sexta-feira, 1 de março de 2013

Brasileiros «engravidam» angolanas

Tem cada vez mais adeptos entre nós Bebés-proveta  "Made in Brazil"

 Semanário angolense (SA) na sua edição 499 abordou a questão da infertilidade em Angola.

Segundo o SA, a infertilidade é um problema bicudo para bom número de angolanos, se calhar, mais do que se pensa. Não existem em Angola dados estatísticos que nos possam revelar um quadro, o mais fiel possível da realidade, no que diz respeito a esse problema de infertilidade que muitos casais enfrentam.

No entanto, especialistas estimam que a infertilidade afeta cerca de trinta por cento de casais angolanos.

Segundo SA “colocar-se no lugar de uma mulher ou de um homem que persegue o sonho de ser mãe ou pai, certamente, deve ser um exercício inimaginável para uma pessoa que já tenha um filho. As pessoas que padecem de infertilidade muitas vezes são assoladas por sentimentos de raiva ou de vergonha, evitando o assunto e erguendo um túmulo em volta dele.”

Depois de promessas de “curas milagrosas” prometidas por certas confissões religiosas e até quimbandas, os angolanos estão descobrindo o recurso à biotecnologia para a concretização do sonho da maternidade.

Os  casais angolanos têm preferido o Brasil. Por exempo, o Dr. Joji Ueno, ginecologista e responsável pelo Sector de Histeroscopia Ambulatorial do Hospital Sírio Libanês em São Paulo, atendeu entre vinte a trinta pacientes angolanas nos últimos anos.

O Centro de Endoscopia Pélvica e Reprodução Humana do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo atendeu nos últimos quatro anos umas trinta angolanas, tendo 50 por cento delas feito o tratamento.

Ainda, mais de 200 casais angolano estão cadastrados a partir de um atendimento anual  que chega a ultrapassar 300 casos no Sector de Reprodução Humana do Hospital Pérola Byington, também em São Paulo. Em 10 anos de trabalho com as angolanas pelo menos 100 bebés angolanos nasceram nesse Centro.

Os custos estão em torno de USD 10.000,00 (dez mil dólares americanos).
Mais sobre essa matéria SA, edição 499, ano VII, 26 de Janeiro de 2013



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