segunda-feira, 31 de março de 2008

Desaba o prédio da DNIC em Luanda

Foto: (Lusa)

Desabou na madrugada de sábado (29 de março de 2008), por volta das 4h30, o edifício de 7 andares da DNIC (Direção Nacional de Investigação Criminal), localizada na rua Senado da Câmara, no município do Rangel, em Luanda, causando mais de 14 mortes entre mulheres, crianças e homens.

Em situações como essa, os números são sempre desencontrados, mas segundo diversos serviços noticiosos, os serviços de Proteção civil resgataram do local, no período da manhã, 88 pessoas com vida. Muitas pessoas ainda permanecem nos escombros. No prédio estavam cerca de 180 pessoas detidas entre celas masculinas e femininas.

As equipes de salvamento (Bombeiros, Proteção civil, Cruz vermelha, Polícia e militares e dezenas de trabalhadores de construção civil) que segundo algumas fontes estavam mais preocupadas em encontrar dinheiro, diamantes e entorpecentes no local, já que angolano não sobrevive de seu próprio salário, tiveram dificuldades de retirar corpos e vítimas dos escombros. O prédio é da década de 1970.

As autoridades ainda desconhecem as razões deste incidente, mas uma das hipóteses avançadas é a infiltração de água nos alicerces do prédio, causada por obras que decorrem junto àquele local.

O incidente ocorre em menos de 24 h depois que a Direção Nacional de Investigação Criminal (DNIC) deteve um major do auto-proclamado grupo de forças Armadas de Segurança das Forças Armadas de Segurança estratégica de Angola (FASEDA). FASEDA, cujo seu alto comandante é o general Martinho Ngola "Lacrau Ngola Yetu", é composto, essencialmente, de antigos integrantes do famoso batalhão Búfalo.

Angola não merece passar por essa dor. Tudo já desabou. Angola já sofre muito devido à falta de poucos postos de trabalho, habitação, saúde, educação (básica, técnica, superior e pesquisa) e infra-estrutura fruto de política cruel das oligarquias angolanas que fazem tudo por tudo para se perpetuarem no poder. Sempre é o mesmo grupo de políticos profissionais no poder. Já lá vão 30 anos mantendo a mesma forma de pensar. Basta ver que quando ocorre mudanças no governo, limita-se em
só se trocar os titulares de cadeiras, como se isso fosse uma grande solução do problema. Veja as fotos deste triste acontecimento.


















































































































Fotos acima: M. Romeu (?)

A fonte das fotos a seguir: Uigecéntrico














Assista aos vídeos
1 http://osfieisaochefe.wordpress.com/2008/03/29/desabamento-do-edificio-da-dnic-em-luanda/

2. http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=336374&tema=31

Leia também um artigo sobre o asunto


>> O prédio que caiu (Blog: por terras da África)

Atenção!!!! Parte da cocaína e diamante desaparece!!!.

Havia mesmo diamantes na DNIC?

Várias pedras de Diamantes, mais de 1.800 gramas de cocaína e 80 mil dólares terão desaparecido dos escombros da Dnic após a queda do edifício. A equipa de Eugénio Laborinho conseguiu apenas recuperar 20 mil dólares que estavam guardados num cofre que se encontrava no gabinete do director provincial de Investigação Criminal.

Segundo o Jornal «Agora», a apetência dos polícias em querer procurar o dinheiro desaparecido nos escombros, levou os técnicos de Protecção Civil, liderado do pelo general Laborinho, denunciaram os infractores, alguns deles já detidos.

Apesar de os peritos terem conseguido recuperar apenas 20 mil dólares norte americanos, estima-se que desapareceram nos escombros cerca de 80 mil dólares.

Para além dos valores monetários, dos diamantes e das dez viaturas que foram danificadas, presume-se que as mais de 1800 gramas de estupefacientes que foram apresentados quatro dias antes aos meios de comunicação social, pelo director provincial de Investigação Criminal, primeiro superintendente António Guimarães, tenham desaparecido.

Recorde-se que eram precisamente 4 horas 29 minutos da madrugada de sábado, quando um dos funcionários da Dnic que supostamente se encontravam no 6 andar, desceram gritando aos seus colegas que o prédio estava a desmoronar.

O facto do edifício ter desmoronando desta forma, suscitou uma certa desconfiança numa franja da sociedade luandense. Mas, a possibilidade de que o prédio tenha sido explodido propositadamente depois da visita que o procurador-geral da República, João Maria, efectuou ao edifício de sete andares um dia antes, pode ser excluída porque, ao longo da estadia no local, uma das portas do quarto andar, do departamento das Finanças estremeceu, dando o sinal de algo de anormal (07 Apr 2008).

Fonte: Agora / angonoticais.com

«Apóstolo» Jorge Tadeu, da Igreja Manã, festejou a derrocada do edifício da DNIC

sexta-feira, 28 de março de 2008

Censura cubana dificulta acesso ao "geração Y"

É difícil falar completamente mal ou bem de Cuba, principalmente para nós angolanos. Fidel deixou muitas lições para Angola. Com a renúncia (http://www.granma.cu/espanol/2008/febrero/mar19/mensaje.html) do comandante Fidel Castro, da "geração G", geração de antigos guerrrilheiros que inspirou inúmeras revoluções, muitos esperavam que o seu sucessor promovesse aberturas reivindicadas por vários setores daquela população. Entretanto, algumas práticas e métodos stalinistas ditoriais degenerativas (Geração D) ainda sobrivem fazendo vítimas.

A nova vítima foi o blog cubano “Generación Y” (
http://desdecuba.com/generaciony/?p=217) hospedado em um servidor alemão, que em fevereiro deste ano recebeu 1,2 milhão de visitas. Começou a sofrer censura por parte das autoridades cubanas. Segundo a Yoani Sánchez, as autoridades bloqueram o acesso ao seu blog. Depois colocaram filtros, permitindo o acesso lento ao seu blog. "Isto efetivamente bloqueia o acesso ao blog. Que cubano com acesso limitado à Internet vai esperar 15 minutos para vê-lo?" Desabafa a cubana de 32 anos e graduada em lingüística.

No fim de semana passado (23/03/2008), ao tentar acessar "Geração Y", os cubanos viam a inscrição "esta página não pode ser exibida ou "erro no download". A empresa estatal de telecomunicações Etecsa é a única provedora do serviço de Internet no país. O fato lamentável é saber que "os censores anônimos do famélico ciberespaço da ilha tentaram trancar-lhe em um quarto, apagar a luz e não deixar seus amigos entrarem".

