quinta-feira, 14 de junho de 2012

PR faz oportunismo grosseiro da data das eleições



É Fraude eleitoral e oportunismo grosseiro por parte do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, ao marcar 31 de Agosto como data das eleições gerais, três dias depois do seu aniversário (28 de Agosto)”. Essa é opinião do Presidente da Convergência Ampla de Salvação de Angola-Coligação Eleitoral (CASA-CE).

Numa matéria publicada no Semanário “Angolense” de 08 de Junho de 2012 Abel Chivukuvuku (AC), opõe-se a esta data, porque, segundo ele, "normalmente nessas ocasiões (das festividades do aniversário do PR) a comunicação social (TPA, RNA, JA e ANGOP) passa exclusivamente as celebrações do aniversário, que se prolongam até Setembro". E o aniversário do presente ano promete ser o maior de todos porque o PR completará 70 anos de idade, o que levará à exposição excessiva de um candidato às vésperas de eleições.

O arquiteto do mais novo partido entende que teria sido patrioticamente e mais aceitável que as eleições fossem convocadas para dia 05 de Setembro, como foram as de 2008”. E vai longe: Se a CASA tivesse sido consultada teria se oposto a esta data, e permitir que as eleições fossem num ambiente de serenidade e não de festividade e de aproveitamento grosseiro por parte de um dos prováveis candidatos”.

Sobre a destituição de Suzana Inglês da Presidência da CNE Presidente da República, AC afirma o Presidente "mandou abortar o seu plano de imposição, face a pressão de alguns partidos da oposição, da sociedade civil e da comunidade internacional". E como prova disso ele evoca o fato de “no mesmo dia da decisão judicial, o bureau político do MPLA, minutos depois já tinha preparado um comunicado, sobre o conteúdo do acordão, o que é muito estranho, mas demonstrativo da cumplicidade”.

Chivukuvuku, lamenta ainda a "excessiva interferência do presidente da República no poder judicial, num período pré – eleitoral, principalmente quando decidiu, através da ordem do Comandante – em – chefe n.º 3/12, promover ao grau militar de general, o Presidente do Tribunal Supremo, Cristiano Augusto André".

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