terça-feira, 30 de setembro de 2008

O Presidente Lula sanciona o acordo de unificação da Língua portuguesa

O presidente brasileiro Lula da Silva assinou (29/09/08) na sede da Academia Brasileira de Letras (ABL), no Rio de Janeiro, o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

O português é o único idioma ocidental a adotar duas grafias oficiais, o que cria dificuldades de tradução de documentos e aceitá-la como língua oficial em organismos internacionais, como reconheceu o ministro brasileiro da Educação, Fernando Haddad.

A reforma é pequena, atinge apenas 0,5% das palavras no Brasil e 1,5% em Portugal. No livro "A Nova Ortografia da Língua Portuguesa" são apontadas mais ou menos quarenta (40) alterações que terão que ser adicionadas ou à ortografia brasileira ou à portuguesa.

Por exemplo, as novas normas ortográficas farão com que os portugueses deixem de escrever "húmido" para escrever "úmido". Também desaparecem da língua escrita, em Portugal, o "c" e o "p" nas palavras onde ele não é pronunciado, como nas palavras "acção", "acto", "adopção", "baptismo", "óptimo" e "Egipto".

Mas também os brasileiros terão que se acostumar com algumas mudanças que, a priori, parecem estranhas. As paroxítonas terminadas em "o" duplo, por exemplo, não terão mais acento circunflexo. Ao invés de "abençôo", "enjôo" ou "vôo", os brasileiros terão que escrever "abençoo", "enjoo" e "voo".

O Acordo Ortográfico, que prevê entre outras coisas, um alfabeto de 26 letras, foi aprovado em Dezembro de 1990 pelos então, setes países da CPLP (Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe). Timor-Leste só aderiu à organização em 2004, depois da independência.

O acordo, que visa a unificar o registro escrito nos oito países que falam português, prevê 20 bases de mudança na língua. Entre elas, o fim do trema, a supressão de consoantes mudas e a inclusão das letras W, K e Y no alfabeto. As novas regras entram em vigor a partir de 2009, em documentos oficiais e nos livros didáticos brasileiros em um ano e a expectativa é que todos os livros já estejam adotando as mudanças.


De acordo com o acordo de unificação da língua portuguesa, terceira língua ocidental mais falada, depois do inglês e espanhol, é correta a seguinte frase: "A frequência com que eles leem no voo é heroica!".

Assim, a unificação deve causar impacto no mercado editorial, obrigando investimentos pesados na revisão e alteração de obras, além de redimensionar o mercado externo.

Entretanto, as novas normas não têm unanimidade. Um os mais descontentes com o acordo, o escritor Carlos Heitor Cony desabafou. “- Sou contra. Acho que a língua é feita pelo povo e não adianta o governo querer disciplinar. Para mim, é completamente inútil” - afirmou Cony. - Se mandarem, vou obedecer ao acordo, mas contra a vontade. Acho ainda que Portugal, a metrópole, não vai se submeter a certas coisas.

A língua portuguesa é falada por cerca de 220 milhões de pessoas no mundo (assistir ao vídeo).





















Referências: Clipping, comunique-se, Canal do educador


sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Empreiteiro africano, europeu e asiático


Esta é velha. É velha mas é boa, é boa mas é velha.

O Governador Provincial queria construir uma ponte e para esse efeito foi aberto um concurso público onde concorreram três Empreiteiros: um chinês, um português e um angolano.

Proposta do Chinês; 3 milhões de dólares.

1 Milhão pela mão de obra;
1 Milhão pelo material;
1 Milhão para lucro.

Proposta do Português: 6 milhões de dólares.
2 Milhões pela mão de obra;
2 Milhões pelo material;
2 Milhões para lucro.

Proposta do angolano: 9 milhões de dólares.
'Nove Milhões ?'
Admirou-se o Governador Provincial? É demais !
Por que tanto?

Respondeu o empreiteiro angolano: 'simples':

3 Milhões para mim;
3 Milhões para si, governador;
3 Milhões para o chinês fazer a obra ...

Ok, está muito acima dos 29,99%....negócio fechado!. disse o GOVERNADOR.

Angola ocupa a posição de número 158, na edicão 2008, com 1,9 pontos, do Índice global da corrupção

Fonte: circula pela internet

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Mais uma premiação ao blog Hukalilile













O Blog Hukalilile recebeu ontem, 24 de setembro de 2008, do blog Mom of life, da Indonésia, o prêmio "Butterfly Award: for the coolest blog I ever know". Os nossos leitores são os que fazem este blog ser legal. Agradeço pela premiação.

I got the butterfly award from Mom of life. Thanks a lot ...

As regras para aceitar esta premiação:
1) Colocar este Logo no seu blog
2) Adicionar o link do blog de quem olhe ofereceu o prêmio.
3) Indicar pelo menos 7 outros blogs.
4) Adicionar o link destes 7 blogs que acabou de premiar no seu blog.
5) Comunicar aos premiados.

Outorgo essa premiação aos seguintes blogs:

Eu selecionei estes sete blogs por pautarem pelo "compromisso e coerência ".

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Sumbe é Andorinhas ou Agro-Kilamba

Sumbe: Paraíso ou inferno?

Assinado por Sandra Ugrin
sandraugrin@opatifundio.com

Um paraíso natural escondido entre as mazelas africanas. Assim é o Sumbe, cidade litorânea da Província de Kwanza Sul

Entre crianças e jovens, o trabalho infantil prevalece em Sumbe

ANGOLA - As águas azuis do mar aliadas ao calçadão bem cuidado por si só já seriam suficiente para fazer do Sumbi um “Guaruja” [cidade praiana brasileira] angolano. Mas além disso no sumbe ainda existem inúmeras atrações naturais inexploradas.

O potencial turístico da região é enorme: existem rios com corredeiras para os apaixonados por rafting, canyons, cachoeiras, fontes de águas quentes e muitos vales verdes para a prática de trekking ou simplesmente para sentar e ficar apreciando o pôr-do-sol.Os ventos que sopram na praia também são fonte de inspiração para os amantes da vela, asa delta e kite surfing.

Qualquer operadora de ecoturismo ficaria encantada com o lugar. Mas o que acontece no Sumbi é o oposto. O lugar está abandonado, os morros cheios de casebres e as famílias amontoando-se nas estradas à espera que alguém pare para comprar produtos alimentícios como bananas, milho, tomate e peixe.

Eu não sei exatamente como aquelas famílias sobrevivem uma vez que não existem indústrias, plantações, comércio e muito menos turismo na região. O mais chocante pra mim e ver a quantidade de terra improdutiva ao longo de todo o trajeto. São quilômetros e quilômetros de terras abandonadas. Provavelmente seus donos estão à espera de que a especulação imobiliária avance para o interior e eles possam lucrar com a venda.

Enquanto esse dia não chega, a grande massa da população permanece sem água, sem luz, sem educação, sem saúde e sem emprego. As estradas continuam imensas, cheias de crianças perdendo a infância à beira da estrada em busca de alguma alma benevolente que pare para comprar seus produtos.

Mas a verdade seja dita, apesar de todo o sofrimento, elas ainda mantém aquele enorme sorriso angolano!

Sandra Ugrin é brasileira e trabalha em Luanda na área de marketing com inteligência de mercado. Para saber desta e de outras histórias, acesse o blog Meninas de Angola


Fonte: O Patifúndio

Odebrecht é “expulsa” do Equador


O governo equatoriano ordenou para que o Estado assuma os bens da construtora brasileira Odebrecht. A empresa, que também opera em Angola desde 1984, contratada inicialmente para construir a hidroeléctrica de Kapanda e hoje opera nas áreas de engenharia, mineração e petróleo, é acusada pelo governo equatoriano de ter cometido falhas na construção de uma usina hidrelétrica.

O governo exigia que a empresa assumisse o pagamento das indenizações pela paralisação da hidrelétrica de San Francisco, de 230 megawatts de potência, além da devolução de um prêmio dado à empresa pela entrega antecipada do projeto.

Segundo Correa, a Odebrecht, que tem um longo histórico de construções no país, é investigada no Equador por corrupção. o Presidente equatoriano, Rafael Correa, chegou a acusá-la de corromper funcionários equatorianos. Ele declarou que algumas obras eram concluídas com "um terço de capacidade e o triplo de custo."

San Francisco é a primeira usina no mundo totalmente subterrânea, programada para responder por 12% da energia hidrelétrica do país. Está localizada ao lado do vulcão Tungurahua, a 220 km de Quito, e usa águas do Rio Pastaza. Segunda maior hidrelétrica do país, a usina custou mais de US$ 338 milhões e somente os reparos estão orçados em aproximadamente US$ 12 milhões, segundo o Conselho Nacional de Eletricidade do Equador (Conelec).

Dois diretores da Odebrecht já deixaram o Equador e outros dois estão abrigados na embaixada.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Saiu a lista de 2008 dos países corruptos

O índice global de corrupção que analisa os níveis do fenômeno em 180 países foi divulgado hoje pela Transparência Internacional. Segundo essa lista, os países menos corruptos estão nas primeiras posições. Angola está bem colocada nessa lista. Bem no fundo da tabela, dividindo a posição com a Venezuela, de Chavez, Azerbaijan, Burundi, República do Congo, Gambia, Guiné-Bissau, Serra Leoa na posição de número 158. Vale recordar que o Paraguay ocupa a posição de número 138 . A Somália segura a lanterna. O países onde a corrupção, praticamente, não existe são: Dinamarca, Nova Zelândia e Suécia.