Yoani Sánchez conquistou um número considerável de leitores, ao escrever sobre seu dia-a-dia em Cuba e descrever as dificuldades econômicas e restrições políticas que enfrenta. Ela também faz críticas às promessas vagas do novo líder, Raúl Castro. Assim, em um país controlado pelo Estado, sem mídia independente, Sánchez e outros blogueiros que vivem em Cuba encontraram na internet um meio de expressar-se sem amarras.

Só para termos idéia da popularidade do blog, um dos artigos
artigos mais comentados, apresenta, neste momento 2.065 comentários de internautas. É um verdadeiro fenômeno. É de dar inveja! Isso deve ter despertado a ira no jornal oficial Granma (http://www.granma.cu/).

Hoje, Yoani Sánchez não consegue acessar seu blog diretamente de Cuba, o que impede novas atualizações. Esperemos que ela contorne essa situação o mais rápido possível.

Geração Y, que viu a queda do murro de Berlim, acidente do ónibus espacial Challenger (1986), guerra do golfo, atentados de 11 de setembro de 2001, guerras do Afeganistão e Golfo, era da internet, do telefone Celular (telemóvel) é a continuação da geração X, do Rock pesado etc. "Geração X" foi populazida por Douglas Coupland escritor de Canadá, que, em 1991, terminou sua obra do mesmo título.

Até quando teremos que falar de censura, que, infelizmente, ainda vigora, principalmente em onde Cuba detém muita influência? Se Cuba, país que vive uma onda de insatisfação social, quiser buscar a modernidade, entre outros caminhos, deve dar ao país condições de caminhar na informática/internet, massificar os meios de comunicação até celulares, que hoje só são utilizados por membros do governo e estrangeiros, e estar em condições de transpor as muralhas do século passado.

quarta-feira, 26 de março de 2008

O problema da FNLA só se resolve na “sessão do descarrego”?

No meio de tantas tristezas que temos que carregar ainda temos que suportar a da FNLA (Partido da Frente Nacional de Libertação de Angola). Este partido, pleonasticamente, está partido. Está muito longe daquela FNLA dos anos 1974, valente, com ideologia, com objetivos, com páginas heróicas escritas. Agora só sobraram migalhas. O que ainda nos faz lembrar de que se trata da FNLA é quando vemos a bandeira, que não está sendo mais honrada, meio escondida entre os delegados na sessão de discussão ou melhor do "emburra-emburra".

Fala-se muito em união e não é exercida. A idéia de partido está sendo comida. Está tudo sendo corroída secretamente. Está ruindo, como se o partido tivesse sido construído sobre areia do mar. E tudo de uma só vez. A FNLA mais parece uma escola de samba ou uma religião. Só ouvimos falar de ala. Ala de um, ala do outro, ala de Lucas Ngonda, ala de Ngola Kabangu, ala de Carlinhos Zassala, ala dos que não conseguem entender mais nada. Ala, ala... prende a língua no céu da boca. Mais parece com alguém que está aprendendo o árabe. Impressionante é que os homens ainda não se deram conta de que as eleições estão chegando.

Uma coisa difícil de se entender é que o partido possui estatutos. Tem tradição mas fica marchando passo. Estão perdendo espeço para partidos fundados ontem. Isso é muito azar. O mundo está caminhando e o partido não sai do mesmo lugar. Quando dá um passo para frente, melhor nem sorrir porque imediatamente dá uma passo para trás. Volta no seu lugar preferido, no seu habitat. É um caos. Parece que a FNLA, hoje, existe para não funcionar. Para cada um que puxa o partido em direção do progresso, aparece outro que puxa em direção do retrocesso. Para cada um que procura unir, outro para desunir. Em vez de fiscalizar o partido no poder, este partido existe só para "atrapalhar-se". É a galinha que come seus próprios ovos. É incrivel. O indivíduo da FNLA é lobo de seu correligionário.

Uma ala quer controlar a FNLA por ideologia, outra o stalinismo oculto, outra por narcisismo, que nem Freud explica. Se a FNLA não abrir olho, em breve, alguém irá encontrar uma explicação universal para esta vergonha que estamos presenciando.
– ah! "irmãos" algum partido fez um tremendo “despacho” contra nós e botou o nosso partido na roda. Agora vamos participar da sessão do descarrego no tribunal de grandes causas.
– Bem, estou aqui com roupas pretas e fitas vermelhas. Estamos aqui para abrir a sessão do descarrego, desta super-terça. Cuidaremos da FNLA, que é o cliente que está em situação mais difícil. Para que tenhamos sucessos, temos aqui sal grosso, uma mesa branca, um copo de água proveninente de Dombe Grande. Vamos quebrar toda maldição. Espera aí.... Estou sentindo vibrações estranhas. O nosso cliente está possuído pelo capeta. Vamos interrogar este demônio.
– Quem é você?
– Eu soooou a pomba giiiiiira, esposa de Exú. Também tenho o nome cabalístico de Klépoth,
rainha de 7 catacumbas.
– De onde você vem? Escreva neste pedaço de papel, para termos tudo documentado.
– Eu andei milhares de kms.
– Escreve-se "km". Não se colocam, as unidades, no plural.
– Que horas você se poderou deste partido?
– 8 hs.
– ou seja, 8 h. Eu já disse que não se colocam, as unidades, no plural. Você não passou na escola? Seu governo não investe na educação? Deixe esse papel para lá. Agora responda: o que você tem feito neste partido?
– Destruí-lo.
– Você está agindo sozinha?
– sim...
– Você está neste partido porque quer ou porque foi enviada?
– Fui enviaaaaaada!!!
– Quem te enviou? Alguém deste partido ou de partido adversário?
– Do partido adversário para enfraquecê-lo e neutralizá-lo completamente e fazê-lo um partido super-marionete. Assim, poderão enganar a opinião pública internacional de que há partidos da oposição, mas que no fundo está tudo dominado.
– Que partido é esse que contratou o seus serviços?
– É....... o......
– Fale! Fale a verdade! "Fazer a revolução é informar com verdade"!
– Nós só não atrapalhamos estrangeiros. Nosso primeiro alvo são partidos da oposição, principalmente do porte da FNLA, depois outros partidos e por último os angolanos, em geral.
– Prezados amigos aqui presentes: vocês estão entendendo a gravidade da coisa? Esse demônio é muito ruim. Um partido fez magia, macumbaria e feitiçaria (“Tché, fique queito aí demônio!). Hoje vamos quebrar esta maldição e vamos jogar na fogueira bendita do sheol. Não basta entrar neste tribunal, tem que buscar uma unção, para que este demônio nunca mais volte neste partido. Continuemos com o interrogatório.
– Quais as áreas em que você vem atuando?
– Em todas. A minha missão é causar confusão, para que as alas não se entendam e nenhuma também abandone o partido. Causo frieza, indisposição entre eles. Quando eles dormem, escutam sons, vêem vultos circulando pelas janelas. Além da destruíção de uniões estáveis e outras doenças incuráveis e não diagnosticadas, causo a solidão, angústia, depressão, desentendimentos ahahaha.
– Olhem aqui, oh! Alguém amarrou os caminhos deste partido. Vocês estão entendendo? Isso é um encosto partidário muito sério. Olho gordo. Isso é rosa de bruxaria. É por isso que este partido não vai para frente. É por isso que há desunião e muita discussão entre estes "irmãos". Só vivem lavando roupa suja em público. Depois desta sessão, a vida partidária destes "irmãos" mudará. Uma salva de palmas, companheiro! Amén?
– Precisamos mais força. Todos cantemos: Angola... Angola, e depois marchar: angolanos avante. "Angola oie...., oie, oie... Angola oie...., oie, oie. Eu orgulho-me de ser angolano, nossos antepassados resistiram aqui...).
– Oh, demônio! Saí deste partido! Eu ordeeeeeno! (senão ficaremos desmoralizados)
– Não vou sair. Aqui está bom demais. Eu botei venda nas vistas deles e não estão enxergando nada.
– Que demônio atrevido!. O poder deste tribunal vai se manifestar agora. Vou determinar a libertação em todos aspectos. Estendam as mãos, por favor! vamos, vamos, sem demora! Vamos todos contar até três. Um..., dois... três, já!.
– Amiga, saia deste partido. Este partido não mais pertence a você!
– Ai, ai, ai...
– Está quebrada a maldição. E agora, partido, como você está?
– Estou bem, só que estou fraco. Agora posso ver e entender melhor. Como nós permitimos que este tempo todo estivéssemos uns contra os outros?
– Então se preparem para próximas eleições. Vê se criam vergonha e conseguem mais de 5 cadeiras na Assembléia.
– Que benção. Agora vou embora.
– Esqueceu de entregar a “ga$o$a”, irmão!.

