lavras e as estradas do interior da província, o que dificulta as trocas comerciais com o campo.
A província está às portas de um novo estado de calamidade. A penúria alimentar estende-se já a quase todos os municípios, mas as populações mais sofridas são de Namacunde, Cuvelai, Cuanhama, Xangongo e Cahama.
Muitas famílias já morreram de fome e outras sobrevivem consumindo raízes ou tubérculos silvestres, alguns deles prejudiciais e que já levaram à morte várias famílias, segundo o bispo local, Dom Fernando Kevano.
A província do Cunene conserva uma das mais importantes bacias hidrográficas de Angola, servida pelo rio Cunene e ainda outros bem conhecidos como o Kuvelai.
São condições excelentes para a prática da agricultura. Mas, ao contrário das Lundas, aqui o diamante é o gado.
Outro caso em que é preciso ensinar o povo a “pescar”, citando Dom Fernando Kevano. Mas, enquanto isso não acontece, é urgente o envolvimento da sociedade, para acudir esta terra e esta gente pede o prelado.
Fonte: Apostolado
Tanta injustiça Dr Cangue...
As entradas na festa de fim de ano da Princesa Isabel dos Santos custaram 800 usd por pessoa!
Diga-me uma coisa, «Governar» quantos significados tem? Eu só conheço um neste país:-CHAMA-SE INDIFERENÇA!
Acorda SENHOR e pune severamente quem tão cruel é!
Loma
O nemo proposto para a Universidade do Huambo flutua entre a patetice e o patético.
Será que não há amor-próprio e vergonha no governo do EME?
Calcinhas e Luanda
Uma forma de chamar alunos e de homenagear antes de morrer... ou como alguém anteriormente escreveu uma via entre a patetice e o patético de quem não sabe como bajular mais esperando como recompensa um alto voo.
Mas apesar de todos os males que padeça JES parece-me que ele não irá querer manter este endeusamento eternamente.
Ou então sou... ingénuo (com i).
Abraços
Eugénio Almeida
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