Entre os países lusófonos Portugal, melhor colocado, ocupa a posição de número 32 com 6,1 pontos; Cabo Verde ocupa a posição 47 (5,1); O Brasil aparece posição 80 com 3,5 pontos. São Tomé e Príncipe, posição 121 (2,7); Moçambique, posição126 (2,6); Timor Leste ocupa a posição 147 (2,2); na posição 158 estão a Guiné Bissau 158 (1,9) e Angola (1,9). Veja a Lista Completa

Moderno método para pedir emprego


Danças com chacais

Artigo assinado por Mário Cresco

Ver um antigo alto quadro da UNITA na tribuna presidencial do mais importante comício do MPLA seria um fait-divers se não denotasse que a metodologia estalinista continua viva no maior produtor de petróleo de África que quer agora ser visto como uma democracia ocidental.

Tenho relatos do episódio de três fontes independentes. Um ponto é crucial. Fátima Roque foi ao comício do MPLA porque quis. O significado da atitude só ela o pode dizer. A mim apenas confirmou que tinha ido.

Surpreendeu-me cortando abruptamente a comunicação. Mas, entre a ida ao comício e a imagem de TV da mulher que em tempos foi o braço-direito de Savimbi para assuntos económicos e financeiros com um boné e cachecol do MPLA, há um mundo de minas e armadilhas políticas que mostram que os ensinamentos da Stazy da Alemanha Democrática à Disa angolana continuam tão presentes hoje como antes da queda do muro de Berlim.

A cronologia da emboscada mediática é esta: Fátima Roque pediu a um intermediário seu conhecido para ir ao último comício da campanha do MPLA. O pedido chegou aos serviços da presidência e foi encaminhado para Aldemiro da Conceição, do Gabinete de Acção Psicológica, um dos principais assessores de José Eduardo dos Santos. Em 1992, foi ele um dos algozes de Fátima Roque nos brutais interrogatórios a que a sujeitaram enquanto o resto da liderança da UNITA em Luanda era chacinada. Surpreendentemente, quem contacta Fátima Roque, oferecendo-lhe transporte e um lugar no comício, é o próprio Aldemiro da Conceição. Surpreendentemente, Fátima Roque aceita, vendo nesta oferta, como disse ao "Diário de Notícias", manifestações de uma reconciliação e sugerindo que recebe a cortesia do Governo como uma espécie de acto de contrição do MPLA. A partir daqui começou a ser planeada a operação de propaganda do Gabinete de Acção Psicológica, numa tradição de eficácia que remonta ao apagamento das fotografias de Trotsky por Estaline. Um jeep da Presidência aparece à hora marcada no Hotel Trópico. No trajecto, a viatura da VIP ex-UNITA ultrapassa a comitiva presidencial. Chega ao comício do Quicolo à frente do séquito de José Eduardo dos Santos. Um general das FA recebe-a levando-a rapidamente para a tribuna. Logo que se senta no palanque, um jovem arrumador coloca-lhe um cachecol com as cores do MPLA e o tradicional boné vermelho e amarelo de onde sobressai a estrela de cinco pontas que já foi vermelha em meio mundo e que agora é amarela em Luanda.

Houve várias mas delicadas tentativas de Fátima Roque para retirar o boné. Houve insistências delicadas do jovem militante que lho recolocou na cabeça. Durante este período, máquinas fotográficas disparavam incessantemente e câmaras de TV rolavam. O que se viu no exterior foram cerca de quatro segundos de Fátima Roque na tribuna do MPLA equipada com toda a simbologia militante que chega para definir mediaticamente a importantíssima capitulação de mais um alto quadro do galo negro ao unanimismo da catana e roda dentada do partido do trabalho.

A catanada final veio agora, com os resultados esmagadores daquilo que o MPLA chamou as "melhores eleições que África já viu".

É pena que tenham sido só isso. O que muita gente já sofreu e sofre em Angola justificava muito mais do que as melhores eleições de África.

Fonte:
Jornal de Notícias

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

O Presidente da República renuncia!

O Presidente renunciou, neste domingo (21/09/08) a presidência da República. (Calma, prezado leitor!. Para que o nosso leitor não fique triste ou feliz, é bom que se explique melhor: trata-se do presidente da África do Sul).

Mbeki renunciou no domingo. A decisão foi tomada depois que um juiz suspendeu as acusações de corrupção contra Zuma, sugerindo que Mbeki teria interferido politicamente para levar ao início do processo. Entretanto, Mbeki negou as acusações e disse, neste domingo, nunca ter feito qualquer esforço para interferir no processo judicial.

Em um pronunciamento transmitido pela televisão, Mbeki disse que já havia entregado sua carta de renúncia ao líder da Assembléia Nacional, mas afirmou que não vai deixar o cargo até que um novo presidente seja escolhido. Thabo Mbeki, que sucedeu Nelson Mandela como presidente sul-africano, assumindo em 1999, agradeceu a nação e seu partido, o CNA, pela oportunidade de servir ao país.

O pedido para deixar o cargo foi feito pelo CNA (Partido do Congresso Nacional African) por reconhecer que Mbeki conspirou para processar o presidente do partido, Jacob Zuma, que obteve, em dezembro, a Presidência do partido e a candidatura às eleições à Chefia do Estado diante de Mbeki, e é favorito nas próximas eleições. O comitê diretor do CNA, no poder desde o fim do Apartheid em 1994, havia anunciado antes que tinha decidido "afastar o presidente da República antes do final de seu mandato".

A renúncia mostra que a Justiça, na África do Sul, é independente e, acima de tudo, funciona, e os dirigentes, de lá, têm vergonha na cara e não estão acima da lei.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

FpD não concorda com a distribuição de cadeiras efetuada pela CNE



















A FpD acha que a CNE errou na distribuição de cadeiras em função dos resultados eleitorais


A FpD tomou conhecimento da divulgação dos Resultados eleitorais e da consequente distribuição de mandatos pelos partidos e coligações concorrentes, feita pela CNE, no dia 16 de Setembro.

Se relativamente a contagem dos votos efectuada sem a participação de nenhum partido nem observadores a opinião pública só pode assumir como um facto consumado, no que respeita a distribuição de mandatos, por força do sistema proporcional, consagrado na Constituição da República, a FpD constesta a distribuição efectuada pela CNE, com o seguinte fundamento:

Para a FpD, a distribição de mandatos, assente nos resultados publicados e no cálculo da FpD, segundo o artigo 79º, da Lei Constitucional, para o Círculo Nacional é a seguinte:

MPLA, 105 deputados; UNITA, 14 deputados; PRS, 4 deputados; ND, 2 deputados; FNLA, 2 deputados; PDP-ANA, 1 deputado; PLD, 1 deputado, AD-Coligação, 1 deputado.

Esta distribuição é o resultado: 1º) da determinação do quociente eleitoral nacional (49.618,5) que resulta da divisão dos votos validamente expressos (6450407) pelo número de lugares a prover (130), 2º) da sucessiva divisão dos votos obtidos por cada concorrente pelo quociente eleitoral nacional, 3º) da divisão de restos, segundo o princípio do resto mais forte.

Por força da norma da Constituição supra citada, que se sobrepõe ao artigo 33º, da Lei Eleitoral, que fala no método de Hondt, a mesma operação deve ser observada para cada um dos círculos eleitorais provinciais, dando os seguintes resultados:

Bengo (Mpla, 5 deputados) Benguela (Mpla, 4 deputados, Unita 1 deputado) Bié (Mpla, 4 deputados, Unita 1 deputado) Cabinda (Mpla, 3 deputados, Unita 2 deputado) Cuando-Cubango (Mpla, 4 deputados, Unita 1 deputado)Cuanza Norte (Mpla, 5 deputados) Cuanza Sul(Mpla, 5 deputados) Cunene (Mpla, 5 deputados) Huambo (Mpla, 4 deputados, Unita 1 deputado) Huíla (Mpla, 5 deputados) Luanda (Mpla, 4 deputados, Unita 1 deputado)Lunda Norte (Mpla, 3 deputados, PRS, 1 deputado, Unita, 1 deputado) Lunda Sul (Mpla, 3 deputados, PRS, 2 deputados) Malange (Mpla, 5 deputados) Moxico (Mpla, 4 deputados, PRS, 1 deputado) Namibe (Mpla, 5 deputados) Uíge (Mpla, 5 deputados) Zaíre (Mpla, 3 deputados, FNLA, 1 deputado, Unita, 1 deputado).

Nestes termos o total nacional da distribuição de deputados fica da seguinte forma ordenada:

MPLA, 181 deputados; UNITA, 23 deputados; PRS, 8 deputados; FNLA, 3 deputados; ND, 2 deputados; PDP-ANA, 1 deputado; PLD, 1 deputado e a AD-Coligação, 1 deputado.

A FpD, no sentido de que a lei seja observada e justiça restabelecida, notificou a CNE e o Tribunal Constitucional sobre o assunto.