É isso que acontecerá com a FNLA, se os "irmãos" não tomarem juízo. Os problemas da FNLA serão resolvidos numa "sessão de descarrego". Como sobremesa, ficar fora das eleições legislativas. O que fazer?!

sexta-feira, 21 de março de 2008

História da IASD em Angola

(History of the Seventh-day adventist church in Angola)
Baseado na Revista "Fatos e Imagens da Presença da Igreja Adventista do Sétimo Dia em Angola" (ampliado e atualizado)



Início da Igreja Adventista em Angola

O primeiro contato do movimento Adventista do Sétimo Dia em Angola foi estabelecido em 1922 pelo pastor William Harry Anderson, apelidado em Angola de "Kakongo", norte americano de nacionalidade, mas nascido no México, em 1871. Vindo da Namíbia, fez uma viagem de exploração, a fim de estudar as possibilidades de estabelecer a Igreja no país, a pedido do Comité Anual da Divisão (1922) presidido pelo Pastor H. Branson, seguindo assim, os passos de John N. Andrews o primeiro missionário além-mar.

W.H. Anderson
ou "Kakongo" [1]



Ao atingir a margem meridional do Cunene, começou a anoitecer. Os jangadeiros (espécie de barco de pesca) recusaram-se a transportá-lo para outra margem do rio, em cumprimento ao horário estabelecido para o funcionamento da canoa. Por mais que insistisse, mesmo pagando um valor superior ao cobrado nos bilhetes de passagens, nada conseguiu. Ele tencionava passar a noite do outro lado da margem e pôr-se a caminho logo de manhã cedo. Na mesma situação, havia na margem oposta do rio um indivíduo, também de cor branca
(português), aguardando a travessia.

No dia seguinte, depois de atravessar o rio, o missionário W. H. Anderson deparou-se com uma cena horrível. Os leões tinham devorado aquele indivíduo que dormia no local onde o missionário W. H. Anderson tencionava passar a noite, tendo sobrado os pés nas botas!.











W.H. Anderson "Kakongo" e esposa Mary Parrin, de segunda núpcias, depois do falecimento da primeira esposa Nora Haysner Paulson Anderson, por doença (febre de água preta em 1907)


Em função do relatório dessa viagem exploratória, desembarcaram na cidade portuária de Lobito (12º20`S de latitude e a 13º34` E de longitude), em 12 de Junho de 1923, além do próprio missionário W. H. Anderson, T. M. French, Secretário do Campo de Divisão Africana dos Adventistas do Sétimo Dia e J. D. Baker, cedido pela União Sul-Africana dos Adventistas do sétimo dia para trabalharem em Angola.
James Delmer Baker Jr. (1914-2008), o Filho, que cresceu em Angola [2]


Depois que passaram alguns dias em Benguela, há 34 km do Lobito, tiveram a oportunidade de proverem-se de mantimentos indispensáveis. Seguiram no comboio (trem) para o interior. Primeiro pararam na Ganda (253 km). A cidade lhes agradou. Entretanto, souberam que a Missão Filafricana (Protestante) planejava estabelecer ali uma estação missionária, prosseguiram a viagem.

No comboio, conversaram com o capitão Morais, que se expressava em inglês. Ele era Administrador do Lépi (12º 52´15" S; 15º 23´54" E, altitude de mil 637 metros acima do nível do mar). A paisagem do Lépi é soberba, com montes e florestas. Lá há um rochedo com a forma duma cabeça de elefante, daí lhe vindo o nome de "tromba de elefante". Ele os convidou para que os missionários estabelecessem a Missão Adventista naquela povoação. No entanto, eles não foram bem recebidos pelos habitantes dessa vila.










Resolveram, então, ir até Mbongo (Bongo) onde residia o soba Cipopiakulo /Tchipopiakulo/ (O que diz os mais velhos) que os recebeu alegremente, principalmente por entender os benefícios que trariam para a região: educação, postos de saúde, condições de higiene e saneamento básico, como acontecia em localidades próximas onde funcionavam Missões Protestantes.


