Luanda - O Novo Jornal apurou que dentro do MPLA há quem defenda a realização de novas “eleições gerais” caso as indirectas avancem mesmo, mas só depois de acertado o texto final da Constituição. Seria a forma de garantir que o povo não sairia “enganado”, já que até agora a idéia era realizar as legislativas em 2008 e as presidenciais em 2009.
A fonte apurou que a eleição presidencial poderá ser por via indirecta, mas deverá ser precedida por uma nova eleição geral que acabe com alguns equívocos.
O motivo é simples: Quando, em Setembro de 2008, os eleitores votaram nas legislativas, em nenhum momento lhes foi dito que, na prática, estavam também a delegar nos futuros deputados a escolha do novo PR, como acontecerá caso as indirectas passem. Com o pormenor de, nessa altura, o próprio José Eduardo dos Santos ter já criado a expectativa das presidenciais ocorrerem este ano, 2009 (um cenário cada vez mais distante), através do escrutínio popular.
Com isto, várias correntes do MPLA assumem que, ao desvirtuar a eleição de 2008, alterando as regras do jogo a meio do campeonato, o presidente eleito por via indirecta correria o risco de perder a legitimidade perante a sociedade angolana, que não tinha como não se sentir enganada e joguete de um processo não claro e previamente delineado pelo Presidente da República.
Fonte: NJ /Club-k
2 comentários:
no hablo portogues, un poco de espanol.
Soy francesca y escribo de Roma - Italy. Fue de visita a una amiga en Luanda hace algunos anos y me encantò. Lastima que no pude visitar Angola porque el pais es seguramente uno de lo mas lindo de Africa.Y como la mayiorya de los paises africanos tienes tantos problemas.
un saludo desde italia
Seja sempre bem vindo neste blog. Eu tambem nao falo italiano, mas nos entendemos muito bem. Sucessos
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