A Comissão Política da FpD - Frente para a Democracia
Pelo secretariado,
Garrido da Costa


http://www.fpdespecial.blogspot.com

Veja a relação dos candidatos eleitos segundo a CNE

Lista dos deputados eleitos nas eleições legislativas de 2008


















LISTA DOS DEPUTADOS ELEITOS NAS ELEIÇÕES LEGISLATIVAS DE 2008, DE ACORDO COM A COMISSÃO NACIONAL ELEITORAL

CÍRCULOS PROVINCIAIS

I – BENGO

1 Jorge Inocêncio Dombolo - MPLA
2 Adão Cristóvão Neto - MPLA
3 Elvira Peregrina de Jesus Van-Dúnem - MPLA
4 Maria José - MPLA
5 José Francisco Tingão Pedro – MPLA

II – BENGUELA

6 Jeremias Dumbo - MPLA
7 Eduarda Maria Nicolau Silvestre Magalhães – MPLA
8 Dumilde das Chagas Simões Rangel - MPLA
9 Filipe Domingos - MPLA
10 Anabela Trindade Jordão da Silva - MPLA

III – BIÉ

11 Joaquim Wanga – MPLA
12 José Amaro Tati – MPLA
13 Inês Baca Cassule Camela – MPLA
14 Sabina Napolo - MPLA
15 Manuel Savihemba - UNITA

IV – CABINDA

16 José Anibal Lopes Rocha – MPLA
17 José Mangovo Tomé – MPLA
18 Marta Beatriz do Carmo Issungo – MPLA
19 Afonso Maria Vaba – MPLA
20 Raul Manuel Danda - UNITA

V – CUANDO CUBANGO

21 João Fernando Mucanda – MPLA
22 Armando Dala – MPLA
23 Sara Luísa Mateus - MPLA
24 Meneses Clemente Cambinda – MPLA
25 Maria Isabel – MPLA

VI – CUANZA-NORTE

26 Daniel António – MPLA
27 Henrique André Júnior – MPLA
28 Maria Sebastião Inácio Jerónimo – MPLA
29 Suzana Pereira Bravo – MPLA
30 Simão Geremias Boa Carroba – MPLA

VII – CUANZA-SUL

31 Serafim Maria do Prado – MPLA
32 Maria Eulália Andrade Camilo – MPLA
33 José Augusto – MPLA
34 Rosária Ernesto da Silva – MPLA
35 Manuel Pedro de Oliveira – MPLA


VIII – CUNENE

36 Pedro Mutindi – MPLA
37 Elias Satyohamba – MPLA
38 Albertina Teresa José – MPLA
39 Josefina Pandeinge Haleinge- MPLA
40 José Mário Katiti – MPLA

IX – HUAMBO

41 Paulo Gime – MPLA
42 Maria da Conceição Wimbo Pinto – MPLA
43 Agostinho Ndjaka – MPLA
44 Edite Livila V. L. Manuel – MPLA
45 Domingos Paulino Dembele – MPLA


X – HUÍLA

46 João Marcelino Tchipingue - MPLA
47 Isabel Helena da Costa Dala – MPLA
48 Alfredo Berner – MPLA
49 Ágata Maria Florinda Mbaka Raimundo – MPLA
50 Desidério da Graça Mpingue Kalenga Wapota – MPLA

XI – LUANDA

51 Bento Joaquim Sebastião Francisco Bento – MPLA
52 Adriano Mendes de Carvalho – MPLA
53 Maria Carolina Manuel Fiel Maria Fortes – MPLA
54 Júlio Marcelino Vieira Bessa – MPLA
55 Mariana Paulo André Afonso - MPLA

XII – LUNDA-NORTE

56 Ernesto Muangala – MPLA
57 José Miudo – MPLA
58 Sónia Moisés Nele – MPLA
59 Guilherme Cango - MPLA
60 Raul José de Barcelos – PRS


XIII – LUNDA-SUL

61 Maria de Fátima Munhica António – MPLA
62 Cassongo João da Cruz – MPLA
63 António Sambuquila – MPLA
64 Fernando Jonasse – PRS
65 Tito Chimona – PRS


XIV – MALANGE

66 Cristóvão Domingos Francisco da Cunha – MPLA
67 Felisbina Bento dos Santos – MPLA
68 Ana Maria Manuel João Taveira – MPLA
69 Manuel Lourenço Rocha da Silva – MPLA
70 Monteiro Pinto Kapunga – MPLA

XV – MOXICO

71 Leonora Mbimbi de Morais – MPLA
72 Adriana Sofia Cacuassa Bento – MPLA
73 Valeriano Chimo Cassaué – MPLA
74 Víctor Pedro – MPLA
75 Carlos Francisco Conde – MPLA

XVI – NAMIBE

76 Álvaro Manuel de Boavida Neto – MPLA
77 Carolina Cristina Elias – MPLA
78 João Muatonguela – MPLA
79 Delfina Helena Inácio – MPLA
80 Sabonete Muancopotola – MPLA

XVII – UIGE

81 Pedro Diavova - MPLA
82 Catarina Pedro Domingos – MPLA
83 Júlio Tungo – MPLA
84 Albertina Cungingomoco Muxindo – MPLA
85 Panzo Joaquim – MPLA

XVIII – ZAIRE

86 Pedro Sebastião – MPLA
87 Lúcia Maria Tomás – MPLA
88 Isabel Nlandu Morena – MPLA
89 Garcia Vieira – MPLA
90 Carlito Roberto – FNLA

CÍRCULO NACIONAL

MPLA

91 José Eduardo dos Santos
92 Luzia Pereira de Sousa Inglês Van-Dúnem
93 António Domingos Pitra da Costa Neto
94 Julião Mateus Paulo
95 Joana Lina Ramos Baptista
96 Ana Afonso Dias Lourenço
97 Augusto Cachitiopololo
98 Francisco de Castro Maria
99 Gustavo Dias Vaz da Conceição
100 Ruth Adriano Mendes
101 Ana Paula Inês Luís Ndala Fernando
102 Roberto António Víctor Francisco de Almeida
103 Maria de Assunção Vahekeny do Rosário
104 Fernando da Piedade Dias dos Santos
105 João Manuel Gonçalves Lourenço
106 Cândida Celeste da Silva
107 Alice Paulina Dombolo Chivaca
108 Kundi Paihama
109 Fernando Faustino Muteka
110 Manuel José Nunes Júnior
111 João de Almeida Azevedo Martins
112 Ana Paula Cristóvão de Lemos dos Santos
113 Anabela da Graça Alexandre Leitão
114 Francisco Magalhães Paiva
115 Armando da Cruz Neto
116 João Baptista Kussumua
117 Paulo Teixeira Jorge
118 Palmira Domingos Pascoal Bernardo
119 Marcelina Huna Alexandre
120 Carolina Cerqueira
121 Maria Madalena da Costa Narciso
122 João Bernardo de Miranda
123 Emília Carlota Sebastião Celestino Dias
124 Norberto Fernandes dos Santos
125 Francisco Higino Lopes Carneiro
126 Adélia Maria Pires da Conceição de Carvalho
127 Diógenes do Espírito Santo Oliveira
128 Serafina Miguel Emília Pinto
129 Virgílio Ferreira de Fontes Pereira
130 Paulo Pombolo
131 Carlos Alberto Ferreira Pinto
132 Teresa de Jesus Cohen dos Santos
133 Maria Ângela Teixeira de Alva Sequeira Bragança
134 Frederico Manuel dos Santos e Silva Cardoso
135 Bornito de Sousa Baltazar Diogo
136 Luís Reis Paulo Cuanga
137 Yaba Pedro Alberto
138 Guilhermina Fundanga Manuel
139 Afonso Domingos Pedro Van-Dúnem
140 António dos Santos França
141 Miguel Maria Nzau Puna
142 Feliciano Lizana Ozar
143 Maria Filomena de Fátima Lobão Telo Delgado
144 Irene Alexandra da Silva Neto
145 Francisco José Ramos da Cruz
146 Aníbal João da Silva Melo
147 João Manuel Pinto
148 Mawete João Baptista
149 João Ernesto dos Santos
150 Rosa Pedro Afonso Garcia
151 Carla Maria Leitão Ribeiro de Sousa
152 Anabela Manuel dos Santos Alberto
153 José Diogo Ventura
154 Sérgio Luther Rescova Joaquim
155 Ana Maravilha Borges Alé Fernandes
156 Isabel João Miguel Sebastião Peliganga
157 Lopo Fortunato Ferreira do Nascimento
158 Julião Francisco Teixeira
159 Raul Augusto Lima
160 Francisco Sozinho Chiuissa
161 Cândida Maria Guilherme Narciso
162 Fernando José de França Dias Van-Dúnem
163 Exalgina Reneé Vicente Olavo Gamboa
164 Simão Pinda
165 Manuel Pedro Pacavira
166 Salomão José Lutheto Xirimbimbi
167 António Paulo Kassoma
168 Adriano Botelho de Vasconcelos
169 Francisca de Fátima do Espírito Santo Carvalho Almeida
170 Ana Maria da Silva Sousa e Silva
171 Victória Francisco Lopes Cristóvão de Barros Neto
172 Ana Maria de Oliveira
173 Maria Idalina de Oliveira Valente
174 Alfredo Furtado de Azevedo Júnior
175 Emílio José Homem Gomes
176 Isaac Francisco Maria dos Anjos
177 Rui Luís Falcão Pinto de Andrade
178 Pedro Domingos Peterson
179 António Francisco Cortez
180 Carlos Magalhães
181 Guilhermina Contreiras da Costa Prata
182 Eufrazina Teresa da Costa Lopes Gomes Maiato
183 Aurora Junjo Cassule
184 Eulália Maria Alves Rocha Silva
185 Welwitchia José dos Santos
186 Genoveva da Conceição Lino
187 Amaro Cacoma da Silva
188 António Daniel Ventura de Azevedo
189 Tomás Simão da Silva
190 Mateus Isabel Júnior
191 João Luís Neto
192 Victória Manuel da Silva Izata
193 Adelino Marques de Almeida
194 Faustina Fernandes Inglês de Almeida Alves
195 Victória Francisco Correia da Conceição
196 Beatriz Aurora Neves Salucombo
197 Maria Rosa de Lourdes