Pouco tempo depois, apresentaram o pedido formal para o estabelecimento de uma Missão no Bongo ao governador Geral de Angola, que na altura se encontrava de passagem no Lobito, tendo sido deferido nos termos da legislação então em vigor 1923). Foi-lhes concedido um terreno inicialmente 300 hectares (1924) e depois de 620 hectares (1925). W.H. Anderson e esposa, James D. Baker e O. O. Bredenkamp e esposa chegaram ao Lépi, em 27 de Abril de 1924, no primeiro dia da semana, Domingo, portanto. A esposa de J. D. Baker só chegou em 20 de Junho. W.H. Anderson ficou residindo no Lépi e os outros dois missionários no Bongo. Bongo dista 23 km de Longonjo, 18 km do Lépi e 80 km do Huambo.

Organização eclesiástica.

O Lépi foi a sede temporária do Campo Missionário do Sul do Atlântico, que abrangia a Namíbia e Angola. Em 1925, o Campo da Namíbia foi transferido para a União Sul-Africana dos Adventistas do Sétimo Dia. Angola ficou integrado à União Equatorial que era formado pelos territórios: Camarões, África Equatorial Francesa, Ilha de Fernando Pó, Ilhas de São Tomé e Príncipe e Guiné Espanhola.

Nessa época a União Angolana era composta de quatro campos missionários: 1) Kimbundu, (distritos de Kuanza Norte, Zaire, Cabinda e Malanje); 2) Ovimbundu (distritos de Benguela, Bié e Kuanza Sul); 3) Huila, (distritos de Namibe, Huila e Cubango); 4) Quioco (distritos de Lunda, Moxico e Luchazes).


Congressistas do Bongo (2007)
Em 1928, Angola assumiu o estatuto de União Angolana, que se mantém até os nossos dias. Entre os anos de 1955 a 1957 ocorreu uma situação transitória, em que Angola e Moçambique formaram uma só União. Em 1959, a Missão de São Tomé e Príncipe passou a fazer parte da União Angolana permanecendo até os nossos dias. Em 11 de novembro de 1975, ocorreu a independência de Angola. Muitos missionários tiveram que abandonar o país. Nessa época havia as seguintes igrejas européias: a de Benguela, Bongo, Ganda-Cubal, Lobito-Catumbela, Luanda, luso, Namibe, Huambo e Lubango.



Congresso do Bongo (2007)








Do ponto de vista eclesiástico, em 1975, a União Angolana estava composta dos seguintes Campos Missionários: Bongo, Cuale, Huambo, Huila, Luanda, Leste (Luz e Lucusse), Namba, Quilengues, São Tomé e Príncipe. Com o crescimento da Igreja foram criadas Associações (Uma Associação é formada por um conjunto de igrejas de algumas cidades ou províncias). Assim, em 1999, a União Angolana possuía as seguintes organizações eclesiásticas: 1) Associação de S. Tomé e Príncipe (1959); 2) Associação norte (1982) que abrange as províncias de Luanda, Bengo, Malanje, Kuanza Norte, Uíge, Cabinda e Zaire; 3) Associação Centro (1983) – Huambo, Benguela, Kuanza Sul, Bié e Kuando Kubango; 4) Associação Sul (1984) – Huila, Namibe e Kunene; 5) Associação Leste (1985) – Moxico, Lunda-Norte e Lunda Sul.


a) Congresso na Missão do Bongo (2007) b) aspecto do recinto de congresso. c) Coral da Missão do Bongo (2007).











Jan Paulsen, atual líder máximo da Igreja Adventista no mundo, falando aos angolanos (2003) [3]







Presidência da União

A presidência da direção da Igreja Adventista do Sétimo Dia em Angola esteve a cargo de: W.H. Anderson (1924-1935); C.W. Curtis (1935-1941); Peter Stevenson (1942-1950); Manuel Lourinho (1951-1956); Ernesto Ferreira (1957-1968); Armando Casaca (1969-1975); Pedro Balança de Freitas (1976-1990) – primeiro angolano, que nasceu no ano da fundação da Missão do Bongo; Vasco Cubenda (1991 -2000); Teodoro Elias (2001 – atual). (Para ver a lista atualizada do Presidente, Secretário, Tesoureiro da União e outros departamentais clique aqui). Angola, por muito tempo pertenceu à Divisão Euro-Africana. Atualmente faz parte da Divisão Sul-Africana-Ocenao índico (Southern Africa-Indian Ocean Division - Zimbabwe
http://www.sidadventist.org/)





Pastor Ernesto Ferreira













Pastor Armando José Simão Casaca (05/set/1921 - Coimbra, 04/dez/1991 - Brasil, e dona Fernanda Maroco Ribeiro Casaca, 45 anos de trabalho em Angola) [4]



Estabelecimento de Missões e Igrejas
Missão do Bongo (1924, abril ) (Prov.Huambo) - A Missão Adventista do Bongo é hoje o mais saliente foco de projeção adventista em Angola. Se fosse no Brasil, teria a mesma importância histórica do IAE (Instituto Adventista de Ensino ou melhor, Centro Universitário Adventista de São Paulo - Campus SP). As duas primeiras residências, em casas de contextura provisória, começaram a ser construídas em 1924, seguindo-se uma terceira em 1925. Em outubro desse ano, chegou D. P. Harder para ocupar o Departamento da Educação. No ano seguinte, no local, onde mais tarde foi levantada a igreja, começou-se a construir uma escola que foi inaugurada em 1927 . No tempo de O.I. Fields (1931-1942) esta escola foi substituída pelo Instituto Adventista do Bongo, notável edifício que ainda hoje conserva de pé as suas paredes.

Ainda, foi foi ano (1927) que se deram as primeiras campanhas evangelíticas que se têm notícias, nomeadamente em Emanha, Aienja, Iava e Gonga.
Em 1954 foi inaugurado o residencial das meninas e em 1963 o das rapazes. Até a década de 90, Bongo era o principal centro de formação de Teologia de Angola (Seminário Adventista do Bongo - Bongo Adventist Seminary).
Missão Adventista do Bongo (vista aérea)[1]


Estacionamento dos congressistas do Bongo (2007)



