A descoberta é do gigantesco projecto multinacional de investigação “A rota dos escravos”, em curso de execução sob o patrocínio da UNESCO.
O vice-presidente do projecto é o historiador angolano Simão Sindouila, que divulgou a informação através de num comunicado recebido hoje por Apostolado.
A informação baseia-se na descoberta feita pelo investigador brasileiro, Araújo, contando uma das constatações que o surpreendeu durante as numerosas missões de pesquisa no Caribe.
«No Haiti, constatei que o juramento de Bois Caïman, que disparou a revolução negra, foi redigido em língua Kicongo ou variante», sustentou o investigador brasileiro.
Demais surpresas de mesma índole foram em Cuba, Trinidad e Suriname.
«Em Trinidad e em Suriname, ouvi também o "papimiento", que é a língua crioula deles, que é uma mistura do holandês com o português e línguas congo-angolanas», testemunhou o mesmo cientista.
A revolução negra no Haiti começou em 1791, liderada por Toussaint L’Ouverture, capturado em 1802 pelas tropas coloniais e desterrado em França.
Toussaint morre em França, mas o Haiti conquista a independência em 1 de Janeiro de 1804, sob a liderança do seu sucessor, Jean-Jacques Dessaline, um ex-escravo.
Fonte: Apostolado
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