domingo, 3 de março de 2013

Luanda: Quasi-escuridão!

Quasi-escuridão!
Crise energética se faz sentir em Luanda
(SA: Em foco)

Potencialmente rico em recursos hídricos, com enormes massas de água a correrem soltas pelo país inteiro, Angola é, paradoxalmente, um país pobre em matéria de energia eléctrica; uma crise energética que se faz sentir com maior incidência em Luanda, a nossa mega metrópole, na qual vivem milhões de almas quase que mergulhadas numa enorme escuridão.

É durante as noites que a falta de luz «mexe» mais com a vida dos citadinos, não só em suas casas, como também nas ruas da cidade capital, com toda a carga negativa que isso acarreta para a segurança pública e circulação rodoviária.

É consabido que a ausência de iluminação pública, sobretudo nas vias rápidas de circulação rodoviária, tem concorrido para o incremento da criminalidade, da sinistralidade nas estradas, com incidência nos atropelamentos e colisões entre veículos e entre estes e os obstáculos fixos. Se, por um lado, temos vindo a assistir aos esforços do Executivo para melhorar a circulação rodoviária, com a construção de mais e modernas vias rápidas, por outro, fica-se com a sensação de existe uma falta de complementaridade de investimentos no domínio energético, que possa conferir dignidade e qualidade às obras públicas já executadas.

O paradoxo é de tal sorte que há mesmo quem se questione se faz sentido «torrarem-se» milhões de dólares com a construção ou ampliação de barragens hidroeléctricas, de novas e modernas estradas, quando, em contrapartida, se observar que as vias de circulação continuam mergulhadas na quasi-escuridão.

As razões para a falta de energia eléctrica e dos «apagões», quando ela existe, são várias, sendo algumas delas perfeitamente justificáveis. Mas, verdade seja dita, há cada vez mais sinais de que a questão da iluminação pública tem estado a piorar, sobretudo, nas principais vias rápidas, outrora cobertas por geradores, mas que, aos poucos, foram desaparecendo, sem deixar rastos.Consta mesmo que muitos deles foram roubados pela calada da noite. Sendo Angola um país dotado de grandes potencialidades hídricas, o uso massivo de geradores suscita sempre comentários negativos, já que as fontes térmicas de energia são mais caras e prejudiciais ao meio ambiente.

A energia térmica, não obstante todas as consequências negativas que a sua produção e consumo acarreta, é sempre melhor do que a escuridão originada pela falta de energias «limpas», já que a ausência de luz «estimula» a baixa qualidade de vida, a ausência da segurança colectiva, o aumento do número de crimes, acidentes e, consequentemente, de perdas humanas nas estradas.

Enquanto se aguarda pelas promessas feitas em relação à produção de uma maior quantidade de energia, com a construção de novas barragens ou ampliação das já existentes, assim como pelo melhoramento das redes de distribuição, deve-se contar com aquilo que existe, com o que se tem à mão.

À falta de soluções que satisfaçam de momento as inúmeras necessidades da população, há que repensar seriamente na recolocação dos geradores nas principais artérias da cidade, sobretudo nas vias rápidas de, dotando-os de mecanismos de segurança que impeçam que os eles sejam facilmente roubados.

Fonte: SA  EDIÇÃO 504 ANO VII sábado, 02 de março de 2013.

2 comentários:

  1. Falta de luz é o que sofre Carmen Mateus, residente em Angola.
    A autora é plagiadora. Pesquisa pelo nome de seu blog e aparece no topo das pesquisas plágio.
    Já foi notificada e teve seu blog desativado, mas fez outro.
    Empreendedores devem tomar cuidado com plagiadores que vendem obras que não pertencem a si. São capazes de subestimar a lei. Por um pouco de luz...roubada.
    pesquisa no google: Carmen Mateus + senydus + contraplágio.
    Depois, só por curiosidade também , pesquisa sentydus. verá o plágio no topo da lista.

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  2. http://gilgilgilgil744.wix.com/contraplagio

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