Missão da Luz (também conhecida como "Missão Mufeje" (1925) (Província de Lunda) - O local dessa Missão foi explorado por W.H. Anderson no verão de 1924, quando foi recebido pelo soba Mualengue (1924). Os primeiros missionários que aí se estabeleceram foram O.O. Bradenkamp e sua esposa. Ao chegarem, aguardava-os o Pastor Anderson e sua esposa, que tinham limpado parte do terreno e levantado uma palhota de capim, que os Bredenkamp ocuparam depois da partida daqueles obreiros. Em 1927, essa missão já possuía: uma casa do Diretor e do obreiro, um edifício provisório para que acolhia 200 pessoas, um armazém com um alpendre para carpintaria. Em 1929 foi construído um dispensário, com Senhorita M. Fourie como enfermeira. Em 1949 começou a ser construída pelo pastor E. L. Jewell uma escola, que foi inaugurada no ano seguinte. Entre os Diretores que passaram pela Missão da Luz destaca-se o Pastor Manuel Salustiano de Castro.
Pr. Manuel Salustiano de Castro, casado com a irmã Aninha Staroski, trabalhou em Angola em dois períodos (1947-1958) e (1970-1974). Ele é natural de Funchal, Ilha da Madeira, estudou (1937-1942) e radicou-se no Brasil. Foi Diretor da Missionário na Missão da Luz (Missão Mufeja) e em 1956 foi Diretor da Missão do Bongo. Trabalhou trambém em Benguela e Luanda. É (co)autor do livro "Aventuras do Missionário Manuel de Castro: entre os leões de Angola", (2005), CPB, Tatuí (Brasil).Atualmente vive em Curitiba (Brasil).

Igreja da Missão da Luz [1]
Sede da União (1927) - Em 1927 foi adquirido na "futura" cidade do Huambo um terreno onde foi construído, por T.R. Huxtable, o edifício da União. Lá funcionou desde 1929, um dispensário, que no tempo da Sra. Cútis, atendia de 50 a 100 pacientes.

Sede da União Angolana, no Huambo [1] Angola Union Mission
Missão da Namba (1928) (Kuanza Sul) - Esta Missão foi estabelecida por James Delmes Baker, que se fixou em novembro de 1928. A escola foi construída em 1956. O edifício da Igreja foi inaugurado no princípio de 1961, sendo Diretor da missão o pastor Vitorino Chaves.



Sede da Missão da Namba [1]
Missão do Lucusse (1932) (Prov. Moxico) - O.O. Bredenkamp chegou ao Lucusse em Junho de 1932, começando logo a construir as primeiras infra-estruturas – residências e escola. A escola definitiva da missão foi levantada em 1952, sob a direção do pastor António Coquenão Lopes.

Missão do Cuale (1934) (
Prov. Malange) - A missão foi estabelecida, em 1934, por E. Bukley. Os cultos eram feitos debaixo de árvores. Em 1949 foi construído por O.U. Giddings o dispensário da Missão. Todas as despesas foram suportadas por ele. Naquela época, quem tinha dinheiro davam-no, mas as ofertas eram dadas em espigas de milho, trigo, centeio, abóbora, algumas batatas, ovos e cuia com feijão. Um belo edifício da Escola foi construído em 1953, sendo o Diretor o pastor Ataíde Candeias. Em 1962 foi inaugurado o dispensário, com a irmã Mercedes Esteves como enfermeira-chefe. Em 1963 o amplo edifício da Igreja foi inaugurado (dedicado) pelo Pastor Carlos Esteves.
Igreja do Cuale [1]Missão do Quicuco (1953) (Huila) - Uma vasta propriedade foi adquirida em 1931. Só em 1952 que foi enviado o Pastor José de Sá, que nessa Missão dirigiu (1952-1975) a construção de duas residências, uma capela, um dispensário (Quicuco Dispensary), inaugurado em novembro de 1958. Em 1966, foi inaugurada uma ampla e formosa escola, com os respectivos residenciais feminino e masculino. Vale destacar que as camas eram feitas de varas e capim com pano sobre o capim e um cobertor.





Pastor José de Sá



Instalações da Missão do Quicuco [1]
Missão de São Tomé (1938) - Em 1938, estabeleceu-se na cidade de São Tomé o primeiro missionário Adventista – José Freire. Em 1946, começou a funcionar, com Capitolina Grave como primeira diretora, a escola Primária, que se tornou um prestigioso centro cultural, onde estudaram alguns alunos que após a independência vieram a desempenhar funções de destaque na administração pública. O edifício definitivo da igreja foi inaugurado em 1 de dezembro de 1956, sob a direção do pastor Eliseu Miranda. Em 1966 começou a funcionar a escola das Neves. Outro edifício de Igreja seria inaugurado em santo António do Príncipe, em 19 de Abril de 1967 pelo Pastor João Chaves. A Missão de São Tomé e Príncipe fez parte da União Portuguesa dos Adventistas do Sétimo Dia até 1959, tendo nesse ano passado a pertencer na União Angolana. Em 1975 ocorreu um "cisma" no seio dessa Missão, onde um grupo dirigido Samuel Batista proclamando-a de União Santomense dos Adventistas do Sétimo Dia e do outro o Pastor Cosme da Mota leal às orientações superiores. Nos anos que se seguiram esses dois grupos se reconciliaram. Entre os pioneiros, obreiros e pastores que atuaram nessa Missão destacam-se: Afonso das Neves, Arlindo Miranda, Cosme da Mota, Daniel Martins, Eliseu Miranda, Eliseu Xavier, Germiniano Rodrigues, João Chaves, João Esteves, José Freire, José Manuel Dias Marques, Juvenal Gomes Boneco, Manuel do espírito Santo, Manuel Quaresma da Cruz Lima, Orlando Albuquerque, Samuel Grave e Victorino Chaves.



Igreja de S. Tomé [1]


Em 1955 foi inaugurado o templo de Benguela, onde já havia uma congregação Adventista desde 1947.





Igreja Central de Benguela [1]
No Huambo, foi inaugurado em 1961 um “artístico Niemeyer” templo.



Igreja central do Huambo [1]

No Lubango, em 1965, sob direção do Pastor Américo Rodrigues foi inaugurada uma igreja, mais tarde transformada em escola. Em 1971 foi dedicado o templo definitivo.

A Igreja de Lobito foi inaugurada em 18 de Fevereiro de 1968 (pastor J.P.F. Sicer).

Igreja central do Lobito (Compão) [1]


Em agosto de 1969 foi inaugurada a Igreja de Luanda. Desde 1951 que seus membros se congregavam num salão alugado.
Igreja Central de Luanda [1]
No Cubal, em 20 de Julho de 1968, foi inaugurada uma sala de cultos.

Outras igrejas foram inauguradas: Catumbela (1962), Caála (1964), Luena (1968), Malanje (1969), Ganda (Junho de 1974).


Igreja da Ganda [1]


Obra educacional


Desde o estabelecimento da Igreja Adventista em Angola, uma das prioridades da ação missionária foi a obra educacional.