UNITA

198 Isaías Henrique Gola Samakuva
199 Ernesto Joaquim Mulato
200 Abílio José Augusto Kamalata Numa
201 Miraldina Olga Marcos Jamba
202 Lukamba Paulo
203 Mártires Correia Victor
204 Silvestre Gabriel Samy
205 Clarisse Matilde Munga Kaputu
206 Regina Eduardo Txipoia
207 Demóstenes Amós Chilingutila
208 Carlos de Oliveira Fontoura
209 Alda Juliana Paulo Sachiambo
210 José Manuel Chiwale
211 Almerindo Jaka Jamba


PRS

212 Eduardo Kuangana
213 João Baptista Ngandagina
214 Luís Wachihassa Maiajala
215 Sapalo António
216 Pedrito Cuchiri


ND

217 Quintino António Moreira
218 Nzola P. Mamona


FNLA

219 Ngola Kabangu
220 Nimi A Simbi

Fonte:CNE/Angola24horas.com

Atenção!
1. A FpD afirma que essa distribuição não está correta. Segundo a FpD, o MPLA deveria ficar com 181 vagas e a UNITA 23, confira aqui

2. Para ver o desempenho da cada partido em todas as províncias clique aqui

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Resultados definitivos das eleições legislativas

A Angop (agência angolana de notícias) divulgou os resultados definitivos das eleições legislativas, de 5 de Setembro de 2008, nas 18 províncias do País, com base nos dados da Comissão Nacional Eleitoral (CNE),

Luanda: Votaram um milhão 971 mil e 963 que corresponde 82,42 porcento de participação. MPLA 1. 448. 096 (78, 79%) ; UNITA 258.474 (14,6%) FNLA 28.339 (1,54%) ; PRS 23.253 (1,27%) ; PDP-ANA 21. 413 (1,17%); ND 11.437 (0,62%) ; FD 10.187 (0,55%) ; PLD 7.780 (0,42%) ;PADEPA 6.101 (0,33%) ; PAJOCA 5.826 (0,32%) PRD 5.053 (0,27%); AD-Coligação 4931 (0, 27%) ; PPE 3.602 (0,20%) ; FOFAC 3.373 (0,18%)

Lunda Norte: MPLA 171912 (65,34%), PRS 62984 (23,94), UNITA 17908 (6,81), ND 2479 (0,94), PDP-ANA 1330 (0,51), PLD 1184 ; (0,45), FNLA 1103 (0,42), AD 1005 (0,38), PADEPA 849 (0,32), PAJOCA 566 (0,22), PRD 510 (0,19), PPE 449 (0,17), FpD 437 (0,17) e FOFAC 383 (0,15%).

Cabinda: MPLA 85938 (62,77%), UNITA 42940 (31,37), PRS 2262 (1,65), PLD 936 (0,68), FNLA 916 (0,67), FpD 759 (0,55), PDP-ANA 678 (0,50), ND 573 (0,41), PAJOCA 397 (0,29), PADEPA 397 (0,29), PRD 337 (0,25), AD-Coligação 322 (0,24), PPE 276 (0,20) e FOFAC 212 (0,15%).

Namibe: MPLA 109490 (94,35%), UNITA 3356 (2,89), ND 1021 (0,88), PRS 742 (0,64), FNLA 257 (0,22), PLD 201 (0,17), PDP-ANA 161 (0,14), PAJOCA 140 (0,12), PADEPA 135 (0,12), PRD 125 (0,11), FPD 123 (0,11), FOFAC 117 (0,10), AD-Coligação 116 (0,10) e PPE 64 (0,6%).

Zaire: MPLA 85795 (67,49%), FNLA 20985 (16,51), UNITA 13009 (10,23), PRS 2054 (1,62), PDP-Ana 1101 (0,87), ND 1050 (0,83), PLD 526 (0,41), Fofac 508 (0,40), PPE 490 (0,39), PAJOCA 402 (0,32), PRD 343 (0,27), AD-Coligação 337 (0,27), PADEPA 281 (0,22) e FpD 245 (0,19%).

Moxico: MPLA 165349 (85,29%), PRS 10846 (5,59), UNITA 10590 (5,45), ND 2818 (1,45), FNLA 849 (0,44), PLD 607 (0,31), AD-Coligação 573 (0,30), PADEPA 393 (0,20), FOFAC 379 (0,20), PPE 340 (0,18), PDP-ANA 326 (0,17), PAJOCA 315 (0,16), PRD 283 (0,15), FPD 193 (0,10%).

Lunda Sul: MPLA 63771 (50,54%), PRS 52666 (41,74), UNITA 4887 (3,87), ND 1047 (0,83), PLD 779 (0,62), AD-Coligação 553 (0,44), PDP-ANA 457 (0,36), FNLA 443 (0,35), PRD 360 (0,29), FPD 308 (0,24), PADEPA 289 (0,23), PAJOCA 272 (0,21), PPE 222 (0,18) e FOFAC 131 (0,10%).

Benguela: MPLA 508.654 (82,51%), UNITA 78.403 (12,72%) ND 8.295 (1,35%), PRS 8.103 (1,31%), FNLA 1.926 (0,31%), PLD 1.863 (0,30%), PADEPA 1.429 (0,23%), PAJOCA 1.412 (0,23%), AD Coligação 1.352 (0,22%), PDP-ANA 1.184 (0,19%), FpD 1.068 (0,17%), PRD 1.047 (0,17%), FOFAC 864 (0,14%) PPE 862 (0,14%).

Bengo: MPLA 84969 (90,24%), UNITA 4109 (4,01), FNLA 2,608 (2,76 %), PRS 804 (0,85), ND 771 (0,82), PLD 195 (0,21), AD-Coligação 163 (0,17), PADEPA 144 (0,15), PDP-ANA 141 (0,15), PAJOCA 129 (0,14), PRD 124 (0,13), PPE 115 (0,12), FOFAC 96 (0,10), FpD 78 (0,08%).

Bié: MPLA 273728 (74,93 %), UNITA 76 651 (18,25), FNLA 1651 (0,45), PRS 7094 (1,94), ND 6110 (1,67), PLD 1408 (0,39), AD-Coligação 1950 (0,53), PADEPA 1591 (0,44), PDP-ANA 738 (0,20), PAJOCA 1157 (0,32), PPE 949 (0,26), FOFAC 745 (0,20), FpD 520 (0,14) e PRD 1012 (0,28%).

Huambo: MPLA 426 226 (82,05 %), UNITA 70.176 (13,51%), PRS 7.448 (1,43%), ND 6069 (1,17%), FNLA 1.521 (0,29%) PLD 1.230 (0,24%) PADEPA 1.049 (0,20%) PAJOCA 1.019 (0,20%) AD Coligação 1.002 (0,19%) PPE 955 (0,18%) PDP-ANA 813 (0,16%) FOFAC 724 (0,14%) PRD 658 (0,13%) FpD 567 (0,11%).

Cunene: MPLA 181.996 (93,37%), UNITA 5.723 (2,94%), ND 2.803 (1,44%), PRS 1.903 (0,98%), FNLA 420 (0,22%), PLD 280 (0,14%), AD Coligação 280 (0,14%) PDP-ANA 258 (0,13%) PAJOCA 254 (0,13%) PADEPA 254 (0,13%) PPE 251 (0,13%) FOFAC 182 (0,09%), PRD 170 (0,09%), FpD 141 (0,07%).

Kwanza Norte: MPLA 136.460 (94,73%), UNITA 2.029 (1,41%), ND 1.703 (1,18 %) PRS 1.174 (0,81%) FNLA 839 (0.58%), PAJOCA 294 (0,20%), PDP-ANA 248 (0,17%), PRD 248 (0,17%) AD Coligação 244 (0,17%), PADEPA 230 (0,16%), PLD 207 (0,14%), PPE 204 (0,14%), FOFAC 194 (0,13%) FpD 116 (0,08%).

Kwanza Sul: MPLA 376. 895 (87,46%), UNITA 26.463 (6,14%), ND 8.938 (2,07%), PRS 7.129 (1,65%), AD Coligação 2.369 (0,55%), FNLA 1.595 (0,37%), PLD 1.302 (0,30%), PADEPA 1.282 (0,30%), PRD 1.189 (0,28%), PAJOCA 885 (0,21%) PDP-ANA 796 (0,18%), FOFAC 741 (0,17%), PPE 728 (0,17%), FpD 643 (0,15%).

Kuando Kubango: MPLA 98.935 (79,64%), UNITA 18.684 (15,04%),PRS 1.991 (1,60%), ND 1.562 ( 1,26%) AD Coligação 523 (0,42%), FNLA 486 (0,39%), PADEPA 406 (0,33), PRD 365 (0,29%), PLD 299 (0,24%), PDP- ANA 258 (0,21%), PAJOCA 221 (0,185) PPE 217 (0,17%), FOFAC 165 (0,13%) FpD 120 (0,10%).

Huila: MPLA 587 231 ( 90,00%) UNITA 30.209 ( 4,63%) ND 13695 ( 2,10%) PRS 7.632 (1,17/%) FNLA 1.910 (0,29%) AD Coligação 1.774 (0,27%) PDP-ANA 1.626 (0,25%) PLD 1.543 (0,24%) PPE 1,239 (0,19%) PAJOCA 1.230 (0,19%) PRD 1.172 (0,18%) PADEPA 1.135 (0,17 %) FOFAC 1.055 (0,16%) FpD 992 (0,15%).

Malanje: MPLA 203.061 (93,12%), UNITA 4.763 (2,18%), PRS 3.296 (1,51%), ND 2.851 (1,31%), PRD 561 (0,26), AD Coligação 545 (0,25%), FNLA 519 (0,24%), PAJOCA 505 ( 0,23%), PADEPA 505 (0,23%), PPE 375 (0,17%),PLD 353 (0,16%),FOFAC 294 (0,135), PDP ANA 275 ( 0,13 %) FpD 154 (0,07%).

