O Brasil deu um grande passo para implantar políticas de inclusão racial. No dia 9 de janeiro de 2003 foi promulgada a lei 10.639 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, que inclui no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática "História e cultura afro-brasileira".
A população afro-descendente, por muito tempo, lutou pela inclusão de disciplinas que contasse a verdadeira história da população negra. É inegável o grande contributo social, político, econômico e literário que deu para o Brasil. Muitos dos créditos desses feitos, entretanto, não lhes são atribuídos. O colonizador, que se apoderou de bens materais produzidos pelos escravos, procurou de todas as formas desfigurar a personalidade moral e aptidões intelectuais dos negros.
Isso permaneceu por muito tempo tempo. Até bem pouco tempo, quando se analisava os livros didáticos, o negro aparecia, em destaque, quando o tema é escravidão. Isso produziu ao longo dos anos uma auto-imagem negativa e um processo constante de desvalorização.
Hoje, a realidade não é tão generosa; mais de 50% da população negra brasileira sobrevive de uma baixa renda, e menos de 4% consegue chegar às universidades
Mesmo decorridos mais de 100 anos desde que se aboliu oficialmente a escravatura no Brasil, os índices sociais são desfavoráveis aos negros porque, segundo especialistas, o país, ao longo de sua história, estabeleceu um modelo de desenvolvimento excludente, impedindo que muitos negros tivessem acesso à escola ou nela permanecessem.
No entanto, a situação do negros, no seu continente, não era tão deplorával assim. Quando se consulta a história, observa-se que na África já se tinha atingido nível de aperfeiçoamento muito alto, em muitos domínios como: agricultura, astronomia, metalurgia etc.
A grande contribuição dessa lei é o redimensionamento de ações voltadas à superação das desigualdades entre negros e brancos. Acredita-se que esta medida garantirá vagas para os negros nos bancos escolares, principalmente a valorizar a sua história e cultura, a busca de reparação de danos e recuperação do orgulho de ser negro. As escolas ainda andam se debatendo para a implantação dessa lei.
Agora, pior que esse dabate todo é quando encontramos um africano que não conhece a história e costumes do negro brasileiro, como conhece telenovelas, futebol e música. Aliás, a prática mostra que o negro africano encontra dificuldades em se relacionar com negros brasileiros. Assim, é muito provável que essa lei venha a ser também estendida para o continente africano.
Veja o vídeo: "Escravidão negra no Brasil!
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