Em 1929, o Pastor João Gnutzmann e Lucinda e filha Noemi, casal brasileiro, desembaraçaram no porto do Lobito tendo sido recepcionado pelo Dr. Tonge, médico do Hospital do Bongo. Foram a Benguela e de lá ao Huambo de comboio. No Huambo foram recebidos pelo Pastor Anderson, pastor-geral da União Angolana. O Professor (Pastor) Gnutzmann organizou o programa escolar e todas as matérias em todas as classes, principalmente a introdução de novos métodos pedagógicos, principalmente acabar com a escola ditatorial. Nessa época era comum, por exemplo, o professor jogar uma faca num arbusto, à noite. Ao chegar no internato, chamava os alunos, dava as coordenadas do local, e pedia que os alunos localizassem e lhe entregassem aquela faca ainda naquela noite. Todos alunos saíam correndo. O aluno que conseguia localizar aquela faca, no meio da escuridão, recebia a nota máxima e os outros recebiam algum tipo de punição. Ainda, nessa época, na escola, os alunos eram casticados com "palmatórias" ou "reguadas" pelos erros ortográficos que cometiam.

Ulonguissi João Gnutzmann e Sra Lucinda [5]
Nas férias ia pregar nas aldeias distantes e vender livros. No Bongo lecionava das 12:30 às 17:30 cursos primários, normal e teológico. Ulonguissi João “professor João” como era carinhosamente chamado, ajudou a fundar a igreja em Nungulo, dirigido pelo messele José II e depois por messele Kayoya e outras aldeias com escola modelo: Katanda e Kalenga. Em Angola nasceram-lhes duas filhas: Enola (25 de janeiro 1930) e Alice (23 de Agosto de 1933). Entretanto, o primeiro cidadão branco a ser sepultado no Bongo foi o filho do Pastor Gnutzman, que se chamaria Mário. Na sepultura está a inscrição: aqui jaz, natimorto, um filho do casal Gnutzmann”. Permaneceu em Angola por 6 anos. Foram contemporâneos dos missionários Latgan, Hustable entre outros.

Eles tiveram que voltar ao Brasil porque governo português baixou uma lei que concedia a licença para lecionar para quem fosse português nato. A saída da família Gnutzmann “enlutou” os membros da época. Assim que chegou o caminhão os crentes se reuniram e começaram cantar enquanto as lágrimas desciam pelos rostos. As palavras do hino eram “Deus vos guarde até nos encontrar”
.


Pastor Mário Abel, em sua passagem pela Europa em conferências evangelísticas [na legenda lê-se: O pastor Mário Abel, que recentemente visitou a Europa, saúda seus irmãos na fé, de Portugal].






Primeiros pastores consagrados
Os primeiros ministros ordenados em Angola foram: O.O. Bredenkamp e Thomas Huxtable (1930), Roy Burlew Parsons (1940), Herculano de Castro e Venâncio Chipopa (1942), Peter Stevensson (1943) Jeremias Minganjo e B. E. Sparrow (1947), Mário Abel, Dinis Capiñala, Alberto Chacussanga, Leonardo Mines, Isaías Gonçalves. O pastor Mário Abel, poliglota, grande pregador e confencista, uma espécie de Alejando Bullón angolano da época. O trabalho dele não limitou-se apenas em Angola, mas noutros países inclusive na Europa.

Instalações do Seminário Adventista do Bongo [1] Bongo Adventist Seminary



Concílio de pastores do Distrito Eclesiástico do Kuanza Sul, no Sumbe
Escola primária de Quicuco [1]
Em 1 de Dezembro de 1924, Angola possuía 15-20 alunos de todas as idades: desde 5 aos 50 anos. Em 1925 chegava D.P. Harder, encarregado de estabelecer o departamento da Educação em bases sólidas. Com ele trabalhou irmão João de Sá Pereira do lago, o primeiro professor adventista vindo de Portugal.

Escola de artes e ofícios do Bongo [1]
Em fevereiro de 1927, Daniel Jahangala, mestre-catequista, um dos alunos, foi incumbido a dar início a uma escola rudimentar na aldeia de Yava, vindo a ser o primeiro obreiro adventista nativo de Angola. O seu ministério foi breve. Faleceu vitimado por uma pneumonia, em 1934. A cerimônia Fúnebre foi dirigida pelo Pastor-geral e traduzida pelo professor Gnutzmann, do inglês para o português. A emoção tomou conta do professor e ele não conseguiu chegar até ao fim da tradução, tendo pedido ao missionário Eduardo Buckler que completasse. A morte de Daniel causou grande consternação em todos. Ao enterro, foram inúmeras pessoas de aldeias próximas e distantes, muitas mulheres carpideiras, que cantavam em choro à semelhança das lamentações dos hebreus.

Outros angolanos também se destacaram na obra educacional. Na aldeia de Sakambuta, messele Lutero o primeiro mestre-catequista. O Joaquim Feliciano, ex-feiceiro, Teólogo.

Em 1930, chegou Olson I. Fields para a direção do Bongo. A escola experimentou um notável impulso com a chegada dele. Trabalhou desde 1931 a 1942.


Escolas rurais.

Ao saírem do Seminário, os novos obreiros dirigiam-se, em geral, a aldeias adventistas onde, a par de sua atividade religiosa, mantinham em funcionamento escolas rudimentares em que crianças e jovens davam os primeiros passos na sua carreira acadêmica.

Professor Ricardo Kangue na aldéia de Catuto, Ukuma, Huambo.
 
Em 1961, começaram a funcionar as chamadas Escolas Centrais, dotadas de bons edifícios escolares e de dormitórios separados para rapazes e meninas, onde era ministrado o ensino até à Quarta classe. Entre as principais destacam-se: Escola central de Bundas, Cachindongo, Cachindongo, Caluvombolo, Caluvombolo, Cangongo, Cassongue, Catapi, Catapua, Catenda, Caúri, Chalondo, Chilimba, Chitata, Conusse, Mualangue, Dongo, Esoquela, Européia, Galanga, Iava, Lucusse, Lumeje, Monte Belo, Muxixi, Nama, Nanba, Natepa, Quicuco, S. Tomé, Seles, Talala, Tchafinda, Xirimbimbi etc.


Em 1975 havia as seguintes escolas centrais que passaram à condição de Missão: Caúri (desde 1961), Gungue (1963), Chitata (1966), Colola (1966) e Sacambua .

Missão de Caúri (1954, 1962) (Prov. Huambo). Primeiro funcionou como escola Central. Depois passou à categoria de Missão sob orientação do Pastor Venâncio Chipopa, sendo o seu primeiro diretor o Pastor José Estavão.