Uíge: MPLA 257.722 ( 89,21%), UNITA 11.998 (4,15%), FNLA 5.049 (1,75%),ND 3.929 (1,36%), PRS 3.365 (1,16%), PDP-ANA 1.149 (0,40%), PADEPA 1.070 ( 0,37%) AD Coligação 928 (0,32%), PPE 714 (0,25%), FOFAC 695 (0,24%) PRD 681 (0,24%) PLD 648 (0,22%), PAJOCA 521 (0,18%), FpD 422 (0,15%).

Lista dos deputados pelos círculos provinciais

Cabinda
MPLA - 04 Deputados - UNITA - 01
Zaire (MPLA - 04 - FNLA - 01)
Uíge ( MPLA - 05)
Luanda (MPLA - 05)
Kwanza Norte (MPLA - 05)
Kwanza Sul (MPLA - 05)
Malanje (MPLA - 05)
Lunda Norte (MPLA - 04 / PRS - 01)
Benguela (MPLA - 05)
Huambo (MPLA - 05)
Bié (MPLA - 04 /UNITA - 01)
Moxico ( MPLA - 05)
Kuando Kubango ( MPLA - 05)
Namibe (MPLA - 05)
Huíla (MPLA - 05)
Cunene ( MPLA - 05)
Lunda Sul ( MPLA - 03 /PRS - 02 )
Bengo ( MPLA - 05)

Por cada círculo provincial estavam em disputa cinco (5) deputados.

Para as legislativas concorreram também o PDP-ANA, PLD, AD-Coligação, PADEPA, FPD, PAJOCA, PRD, ND, PPE e FOFAC.


Veja a lista nominal dos deputados eleitos
http://cangue.blogspot.com/2008/09/lista-dos-deputados-eleitos-nas-eleies.html

Resultados das eleições legislativas angolanas 2008

A Comissão Nacional Eleitoral divulgou, nesta terça-feira, 16 de Setembro de 2008, os resultados finais das eleições legislativas de 5 de setembro último. Eis os resultados:




















Os outros partidos políticos angolanos que concorreram às eleições legislativas e não obtiveram 2% dos votos estão em risco de extinção, nomeadamente: O PLD (Partido Liberal Democrático), PRD (Partido Renovador Democrático), FpD (Frente para a Democracia de Angola), PAJOCA (Partido da Aliança da Juventude Operária-Camponesa de Angola), Padepa (Partido de Apoio Democrático e Progresso de Angola), Aliança Democrática Coligação (AD) e Plataforma Política Eleitoral (PPE)

Fonte: Club-k/DN

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Futura Rainha da Espanha vai à escola - O repto da educação


Artigo de opinião assinado por

João Ondaka yasunga
(kabazuca07@gmail.com)

Futura Rainha de Espanha (Chefe de Estado) vai a escola - O repto da educação

Chegou-me a notícia de que a futura Rainha de Espanha e, portanto, futura Chefe de Estado, começa este ano a escola; (A Espanha é uma Monarquia Parlamentar; o Chefe de estado é o Rei- neste momento o Rei Juan Carlos de Borbón, (dizem que é amigo do Zé- Dú), que tem uma linha de sucessão...realizam-se eleições para eleger o Primeiro Ministro, Chefe do Governo, que neste momento é o José Luis Rodrigues Zapatero, e o parlamento,etc,etc); Chama-se Leonor e tem o título nobiliário de Infanta, e é, a segunda na linha sucessória depois do seu pai, o Príncipe Felipe. Acompanhado pelos pais, os Príncipes de Astúrias, Altezas Reais Felipe e Letícia, a Infanta Leonor tem 3 anos e começa o primeiro ano de educação infantil do ciclo primário...vai ao mesmo colégio onde estudou o seu pai, donde saiu com a 12ª classe.

O colégio, Santa Maria dos Rosales, é um colégio privado espanhol, laico, apesar de ensinar também religião e ensina todos os níveis educativos: primário, secundário e Pré-universitário.

Neste primeiro ano, a Infanta, como qualquer outra criança, jogará com os seus colegas no pátio de recreio; estará numa sala com um máximo de 22 alunos assistida por um tutor (professor), um chefe de estudos, e dois directores técnicos. O seu horário será de 9:30 h da manhã as 5:30 da tarde, com excepção das sextas-feiras, que a saída é as 15:45; poderá participar em muitas actividades extra-escolares, que abarcam desde a pintura, o desenho, o comic, até talheres de cine, teatro e inglês, ensino do Chinês-Mandarím, ballet clássico e dança espanhola ou música, com classes de piano, violão, flauta, guitarra clássica,etc...!”

Bom, mas não pensarão, meus caros compatriotas, que o kabazuca, tem interesse na vida privada da monarquia espanhola...não, isso não! Kabazuca tem um interesse subjacente, que é o seguinte:

E o nosso futuro chefe de estado, onde está a ser formado? Quais são as condições materiais da escola (higiene interna e externa, pintura, iluminação, carteiras, biblioteca, ginásio, etc.,)? Como está organizada? Quantos colegas terá na turma (número máximo de alunos por turma)? Qual é a qualificação dos professores? Que matéria aprenderá? Será que terá classes de música (Angolana), dança (angolana), instrumentos musicais (angolanos), línguas nacionais e estrangeira? Parece que não!

Isto não é nenhuma crítica...já sei em que condições partimos...e já sei que se não me adiantar, me vão soltar aqui uma diatribe da guerra, da herança do colonialismo, do neocolonialismo, do imperialismo, do vizinho feiticeiro, etc, etc...é tudo verdade! É verdade mesmo, estou de acordo em tudo...

Mas, para mim, tudo isso já passou, e agora, necessitamos colocar as nossas escolas, ao nível das melhores, incorporando tudo o que de melhor eles têm: se a Psico-pedagogia, que nunca parou, apesar da nossa guerra, diz que os melhores métodos, sistemas são estes, nós adaptamos a nossa realidade...se a higiene e segurança escolar dizer, que as escolas devem ter tal cor, tal orientação em relação ao sol e ao vento, as carteiras tal altura, o quadro a tal altura, etc., nós adaptamos a nossa realidade...!

Não precisamos inventar nada...estamos muito atrás na cultura da invenção...só precisamos acertar o passo, acelerar e, dar uma educação parecida a estes países que conseguiram níveis de vida e bem estar que todos invejamos e aspiramos.

Por isso, quando ver por aí, grandes músicos e bailarinos: grandes pianistas, guitarristas, bateristas...grandes atores de cinema e teatro...grandes linguistas...grandes médicos e advogados...grandes engenheiros...não pensem em nenhuma superioridade inata...pense na escola da Infanta Leonor! Pense em como está organizada, qual é o seu horário, quais são as matérias, etc,etc!

E já agora, por curiosidade, soube que, a partir dos 6 anos, quando a Infanta Leonor entrar para o ciclo primário, terá uma Agenda Escolar...sím, uma agenda, este instrumento valiosíssimo, que só damos valor quando um lapsus de memória, provoca grandes estragos nas nossas relações, familiares, laborais,etc.!

Essa agenda Escolar, está estruturada da seguinte forma: Dados pessoais do aluno; Dados do Centro; Horário pessoal das aulas; horário extra-escolar; Os professores do curso; os Monitores; Os colegas da classe, com nome, telefone, data de aniversário, e, e-mail; Breve Historia do Centro de estudos; Conselhos positivos para os pais e para as mães; Datas dos exames e outros trabalhos; Livros que leu durante o curso; livros recomendados; Notas e, Planning do curso; Comunicaçäo do Centro aos pais; comunicação dos pais ao Centro; justificação de atrasos; justificação de ausências; Direcçöes e telefones de interesse!

A Infanta Leonor, tem boa educação, não tem?

Muito obrigado!
João Ondaka yasunga
(kabazuca07@gmail.com)

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Eleições realizadas sob numerosas irregularidades


USA - As recentes eleições legislativas em Angola, ganhas, segundo a Comissão Nacional Eleitoral (CNE), pelo MPLA foram “realizadas sob numerosas irregularidades”, acusa hoje a Human Rights Watch (HRW).

Resultados definitivos de nove das 18 províncias angolanas divulgados domingo pela CNE confirmaram o domínio da votação no MPLA, com mais de 80 por cento dos votos, nas eleições legislativas de 05 e 06 de Setembro.

A HRW refere, em nota hoje divulgada, ter identificado irregularidades que incluem a obstrução, por parte da CNE, do credenciamento dos observadores nacionais, a falta de resposta da comissão à parcialidade dos órgãos de informação, e a demora do governo em conceder os financiamentos devidos aos partidos.

A organização não governamental (ONG) afirma ter provas, sobre estas três irregularidades, que “sugerem que o pleito eleitoral não respeitou, em áreas fundamentais, os Princípios e Directrizes Reguladores de Eleições Democráticas da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC)”.

De acordo com a directora para África da HRW, Georgette Gagnon, Angola precisa de reformar a Comissão Nacional Eleitoral, “de modo a que esta não seja dominada pelo partido no poder e esteja efectivamente em condições de responder aos problemas eleitorais” que possam surgir nas eleições presidenciais, previstas para 2009.

“Caso a CNE não seja reformada, poderá acentuar-se o risco de os angolanos e os parceiros internacionais perderem a confiança no incipiente processo democrático que o país experimenta”, adianta a responsável.

A HRW confirma que tanto a ONG como os observadores eleitorais internacionais constataram que o dia da votação e o respectivo período de campanha “decorreram, de um modo geral, em ambiente pacífico”.

