AlTAS PATENTES militares questionaram o método de eleição proposto no projecto C de Constituição deixando embaraçado o presidente da Comissão Constitucional que orientou quarta-feira a discussão das várias matrizes entre as chefias das FAA.
Segundo alguns, se o Presidente é que indica o vice, sem qualquer condição, deve concorrer sozinho às eleições presidenciais.
De outro modo, argumentaram, a escolha do vice-presidente, substituto legal do Chefe de Estado, pode recair num familiar ou amigo sem que o partido, que sustenta a candidatura, se possa pronunciar.
As preocupações ligadas ao conceito de segurança nacional também foram levantadas e segundo Bornito de Sousa acolhidas para prováveis adendas ou alterações aos três projectos de constituição. O também deputado do MPLA considerou “muito aberto” este processo de consultas públicas para o enriquecimento da futura Constituição, que deverá estar concluída até ao primeiro trimestre de 2010.
O palestrante realçou o papel activo que os quadros e efectivos das FAA poderão desenvolver no estudo e divulgação das propostas. O acto foi moderado pelos viceministros da Defesa, Gaspar Rufino, Agostinho Nelumba e Cândido Van-Dúnem; o chefe adjunto do Estado Maior General, Geraldo Nunda, e o inspector-geral das FAA, Sapilinha “Sambalanga”. V.R.
Fone: Novo Jornal 4 de dezembro de 2009
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