sábado, 28 de janeiro de 2012

Os que ditaram a morte de Jonas Savimbi

Ao ler as conclusões do "Memórias de um Guerrilheiro" de Alcides Sakala, ele escreveu o seguinte trecho "Não tivesse sido a traição de alguns dos seus homens de confiança, que forjou e formou desde a fundação da UNITA em Muanguai, em 1966, Jonas Savimbi nunca teria sido morto pelos soldados das Forças Armadas Angolanas". (p. 449).

Essa conclusão sugere que a morte de Jonas Savimbi só foi possivel graças à colaboração de pessoas próximas a ele.

O Semanário Factual (ano 5, n.193 28/01 - 04/02/2012, p. 4) reforça essa afirmação no artigo intitulado " Família de Savimbi garante Oito Generais da UNITA ditaram morte do líder".

Segundo o Semanário a família do falecido líder já tem, alegadamente, em mãos um dossier que denuncia generais (do Galo Negro), inclusive parentes, que jogaram papel preponderante na morte dele, há dez anos. "Hoje, só se fala das Forças Armadas Angolanas, mas há generais influentes da UNITA que ditaram a morte de Jonas Savimbi". O jornal não avança com os nomes.

A família aproveitou a oportunidade para afirmar que Jonas Savimbi não deixou dinheiro em conta própria, salientando que muitos dos familiares enfrentam grandes dificuldades financeiras sem precedentes.

Por outro lado, a família solicita ao governo angolano que autorize transladar os restos mortais do malogrado enterrado no Luena, para sua cidade natal, Munhango, província do Bié.

Vale lembrar que Jonas Savimbi foi morto no dia 22 de Fevereiro de 2002 na localidade de Lucusse, província do Moxico, depois de semanas de perseguição.



QUEM DITOU A MORTE DE JONAS SAVIMBI, segundo General Abilio Kamalata Numa

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