O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, que defende a eleição indirectas atípicas em que, segundo explicações de figuras de proa do MPLA, significa que cada partido vai apresentar a sua lista de candidatos a deputados e que o cabeça de cada uma das listas será depois submetido a votação na Assembleia Nacional.
Em função dos pronunciamentos do Estadista angolano, Isaías Samakuva convocou a imprensa para afirmar que ficou com a impressão de que o Presidente da República não quer mais eleições presidências no país. “Chegamos a conclusão de que melhor seria se o Presidente renunciasse ao cargo que ocupa”, afirmou, peremptório,o líder da UNITA.
“A optimismo do qual o Presidente da República falou é que mata a nossa democracia”, acrescentou.
Caso o modelo proposto vinque, para o líder da UNITA, o sistema democrático em Angola estará em risco.
Ao mesmo tempo, frisou que o órgão do poder que mais carece de legitimidade em Angola é a Presidência da República.
Para travar o avanço desta tendência, Samakuva pede que os angolanos não se calem e chama a discussão, alertando que o está em causa é o futuro do país.
Pelo rumo dos acontecimentos, o líder do «Galo Negro», lamenta que o processo para a elaboração da futura Constituição do país “não está a ser conduzido seriamente, dando como exemplo o facto de que o Grupo Técnico constituído pela Assembleia Nacional não se reúne há 30 dias, embora membros do MPLA no seio do grupo estejam a fazer declarações que tendem a impor ao país a vontade de uma memória.
Diante do silêncio gerado pela sua afirmação (feita num tom nunca antes registado), Samakuva fez questão de dizer que é este mesmo o seu entendimento, tendo acrescentando que as declarações do Presidente angolano aquando da visita de Jacob Zuma, seu homólogo sul-africano “agitaram as águas”. “Mais uma vez o Chefe de Estado falou aos angolanos apenas na presença de estrangeiros, não falou directamente aos angolanos”, lamentou.
Angolense
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