Missão da Gungue (1963) (Huila). Estabelecida em 1953 por Carvalho Canguenda da Silva e promovida à Missão em 1963, sob a orientação do Pastor Ernesto Ferreira, tendo sido dirigida, inicialmente, pelo Pastor Samuel Siria.

 
Missão da Chitata (1966). Explorada pelo pastor Ernesto Ferreira, mas aberta pelo pastor Domingo Paulo

Missão da Colola (1966) (Huambo). Estabelecida em 1951 pelo pastor Colino Chico Jango, tendo sido dirigido, inicialmente, pelo pastor Isaque Diamantino Tadeu.

Missão de Sacambuia (1966) (Moxico). Explorada pelo pastor Ernesto Ferreira

Em 1938, estabeleceu Houve uma Missão que não foi aberta. Trata-se daquela que seria Missão de Evale, há cerca de 60 km de Ondjiva.


Escola da Missão da luz [1]Em 1963 foram construídos os primeiros edifícios do Colégio Adventista do Huambo, com as respectivas instalações destinadas à direção, biblioteca, aulas, Laboratório, Trabalhos manuais, além do amplo Ginásio.

Escola da missão de Namba [1]



Escola central de Caúri [1]
Escola central de Gungue [1]

Colégio Adventista do Huambo [1]

Alunos do ensino básico do Colégio Adventista do Huambo [1]


Publicações

Em 1937 foi instalado um prelo “multigraph”, do qual, durante vinte anos, saíram, além das publicações, alguns livros escolares e hinários. Em 1957 iniciou-se a construção do edifício da Tipografia do Bongo que vei a ser inaugurado em 1958, tendo José da Silva Botelho como superintendente. A obra de publicações, a princípio extremamente rudimentar, destinada apenas à preparação de lições de Escola Sabatina, cartas missionários e algum material escolar. Em 1959 foi constituída a sociedade legal denominada “Casa Publicadora Angolana (S.A.R.L), com sede no Huambo. Foram gerentes: E.L. Jewell, Juvenal Gomes, Joaquim Sabino, Bela-Vista Félix, Jorge Agostinho, João Valério e Antunes Filipe.

Topografia do Bongo [1] Angola Publishing House
Entre as principais publicações citam-se: Hinários em Português, Umbundu, Tchokwe (1961), o livro “Steps to Christ” de Ellen G. White para o português e Umbundu, Vida de Jesus, E.G. White, O Dom de Profecia, de C. B. Haynes, o nosso lar, de Ernesto Ferreira, manual de Culinária, além do Boletim Adventista (Revista Adventista) que saia regularmente.

O pioneiro na obra de colportagem foi Justino Rúben, que desde 1947 e durante os 25 anos seguintes percorreu o país de bicicleta, depois de moto e durante os últimos 12 anos num Citroen de dois cavalos. Em 1973 havia ao serviço 20 colportores efetivos e 13 ocasionais. Desde primeiros anos da novo milênio até a presente data o Dr. Faustino Ricardo Cangüe dedica-se em levar ou enviar livros, Cds e outro material evangelístico da Casa Publicadora Brasileira e é distribuído nas cidades de Luanda, Sumbe, Lobito, Benguela, Huambo, Lubango, Luena e outras cidades.





Dr. Faustino Ricardo Cangüe, o colportor "além-mar".




Informações estatísticas:
No quarto semestre de 1924, em Angola havia 6 membros batizados. Dez anos depois, 577 membros batizados. Em 1944, 1900 membros batizados. Em 1954, 7.276. Em 1964, 15.778; em 1975, 35.221; em 1998, 189.189. Angola registra, atualmente, 293.029 membros batizados de 947 templos, 1.015 grupos, 279 ministro ordenados ou licenciados. Em 1997 a Igreja Adventista realizou um congresso, no estádio dos Coqueiros, que contou com a presença de 25.000, só na capital do país.
Geralmente, o preparo do candidato ao batismo em Angola dura 2 anos. O I ano o candidato freqüenta a classe ouvinte e no II ano, classe batismal. Esse fato acontece para que "as boas novas da salvação" se tornem claras e o batismo seja um ato consciente.



Desfile de desbravadores pelas ruas da capital [1]






Membros da Igreja Adventista do Sumbe numa programação na praia



Cursos de Educação doméstica (do lar)


Na década de 60, começaram a funcionar cursos intensivos de Educação doméstica, com a duração média de três semanas. Entre as obras impressas, destacam-se: O nosso lar, por Ernesto Ferreira, Manual de Culinária, de Amália Santos, Emília Chaves, Irene Ferreira, Arline Hermanson, Irmã Jewell, Isabel Rodrigues e Irene Valente; Tratamentos simples, de Leona Parsons, Lídia Maurício, Mabel Parsons, Mariana de Sá, Mercedes Esteves e José de Sá; Confecção de roupas, de Ilda de Vasconcelos; Conselhos às mães.


Obra médica


A obra médica no Bongo começou com a chegada do Dr. Archie N. Tonge, em outubro de 1926, da Universidade de Loma Linda, Califórnia,vindo a fase primitiva do Hospital a ser inaugurada em 1929.

Em 1931, o Dr. Tonge foi substituído pelo Dr. Roy Burlew Parsons também formado na Universidade de Loma Linda e sua esposa D. Mabel, como enfermeira.

Hospital Adventista do Bongo - Bongo Mission Hospital [1](Bongo Mission Hospital)Em 1931 chegava a enfermeira Miss Ruth Johnson, tendo permanecido até 1960.

Em 1953, chegava o médico italiano, o Dr. Elio Moretti, que exerceu o seu ministério até 1956. Em 1957 o Hospital do Bongo foi enriquecido com mais uma nova aquisição da miss Alberta Hodde, que depois de ter trabalhado no Sanatório e Hospital de Boulder, Colorado (E.U.A) e ter trabalhado no Hospital Silvestre do Rio de Janeiro.

Dr. R. B. Parsons e funcionários de Enfermagem do Hospital do Bongo [1]
Em 1 de Abril foi inaugurada a escola de auxiliar de enfermagem. Foram ministradas disciplinas como: Elementos de anatomia e fisiologia, arte de Enfermagem, Relações profissionais e pessoais, Higiene, religião e Hidroterapia. Entre os professores destacam-se: Miss Hodde, D. Mabel Parsons, Pastor Mário Abel.

