Tunísia. A divulgação pelo site WikiLeaks de telegramas que revelarm casos de corrupção do governo e imolação de um universitário após a polícia apreender sua banca de frutas espalharam protestos por todo país. Acuado, o presidente Zine El Abidine Ben Ali, há 23 anos no poder, deixou o país em 14 de Janeiro. Atualmente enfrenta os efeitos de uma fulminante AVC (trombose).
Egito. A maior revolta popular inspirada no levante da Tunísia. Provocou a renúncia do Presidente Hosni Mubarak, após 18 dias de intensos protestos que deixaram 300 mortos e mais de 500 mil feridos. Mubarack entregou o poder ao Exército. A população comemorou nas ruas a saída do presidente, após 30 longos anos no cargo.
Sudão. Um joven sudanês de 25 anos de idade que havia ateado fogo ao prórpio corpo em Cartum morreu em decorrência dos ferrimentos. O descontamento generalizado com a economia e a política no norte do Sudão levou aos protestos esporâdicos nas últimas semanas.
Líbia. Os protestos que começaram na cidade de Benghazi se espalharam por várias cidades e ameaçam a ditadura de Muamar Khadafi, coronel que está no poder desde 1969.(isso mesmo, 1969). Em discurso transmitido pela TV ele prometeu lutar até a útima goat de sangue e ameçou aos manifestantes. A vilenta repressão já provocou a morte de milhares de mortos, o que já foi considerado como crimes de guerras.
Argélia. O governo anunciou o fim do estado de emergência em vigor há 19 anos em resposta aos protestos. Outras medidas, como corte de de preços de alimentos foram adotadas para conter os manifestantes. O presidente Abdelaziz Bouteflika foi eleito pela primeira vez em 1999, numa eleição considerada fraudulenta. Ele foi reeleito em 2004 e venceu o terceiro pleito em 2009 após a emenda constitucional para remover os limites de reeleição. Seu governo enfrenta críticas por desemprego, défict de suprimento de água e energia e corrupção.
Marrocos. O país já registrou protestos em Marrabech, Fez, Tânger e Rabat. Os manifestantes pedem reformas, o fim da corrupção e que o Rei Mohammed ceda parte de seus poderes. O país tem uma economi bem sucedida, um parlamento eleito e uma monarquia reformista. O Rei Mohammed é membro de uma dinastia Alaouite, que governa Marrocos há cerva de 350 anos.
Mauritânia. O mauritano Yacoub Ould Dahould ateou fogo ao próprio corpo em um protesto anti-governamental em 17 de Janeiro por estar "infeliz com a situação política no país e furioso com o governo.
Iêmen. Os manifestantes mantêm protestos contra o presidente Ali Abdallah Saleh, no poder há 32 anos. Em resposta, Saleh anunciou que não disputará outra eleição e a formação de um governo de "unidade nacional". Há protestos também a favor do governo. O iêmem é um dos países mais pobres do mundo árabe.
Omã. O país vive duas manifestações com cerca de 300 pessoas no centro de Mascate para pedir aumento salarial e reformas políticas. Apesar dos protestos, os manifestantes juraram lealdade ao sultão Qabus bin Said al-Said que governa o país desde 1970 e é benquisto pelas mudanças e modernizações que fez no país. Omã é uma Monarquia com o gabinete sendo apontado pelo sultão, que é também chefe de governo.
Iraque. Protestos em Wassit e Kut exigiam melhores serviços básicos entraram em confronto com a polícia e atearam fogo a prédios públicos. Ao contrário de revoltas em outros países do Oriente Médio, os Manifestantes iraquianos não têm exigido a destituição do governo, que foi eleito nas urnas e tomou posse há menos de 9 meses. Mas muitos deles fazem críticas ao primeiro-ministro Nuri al Maliki.
Jordânia. O Rei Abdullah deu posse no último dia 9 ao novo governo do país, comandado por um ex-general que prometeu ampliar as liberdades individuais em resposta aos protestos populares inspirados pela revolta da Tunísia e Egito. A Jordânia é uma monarquia constitucional, com o primeiro-Ministro sendo apontado pelo rei e eleições para Assembléia dos Deputados. O Rei Abdullah governa o pais desde 1999.
Globo.com
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