Em declarações à imprensa, o secretário para a imprensa e cultura da embaixada americana, Gabriel Hons-Oliver, esclareceu que as bolsas são destinadas a candidatos que pretendam frequentar universidades americanas, nomeadamente a William Fulbrigth, de pós-graduação (mestrado), com duração de dois anos, que serão atribuídas preferencialmente a candidatos para os cursos de Análise de Gestão da Política Pública, Ciências Políticas, Desenvolvimento Económico, Direito e Direitos Humanos, Economia, Agricultura, Finanças e Banca, Gestão de Meio Ambiente.
Os cursos estarão igualmente direccionados para candidatos que pre A embaixada dos Estados Unidos da América em Angola abriu, esta semana, em Luanda o concurso público de candidatura a bolsas de estudos para o ano académico 2010/2011, a nível de mestrado e capacitação profissional.
Os cursos estarão igualmente direccionados para candidatos que pretendam fazer o curso de mestrado em Jornalismo/Comunicação Social, Planeamento Regional e Urbano e Saúde Pública.
A segunda bolsa, Humphrey, abrange os mesmos cursos, mas não proporcionam qualquer diploma e são destinados a angolanos que pretendam capacitar-se profissionalmente, durante um ano, num ambiente com todas as condições de trabalho. Anualmente são enviados para os EUA três quadros angolanos. Como requisitos os candidatos devem ser angolanos, licenciados, com domínio da língua inglesa e cinco anos de experiência profissional no ramo que pretendem (só para as bolsas Humphrey), terão preferência aqueles que nunca tenham beneficiado de bolsa no exterior.
Manuel Pinto, um dos quadros formados no âmbito do projecto Fullbrigt, na área de Gestão de Ciências Ambientais, testemunhou a sua disponibilidade em contribuir com o seu saber para o desenvolvimento do sector ambiental no país. “Antes tinha apenas como objectivo aumentar o meu nível académico, mas hoje a visão que tenho é maior”, partilhou com ar de satisfação. “Sinto-me satisfeito por hoje já estar a trabalhar na minha área de formação” afirmou.
Já José Correia, formado no projecto Humphrey na área de Planeamento Regional e Urbano, diz que esta oportunidade, além de lhe garantir a grande experiência profissional americana, proporcionou-lhe uma missão de diplomacia. “Tive a oportunidade de mostrar aos americanos a nossa cultura, e trazer investidores ao país”, explicou, salientando que ganhou amizades que consegue que venham hoje investir em Angola.
Em Angola o programa iniciou-se em 1996 e já beneficiou 29 bolseiros, sendo 24 a nível do mestrado e cinco na formação profissional.
MARIA CAMPOS
Fonte: Novo Jornal, 6 Novembro 2009
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