“Todavia, em Cabinda, província rica em petróleo onde um movimento separatista continua activo, os observadores internacionais informaram a HRW que a situação de segurança frágil os impediu de alargar a sua missão a toda a província”, refere a nota.

“Também se registaram alguns incidentes nos antigos bastiões do principal partido da oposição, a UNITA, nas zonas rurais de Huambo e Benguela”, segundo o texto da HRW, referindo que “a provisão de segurança adequada para os partidos é apenas um dos critérios para a realização de eleições livres, justas e transparentes”.

A HRW refere ainda que “as assembleias de voto em Luanda registaram graves problemas com a distribuição tardia de boletins de voto, o que obrigou a CNE a estender a votação para o dia seguinte”.

Os observadores da UE constataram que, ao contrário às indicações da CNE, apenas 22 de 320 assembleias de voto funcionaram no dia seguinte, o que “causou maior confusão e impediu um grande número [ainda não determinado] de eleitores de exercer o seu direito de voto”.

A HRW conclui que “o governo deve estabelecer um inquérito independente para investigar porque faltaram boletins de voto, quantas pessoas foram impedidas de votar e por que motivo os registos eleitorais não se encontravam disponíveis no dia da votação”, afirmou Gagnon.

Deve também “o governo angolano investigar todos os incidentes violentos relacionados com a campanha eleitoral e encaminhar os seus responsáveis à justiça”, disse a responsável da HRW.

“Assegurar que não há impunidade para tais ataques é essencial para a realização de eleições presidenciais mais justas, no próximo ano”, segundo a organização.

Fonte: Lusa/Fim /club-k

Reengenharia, é o que a UNITA precisa

Artigo de opinião assinado por Nelo de Carvalho


Brasil - A UNITA está comendo o pão que o diabo amassou –desculpas, eu quis dizer a obra que o mais velho Jonas projetou para ela. A mesma gremiação pode até chorar e reclamar, mas se quiser sobreviver terá que reformular toda a sua estratégia e programa.Como o pessoal por aí gosta de ver o jogo do Sporting deveriam inspirar-se no mesmo para proceder as possíveis mudanças. Club de futebol jogando mal em campo é club vítima de mudanças e até mesmo de todas as formas possíveis de alternância.

Os brasileiros com a sua mania de perfeição futebolística costumam até demitir os treinadores em cada derrota que um club sofre. Quem sabe chegou a hora de demitir toda essa quadrilha da era savimbista; aqueles que no passado serviram de bengala, de bota, enfim; serviram de tudo aquilo que o mais velho Jonas desejava para executar suas aventuras. Chegou a hora de aposentar esses velhos torcedores do Sporting de Portugal.

Falou-se tanto em mudança na campanha, e ironicamente chega-se a conclusão de quem tem que mudar é o Partido UNITA. O recado foi dado e veio de onde ninguém jamais pode questionar. A mensagem foi dada por um elemento supremo. Foi expressada pela vontade de quem não se lhe pode negar direitos e caprichos. É uma vontade soberana e suprema que manifestou seu desejo. E ao lado desse desejo está a mensagem de que a UNITA se não mudar estará relegada a um futuro, não muito longe, no >.

Só falta ela, agora, saber escolher qual das técnicas de engenharia ( administração) deverá adotar para continuar a ostentar os 10% que conseguiu obter nos resultados eleitorais. E se num futuro não quiser afundar; a UNITA deixou de ser um navio do tamanho do Titâ (Titanic) para se transformar numa canoa navegando no admirável mar da política angolana. Um mar que já não admite partidecos, e a UNITA transformou-se num deles. É o golpe de misericórdia desse povo que não admite o simples ato de justiça defendido pela razão e o bom senso dos magistrados e/ou acadêmicos da mesma aérea. O povo, como soberano que é e supremo ao expressar sua vontade não faz justiça; o povo vinga-se, porque assim se sente no direito de o fazer, sem limites e sem restrições . A vingança das nossas quintandeiras, das nossas avós, das nossas mães, pais e irmãos, dos nossos camponeses em que cada um deles perdeu um ser querido ao longo das guerras que a mesma andou fazendo; sem causa definida e sem princípio que o amparasse está refletido nos 81%. Essa não é a vitória simplesmente do MPLA, é a vitória do povo Angolano.

Os resultados, a diferença é uma manifestação glorificante de vitórias expressadas contra aqueles que até hoje, insistentemente, fizeram questão de pisotear esses desejos. É a derrota do racismo ( do regime do apartheid, mais uma vez), do tribalismo, do ego-etnologismo-centrista e pouco visionário; dir-se-ia: de todos os atos de traição. É um recado, uma mensagem ao exterior, em particular, ao moribundo fascismo português e aos vícios restantes do regime salazarista, à direita e à extrema direita portuguesa: de que nós os angolanos não estamos de brincadeira e continuaremos a ser um povo vitorioso. É a força inspiradora do nosso lema: A Luta Continua; A Vitória é Certa; de Cabinda ao Cunene; Um só Povo e Uma só Nação!

Voltemos a uma das maiores técnicas de administração e engenharia concebida nos últimos setenta e cinco anos, que é o que interessaria, com certeza, aos nossos compatriotas do Galo Negro. Reengenharia é a capacidade, inquestionável, de recomeçar e ou rever métodos, procedimentos ou até mesmo políticas velhas e tradicionais, começando do zero, para se dar um curso ( trajetória) diferente a uma Organização, grupo de pessoas ( ou recursos em gerais) para se alcançar objetivos pretendidos[ver bibliografia sobre Administração de Empresas]. Reengenharia é o que a UNITA precisa, incluindo uma reengenharia das cincos letras iniciais que compõem o nome desse partido –mais uma vez peço desculpas- partideco! É uma sigla desgastante e irritante, traumatizante, assustadora em todos os aspectos possíveis. Em Angola, no meio da população, há quem mesmo diz: não agüentamos mais escutar esse nome, é uma invocação irritante, desprestigiadora de tudo quanto há de bom senso e de razão, não suportamos.

Assim, não é possível sobreviver, nem viver com coisas que atrapalham a vida, a visão, a audição de quem pretende, precisamente, esquecer o passado de fatos que em geral foram penalizados e sacrificados por essas mesmas coisas. É querer fingir de mais, um faz de conta impossível e que não existe, intragável . É viver num mundo de fantasmas que nos assustam de momento a momento e de canto em canto. Ninguém tem obrigação de conviver com aquilo que a sociedade já considera de antemão um lixo, nenhuma democracia pode impor isso. He aí que entra o desejo do soberano, do imperador.

E de quem nos estamos referindo? O Povo, o desejo desse Povo. Contra esse desejo ninguém luta, ninguém se opõe. O remédio? O remédio é respeitar o que está escrito e dito. O remédio é a reformulação de nossas posições e convicções se quisermos sobreviver.

Vou terminar o meu texto, mas antes quero retribuir os parabéns que venho recebendo de amigos e até adversários políticos. Aqueles e estes que a pesar de compartirmos, ou não, as mesmas idéias, considero, sim, que estamos no mesmo campo de batalha, que consiste em moralizar a sociedade para a construção de uma verdadeira democracia. Faço questão aqui de mencionar os nomes de alguns: Dino Cassulo, Osvaldo Rodrigues, Feliciano Cangue e João Joaquim ou J&J. A estes e todos por aí o importante é termos em mente que a vitória é de todos, a vitoria é da democracia e do civismo; assim como a responsabilidade de fiscalizar e aperfeiçoar o sistema que se quer construir recai sobre todos nós.

* Nelo de Carvalho
Fonte: WWW.a-patria.net / club-k

Culto dos ídolos desvia homem da fé e da liberdade

O Papa Bento XVI disse, numa missa ao ar livre realizada em Paris, na Esplanada dos Inválidos, diante de uma multidão de fiéis, que o culto dos ídolos desvia o homem da Fé e da liberdade.

Perante milhares de fiéis, Bento XVI perguntou se “não será que o dinheiro, a sede de ter, do poder e mesmo do saber desviaram o homem do seu verdadeiro fim?” “Não criou o mundo contemporâneo os seus próprios ídolos? Não será que imitou a seu modo os pagãos da antiguidade, desviando o homem do seu fim verdadeiro, da felicidade de viver eternamente com Deus? Esta é uma questão que todo o homem honesto consigo próprio não pode deixar de colocar. O que é importante na minha vida? O que é que eu coloco em primeiro lugar?”, questionou o Papa.

Na homilia, Bento XVI deu alguns caminhos para o homem deixar a via dos ídolos. “Deus nunca pede ao homem para sacrificar a sua razão. A razão nunca está em real contradição com a fé. O Deus único criou a nossa razão e deu-nos a Fé propondo à nossa liberdade recebê-la como um dom precioso. É o culto dos ídolos que desvia o homem desta perspectiva e a própria razão pode forjar ídolos. Peçamos pois a Deus, que nos vê e escuta, nos ajude a purificarmo-nos todos os nossos ídolos para aceder à verdade do nosso ser”, sublinhou.

Fonte: rccbrasil.org.br/ RV/Renascença/noticiascristas.blogspot

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Angolanos suspeitos de tráfico de drogas são presos no Brasil

Três angolanos e um outro suspeito natural da República de Burkina Fasso foram presos em flagrante com drogas no estômago, nesta sexta-feira, 12 de setembro de 2008, no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, no estado de Minas gerais (Brasil),

De acordo com a Polícia Federal, eles teriam ingerido pacotes de cocaína (um alcalóide extraído das folhas de uma planta chamada Erythroxilon coca) e tentavam embarcar em vôo doméstico. Estavam nervosos e foram flagrados quando passavam pelo raio-x. Segundo a polícia, a radiografia confirmou a ingestão de drogas.

