quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

A Comissão nacional eleitoral recomendou a dissolução da coligação vencedora devido à fraude


Os oposicionista do governo de Tailândia (Aliança do povo para a Democracia - APD) que desde a última terça-feira (dia 25) de novembro ocupavam o principal aeroporto do país, um dos mais movimentados da Ásia, e o aeroporto doméstico de Bancoc que pediam a renúncia dos membros do governo começaram sua retirada dessas instalações. Os protestos prejudicaram mais 350 mil turistas que foram impedidos a deixar o país.

A APD decidiu encerrar a ocupação dos aeroportos após a Justiça (tailandesa) ter afastado o premiê Somchai Wongsawat ao declará-lo culpado de fraude eleitoral e dissolvido partidos de sua coalizão. Wongsawat é acusado pela oposição de ser um fantoche do primeiro-ministro deposto Thaksin Shinawatra (seu cunhado, tudo entre família).

"O tribunal tomou esta decisão para criar um exemplo político e um modelo. Estes partidos políticos minaram o sistema democrático da Tailândia", declarou o presidente do tribunal, Chat Chalavorn.

A decisão está ligada à investigação aberta sobre o Partido do Poder do Povo (PPP) pelas irregularidades cometidas por vários de seus políticos nas eleições de dezembro de 2007.

Em setembro, a Comissão Nacional Eleitoral (CNE), que zela pelas leis e não se ajoelha para pedir bençãos ao executivo, declarou o partido governante culpado de (só) comprar votos durante o último pleito, e recomendou ao Tribunal Constitucional que ordenasse sua dissolução.

Vale aqui destacar que a paralisação de Suvarnabhumi, além do prejuízo ao turismo e às exportações e importações, principais motores da economia, representa perdas diárias de 53 milhões de bahts (US$ 1,5 milhão) apenas em pedágios por aterrissagens e decolagens.

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