Segundo o autor, o povo do leste de Angola, que ocupa essencialmente as províncias da Lunda Sul, Lunda Norte e Moxico, não é tribalista quando reivindica melhorias das condições de vida da população daquelas províncias, do governo dirigido pelo MPLA, que ainda segue as orientações de sistema socialista, do centralismo democrático. Ele classifica de míopes pessoas que não sabem distinguir o ato de tribalismo do reivindicatório de direitos negados sistematicamente pelo MPLA.
Por exemplo, Kashuna André não consegue entender por que (as Lundas) a quarta maior região produtora de diamante do mundo, não possui, até hoje, nenhum plano de desenvolvimento, o sistema de saúde não funciona, aliás nem existe bem como não existe, praticamente, a educação e saneamento básico!.
O povo Quioco, como também é conhecido, espalhado também em três países (Angola, Congo e Zâmbia), que considera a escultura uma atividade muito importante, como bônus do diamante, alguns cidadão são fuzilados, humilhados e vêm os seus direitos de ir e vir cerceados, além de presenciar a destruição do sistema ecológico, tudo em nome da mineração. A tristeza pelo descaso só pode ser comparada àquela que os cristãos sentiriam se Jerusalém fosse destruída ou então aos mulçumanos se Meca fosse destruída!
Em relação aos governadores que passaram por aquela região, ele chama atenção ao fato de possuírem em comum as seguintes habilidades: destruição da estrutura que encontram, além de não fazerem “nada” pela região. Eles apenas - continua - defendem os interesses daqueles que Bob Geldof chamou de “criminosos”. Como resultado, embora ser região rica, no entanto o povo é pobre e a região está desprovida de infra-estrutura básica.
Para terminar, ele defende a federalização de Angola, como forma de conter a ganância de pessoas que usam o poder para saquear as riquezas daquela região do país. Serviços noticiosos corroboram essa informação quando noticiaram, recentemente, de que "havia governantes angolanos, (que chegaram pobres no poder) que tinham mais dinheiro que os bancos” - Correio da Manhã .
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