O grupo tinha vistos de turista e tentava embarcar em um avião doméstico para o Rio de Janeiro. Eles foram encaminhados ao Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, na capital mineira. Segundo a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), eles aguardam para que seja feita a retirada da droga.

Para a Polícia Federal, os presos, cujos nomes ainda não foram divulgados, admitiram que foram contratados pelo burquinese para transportar a droga de Belo Horizonte ao Rio pelo valor de US$ 1.000. Eles podem pegar de cinco a 15 anos de prisão.





















Fonte: Estaminas / uai / Rádio Itatiaia

Sexo e corrupção no Departamento de Interior dos E.U: olhando DESGUELHA para Angola

Artigo assinado por João Ondaka yasunga
(kabazuca07@gmail.com)

De acordo com a cadeia de televisão CBS, empregados do departamento do Interior dos EEUU, encarregados do controlo de regalias petrolíferas, mantiveram relações sexuais com trabalhadores de empresas de energia e receberam ofertas.

Sharyl Atkisson, periodista da CBS, que atribui a sua informação a fontes federais, indicou que as denuncias envolveram a 13 empregados do Governo em Washington e em Denver (estado de Colorado). Os acusados são empregados, que tinham como função principal, conceder “contratos de exploração mineral a empresas petrolíferas.”

De acordo com informes dados a conhecer pela CBS, o inspector Geral do Departamento do Interior, Earl Devaney, indicou que esses empregados alteraram contratos, participaram em actividades vinculadas ao sexo e as drogas e que, também, receberam ofertas de empresas petrolíferas.

Os informes, de acordo com a CBS, incluem denuncias de que, um destes empregados participou numa chamada "busca do tesouro" com todos os gastos pagados por um produtor petrolífero.

Cultura de consumo de substancias e promiscuidade

Por outra parte, um ex-supervisor manteve relações sexuais com subordinados e dirigiu contratos do Governo a uma empresa petrolífera para a qual, também trabalhava, de acordo com Atkisson.

As investigações revelam uma "cultura de consumo de substancias e promiscuidade" por parte de um pequeno grupo de indivíduos que não acataram as normas éticas do Governo, manifestou Devaney.

De acordo com os investigadores federais, entre 2002 e 2006 quase um terço da oficina do Departamento do Interior em Denver recebeu ofertas e favores de empresas petrolíferas e de gás natural.

"Os empregados do Governo que supervisão a exploração petrolífera marinha, estão literal e figurativamente em cama com as grandes empresas", disse o senador democrata Bill Nelson.

O secretário do Interior, Dirk Kempthorne, apontou, que a investigação iniciou-se em 2006 depois de uma chamada telefónica em que se denunciaram "problemas éticos" na oficina de Denver.

"Espero ter a oportunidade de analisar o informe do Inspector-geral para que possamos “tomar as medidas adequadas", agregou.

Não sei porquê, depois de ler este texto, olho de esguelha para Angola...??

Talvez porque, à tempos atrás, soube que altos funcionários de um importante Ministério, com grande atividade e volúmem monetários nos últimos tempos em Angola, eram agraciados com viagens ao Brasil, onde se hospedavam em hotéis de grande luxo, com todos os gastos pagados e com direito incluso, as melhores “dançarinas de samba” da terra!

Estas viagens de lazer e diminuição do stress em Angola, eram pagos por uma grande empresa, que tinha importantes contratos por todo o país e que, apesar da sua reconhecida capacidade técnica, marginalizava ou negligenciava, gravemente e para bochorno professional, importes aspectos a ter em conta na execução de uma obra pública: (Não sinalizava convenientemente as zonas de obras; não buscava alternativas as zonas de obras....não atenuava, os transtornos causados pela execução das obras como pode ser, o excessivo ruído e o pó! (na cidade do Lobito, chegou a ser demencial...o pó levantado pela a execução das obras, não permitia ver mas além dos dois metros, chegou a provocar problemas de saúde pública como, problemas respiratórios, conjuntivites, etc...e claro, estes têm repercuções como, aumento de gastos em medicamentos, colapso das consultas, ausência laborais, baixa productividade, etc...), isto para não falar já, de obrigações elementares para com os trabalhadores angolanos, os direitos básicos dos trabalhadores: contractos em condições que inclui, salário, formação, informação, segurança e higiene laboral e direitos sindicais.

Se esta empresa era assim, não quero sequer imaginar o mundo das petrolíferas, aquele que o nosso Ministro da indústria chegou a referir-se: “deixar de ser Director da Sonangol para ser Ministro, é como deixar de pilotar um Boeing 474, para pilotar uma avioneta”.

É por isso, que nas tarefas imediatas, a curto prazo, que o nosso partido governo deve tomar, teve estar a aprovação da Lei contra a corrupção, instituir a procuradoria contra a corrupção e, já agora, aprovar também um código ético para os Membros do governo ou funcionários públicos”.

Porque este tipo de conduta, quando não devidamente persuadidas, combatidas, corroem destrutivamente o país. O que podia ser uma conduta pessoal reprovável, tem repercussões para toda a sociedade, para economia do país...só por uns míseros USD ou mesmo, como neste, condutas perversas e dementes dos seus actores.

Mas, para não dizerem que afinal nos EEUU também há corrupção, reparem que ali de investiga, persegue e condena...e em Angola?

(Com base Numa notícia da agencia EFE 11-09-2008)

João Ondaka yasunga

(kabazuca07@gmail.com)

Os aspectos positivos e negativos das eleições

Esta é uma mensagem de conforto que eu, Feliciano Cangue, vosso amigo e compatriota, vos faço, em 11 de setembro de 2008, em função dos trágicos resultados das últimas eleições legislativas que ocorreram no nosso país, no passado dia 5 de setembro.

As forças que sempre impediram o progresso de Angola se uniram e venceram. Está a ser um momento muito difícil. Particularmente, o meu coração está quebrantado e dilacerado. O assunto de eleição, até semana passada, era doce de ser abordado, como se fosse mel. Hoje, entretanto, tornou-se fel. Está sendo difícil para ser digerido. Está muito amargo.

Há muitos “porquês” sem resposta. Por exemplo, o Mpla ficar com cerca de 82%, ou seja, isso quer dizer que só temos 18% de insatisfeito, num país que lidera o "ranking" de tudo que não presta, como corrupção, desemprego, analfabetismo? O resultado é atípico. Esse resultado mais importa aceitá-lo que questioná-lo.

Normalmente, a vitória tem muitos autores, mas a derrota só tem um culpado. Mas, este é o momento de recolhermos os cacos. É hora de se definir caminhos e estratégias e não sairmos a caça às bruxas. O resultado de uma eleição é sagrado e deve ser respeitado, mesmo que seja contrário à nossa forma de pensarmos.

Começo por parabenizar os partidos da oposição que reconheceram e acolheram os resultados, o que não é normal no nosso continente (embora, se fosse em democracias estáveis, caberia recurso). Com isso contribuíram para a consolidação da democracia no nosso país. Doravante, fica afastado o fantasma de confusões pós-eleitorais.

Quero também parabenizar o povo angolano, pela participação e de forma ordeira, por terem apostado na democracia e pela demonstração do civismo.

Quero parabenizar aos militantes e adeptos do Mpla pela vitória sonora, em especial ao Nelo Carvalho, uma das estrelas mais visíveis no nosso meio, jogador número 1 (só para não falar puxa-saco número um, mas o último que será promovido, quem sabe o Akwá, jogador 10, o contrate para ser seu assessor!).

Porém, (há sempre um porém) a vitória do MPLA perdeu o seu brilho pelo fato de seus jogadores terem jogado dopados. É isso mesmo!. Contaram com uma força extra. Isso explica, por exemplo, o fato de não ter ocorrido comemorações. Não que seja em respeito aos adversários que eles mesmos não respeitaram durante a campanha, como será visto mais adiante. Comemoração é algo espontâneo. Se a seleção nacional se classificasse para a Copa da África do Sul, não haveria tempo de alguém ir à televisão para orientar como elas devem ocorrer. Além disso, o Mpla gastou tanto dinheiro na campanha que, muito provavelmente, não possui mais dinheiro para comprar tanta Cuca para muitos alcoólatras que a cada dia crescem no nosso país, infelizmente. Isso não é novidade para ninguém, ou o Mpla já se divorciou do eleitorado. Agora não precisa mais dele.

Essa situação fez-me lembrar os velhos tempos do Cubal. Numa das provas de Ciências Naturais, do saudoso professor Chimbioputo, um dos colegas colou (cábula) a prova toda, sem necessidade porque sabíamos que ele era capaz de caminhar com próprias pernas. Na aula seguinte, ao serem devolvidas as provas, já corrigidas, o professor começou com as piores notas. A partir de uma determinada nota, todos os alunos comemoravam o desempenho obtido assim que as recebiam. O nosso colega, apesar de ter conseguido a maior nota, recebeu a prova friamente, nem nenhuma manifestação de alegria. Parece que a própria consciência o fazia lembrar do ato de deslealdade que cometeu.

Os jogadores do Mpla foram os velocistas canadenses Ben Johnson que nos jogos de Seul, em 1988, foi reprovado no teste “antidoping” acabando por perder a medalha de ouro. Talvez nem precisasse passar por esse vexame. Ele era capaz. O Mpla venceu, mas não conveceu, apesar de números exagerados. O Mpla perdeu a oportunidade de mostrar que é um grande partido. Que é um partido grande, isso já sabemos. O Mpla ganhou, mas, em vez de levar a medalha de ouro, levou a medalha de pau, lustrada com peroba. É uma medalha da vergonha, embora vencedor. O Mpla não terá sua medalha cassada, mas poderia teria feito o “fair play”, ou seja, ser leal, aceitar e respeitar os outros partidos, o povo e as regras do jogo.

O Mpla usou e abusou do direito de “biatar” (jogador em posição irregular). Jogou a Cuca na água potável. Violou sistematicamente as regras eleitorais e outras práticas democráticas. Senão vejamos: O presidente em exercício do país inaugurou obras até cerca de três dias antes da realização das eleições em diversas províncias e assumiu, publicamente, que estava fazendo campanha. Essas obras não foram feitas com o dinheiro do Mpla, mas com o dinheiro público. É muito provável que as viagens não foram custeadas com o caixa do partido, mas com dinheiro público. Isso possibilitou que o Mpla saísse, nessa maratona, 33 km a frente dos outros.

Além disso, os órgãos de comunicação estatal jogaram, pornograficamente, a favor do Mpla, com anuência do Ministério da Comunicação, Comissão Nacional Eleitoral (CNE e Ministério da Justiça que não interferiram na linha editorial desses órgãos. Eles cobriram, praticamente, o país todo. Ainda, foi noticiado, amplamente, para além da corrupção eleitoral, intimidações e agentes que adestravam aos mais humildes como votar (no Mpla).

Essas eleições, por outro lado, foram marcadas para uma época que favorecesse o Mpla, principalmente, que coincidisse com inaugurações de obras. Os outros partidos, para além de não possuirem dinheiro, receberam aquilo que por lei têm direito, praticamente, na semana das eleições. Tem mais!. O governo não disponibilizou em todas as mesas um equipamento para identificar eleitores inscritos que, por algum motivo, perderam o cartão de eleitor ou que votassem na mesa em que não estavam inscritos. O jornalista Orlando Costa, por exemplo, cita o caso da Administradora Edith Livila Manuel Lissimu, do Bailundo, que foi vista a votar em 5 (cinco) localidades diferentes.

Ainda, muitas mesas abriram muito tarde e outras nem abriram, obrigando o sistema a funcionar no outro dia, que não estava inicialmente previsto, se bem que é dessa forma o Mpla gostaria que acontecesse. Já imaginaram que alguém possuir o feitiço chinês ou indiano, já que do Dombe Grande não faz efeito, e fez algumas mágica a David Copperfield, daquelas imperceptíveis, ou seja, o indivíduo vê uma caneta afinal de contas já foi trocada? (é bom que diga que eu não acredito no poder do feitoço). Que eleição é essa que não possui confronto de idéias?

Por isso, embora essas eleições sejam válidas, elas não podem ser declaradas “livres, equilibradas nem justas”. Essa opinião é corroborada pelos observadores da União Européia, quando não pedem a sua invalidade mas também não as declaram livres e justas. Ou seja, Angola não deu nenhuma lição ao mundo, como muitos gostariam, talvez à Africa pelo fato dos perdedores aceitarem os resultados e pronto!

Em suma, essas eleições foram marcadas pelo abuso do poder econômico, com distribuição de bicicletas, dinheiro e outros bens esquecendo-se de que o pobre precisa de inspiração e não de esmolas. Foram também marcadas pelo conservadorismo, mostrou que o nosso povo é vulnerável às pressões e muita gente, majoritariamente analfabeta, vota com a maioria. Os poucos intelectuais que poderiam fazer diferença, muitos deles, andam comprometidos com o sistema vigente e alguns completamente desinformados. É isso que constatei quando telefonei, com muitas dificuldades no dia 4, a amigo, em Cabinda. Ele sabia que no dia seguinte iria votar num determinado partido, mas que são sabia a finalidade.

A oposição agora deve ter percebido como se joga. Não acho justo imputar a UNITA a derrota de 13 partidos. Se ainda muitos associam a UNITA o seu passado de luta, tinham outras opções. A realidade mostrou que isso não ocorreu. Agora o que a oposição precisa entender, se quer progredir, é não mais repetir a história. Precisa estar precavida como o cogumelo que já nasce com o guarda-chuva.

A primeira coisa que a oposição precisa fazer é sair do ar condicionado e ficar junto das massas, seguindo a carta de Puebla que diz os representantes do povo têm que ficar próximo do povo, saindo de seus gabinetes, para que entendam as reais dificuldades do povo, falta de habitação, desemprego, etc. Assim, a campanha não começa três meses antes das eleições, mas o tempo todo.

Além disso, numa batalha nenhum soldado deve ser colocado no segundo plano. Membros de mesmo partido precisam aprender a perdoar-se. Perdoar é esquecer tudo. A propaganda negativa feita por um ex-companheiro provoca efeitos extremamente devastadores diferentemente quando feita por mil adversários. Os partidos precisam também renovar seus quadros.

A segunda coisa que a oposição precisa entender é que hoje não se ganha mais eleição com boas idéias, apenas. Não com a simples propaganda eleitoral. A FpD, por exemplo, foi um dos partidos que apresentou idéias e programas com conteúdo. Porém, os programas apresentados na televisão, pareciam ter sido gravados nos aparelhos de telefones celulares. Houve casos em que não se tomou cuidado nem com a iluminação. Via-se, em algumas cenas, apenas vultos.

A propaganda eleitoral não convence mais ninguém, infelizmente. O caso real é o Mpla, que é partido de ontem com propostas de anteontem e goleou. O que ganha eleição hoje é um bom marketing político e eleitoral. O Marketing faz o incompetente parecer competente. O feio ser lindo, o desconhecido ser o mais conhecido, o preguiçoso parecer ser trabalhador, o extremo incompetente ser competente. A oposição precisa contratar profissionais qualificados que cuidem do maior bem, a marca de cada partido e, principalmente, se seus líderes.

A nossa democracia está a nascer. Muitas coisas precisam ser melhoradas. A Comissão Nacional Eleitoral precisa liderar essas mudanças. Ela precisa ser independente, de verdade. O que não se pode conceber é termos uma Comissão, predominantemente, compostas por membros do Mpla, inclusive o seu Presidente. Por exemplo, quem tem que convocar as eleições não pode ser o Presidente da República, mas alguém da CNE ou do Tribunal Eleitoral ou Supremo Tribunal, alguma instituição similar que talvez não exista ainda (as hierarquias da justiça ainda são um pouco confusas). A CNE precisa também disciplinar a matéria de inauguração de obras às vésperas das eleições, sob pena da cassar o registro do infrator ou de seu partido. A CNE ou algum tipo de Justiça precisa ter também autoridade de retirar do ar, por exemplo, o funcionamento da televisão ou rádio, caso, no dia das eleições, faça propaganda abertamente em favor de um partido e aplicar pesadas multas.

Essas eleições mostraram que não é fácil mudar. É fácil falar em mudanças, mas é difícil colocá-la em prática. É mais cômodo repetirmos aquilo que já sabemos. É preferível copiarmos experiências já vividas, andar pelos caminhos já trilhados, que ser uma aventura. É preferível ser uma unidade estática a fluir na direção de transformações constantes. É verdade que a vida é feita de permanências (essências) e provisoriedades. As provisoriedades, entretanto, precisam ser renovadas constantemente. Poucos estão preparados para o novo porque isso representa a ameaça de tudo que se adquiriu que explica a realidade e a vida. Não renovamos é por isso que sofremos, como certa vez alguém escreveu.

Em relação ao futuro, não sou profeta, mas prevejo um futuro sombrio. Para além de agüentarmos o Nelo Carvalho e João Melo, os intelectuais de ponta que o MPLA possui, porque eles dão as caras no tempo bom e ruim, para além de possuírem uma sólida formação acadêmica e intelectual, que muitas vezes até reconhecem falhas do sistema e compartilham aquilo que sabem e acreditam, diferentemente de outros, de quinta categoria, como diria Kuata Kanawa, que escrevem só para garantirem o seu pão de cada dia, teremos que agüentar sempre o mesmo discurso: “Assembléia eleita democraticamente” ou “nós somos capazes de implantar a democracia”.

Além disso, eles mudarão a constituição. É muito provável que implantem a monarquia parlamentar. Anotem aí, ao contrário da movimentação que vimos nos últimos dias do Presidente em exercício, agora volta aos velhos costumes, fechado em Luanda. Visitar províncias, só em agosto do próximo ano. Nenhuma obra será mais inaugurada, exceto às escolas da Província do Uige. Irá aumentar o número de artigos de opinião de gente que vai bajular o sistema. Até pouco tempo estiveram escondidos. Não sei como o Mpla acredita nessas pessoas. Espero que queime a língua.

As eleições, apesar de tudo, foram um bom começo. Espero que tudo volte à normalidade. Desta vez, por exemplo, o país não parou para comemorar o aniversário de um presidente de partido. Agora, espero que o Mpla não negue o voto de angolanos na diáspora nem adie as eleições do próximo ano. O resto fica uma lição de que o Jogo tem que ser jogado no campo. A vida continua. A vida é feita de altos e baixos; de vitórias e derrotas; Diz o velho pensamente “se a tua caminhada fosse florida só de rosas, teria no fim a decepção de não ter lutado por um ideal mais valoroso”.

Devemos amar cada vez mais o nosso povo e cada um de nós faça o que puder de melhor por ele. Seria muito bom se renunciássemos a individualidade e voltássemos mais para coletividade. Ademais, devemos continuar rir e a sorrir. Quero parabenizar, finalmente, ao club-k, pela excelente cobertura que fez e muitos blogues.


Publicado club-k.com