Pacientes aguardando a hora da consulta externa [1]




Em 1961-62 foi montado o laboratório de Análises Clínicas, sob a direção do Dr. Roy Parsons, auxiliado por Robert Parsons. Nessa época, muitas pessoas tiveram sua pernas amputadas devido à "bitacaias", uma espécie de pulgas que alojam, principalmente, nos dedos dos pés. Se não forem extraídos, com alfinete, a tempo provocam uma infecção violenta na parte afetada. Acredita-se essas pulgas tenham sido transportadas da América Central para África, de navio, e fizeram seu habitat.












Dr. Bob Parsons sendo traduzido pelo Pr. Aurélio Gabriel no Congresso do Bongo, em 2007.

Em 1964, o Hospital do Bongo recebe o Dr. David J. Parsons e sua esposa D. Leona Parsons, como enfermeira.








Cirurgia no Hospital do Bongo [1]Em 1972, uma nova adição se efetuou com a chegada do Dr. Gideon Marques e sua esposa. Em 1974, o hospital do Bongo contava com o seguinte quadro: Dr. David J. Parsons, Dr. Roy B. Parsons, Dr. Gideon Marques, Dr. Helio Rocumback, Monique Tallé (Enfermeira chefe), James Holder (Raios-x), Robert Parsons (Laboratório) e as enfermeiras, Leona Parsons, Perciliana Leça, Amália Santos, Benvinda Marques, Celeste Rica e Érika Witschi.





Dr. Roy B. Parsons e sua esposa, D. Mabel, 41 anos de serviço em Angola.

Vale salientar também que pelo Bongo passaram, entre outras, a Senhora Moore (EUA), Sra Fourie (África do Sul), Enfermeira Ruth Johnson (EUA), Enf. Lucas Kahuri, Valério, Samuel, Jobino Chipombo e outros.



Dr. David J. Parsons e sua esposa, D. Leona[1]
Depois da independência de Angola, o Hospital foi, temporariamente, reassumido pelo Dr. Ferrán Sabaté e esposa (1980-82), Enfermeira Victoria Duarte (1981-82), Dr. O. Vergères e Dr. Butho Va (1986-87). Na década de 90, a obra médica foi representada pelos seguintes médicos angolanos: Dr. Isaac Ngola, Dr. Celso Almeida e Dr. Aarão Zaqueu.
Dispensário do Cuale [1] Cuale Dispensary



Dispensário do Quicuco [1]


Mensagem pela rádio

A mensagem Adventista começou a ser irradiada em programas semansi denominados “ A voz da profecia” através das seguintes emissoras, até 1975. Rádio clube de Benguela (desde 1953), Namibe (1958), Huambo (1958), Luena (1958), Malanje (1960) e “Voz de Luanda (1964).


Instalações da Voz da profecia [1]
Funciona desde 1958 curso bíblico por correspondência (escola bíblica-postal). Em 2 de Dezembro de 1973 foi inaugurado, no Huambo, para as atividades de “A voz da Profecia”. Desde 1989 que a ADRA (Adventist Development and Relief Agency) que vem atuando em Angola na área de desenvolvimento e ajudas de emergências tanto em favor de Igreja Adventista como da população em geral, sem distinção de origem étnica, crença religiosa ou filiação partidária. Em 1977 a ADRA (Ralph Watts) assinou um importante acordo de cooperação com as Nações Unidas (Catherine Bertini) no âmbito do programa mundial de alimentação.


Dois veículos da ADRA em Angola [1]
Pessoas que contribuíram para o crescimento da Igreja Adventista em Angola. Para além de pessoas acima citadas, muitas outras deram o seu contributo para crescimento da igreja Adventista em Angola, para além de irmãos leigos, (meia dúzia fracassou na fé, mas não podemos negar contributo que deram) e destacam-se: Abel Cafussa Cabaça(Pr), Abraão Cangoma, Adão Mota, Adão Mota, Mãe (Avó), Adolfo José Gouveia, Adriano Kapangue, Afonso das Neves, Afonso Henrique Lurindo(Pr), Agostinho Evaristo (Pr), Alberto Chacussanga(Pr), Alberto Domingos (Pr), Alberto Tucale(Pr), Albino Cawosso(Pr), Alexandre José Guli(Pr), Alexandre Justino(Pr), Alfredo Cunha Sofino(Pr), Ambrósio Albino Cangongo(Pr), Américo de Jesus Rodrigues(Pr), André Sanduva(Pr), António Alexandre Valente (Pr), António Antunes Maurício(Pr), António Augusto Catarino(Pr), António Aurélio Gabriel (Pr), António Bernardo(Pr), António Bernardo, António Coquenão Lopes(Pr), António Dinis(Pr), António Maurício, António Ngolale Nyime(Pr), António Sebastião(Pr), António Ulombe(Pr), António Veiga(Pr), António Vunge(Pr), Antunes Filipe(Pr), Arlindo Miranda, Armando Alcino Pires(Pr), Armando Estevão(Pr), Armando José Simão Casaca(Pr), Artur Alfredo (!), Artur de Oliveira(Pr), Ataíde M. Candeias(Pr), Augusto Artur(Pr), Aurélio Dinis Capiñala(Pr), Aurélio Gabriel(Pr), Aurélio Muhunga(Pr), Avó (tia) Alice Wendo, Avô Mines;

B. E. Sparrow(Pr), Barnarbé carlos(Pr), Bartolomeu Panzo(Pr), Batalha Manuel Lopes(Pr), Bela-Vista Félix (Pr) (pai e filho!), Belchior Chacupula(Pr), Benedito Paulino(Pr), Benjamim Elias Pacheco(Pr), Boaventura Venâncio (Pr), Carlos de Assunção Esteves(Pr), Carlos eduardo(Pr), Carlos Sequesseque(Pr), Celestino José(Pr), Celestino Mendes(Pr), Chico Quissanga(Pr), Colino Celino, Colino Chico Jango(Pr), Cosme da mata(Pr), Cosme dos Santos da Mota, Craveiro Idalino(Pr), D.A. Fernandes(Pr), Daniel Adolfo Gonçalves(Pr), Daniel Adolfo Matias, Daniel Ângelo(Pr), Daniel Aurélio, Daniel Cameia(Pr), Daniel Chionga (Pr), Daniel Cordas, Daniel Lourenço Coradas(Pr), Daniel Martins, Daniel Tavares(Pr), David Furtunata(Pr), David Justice Parsons(Pr), David Siria(Pr), Dinis Capiñala(Pr), Dinis Chimba(Pr), Dinis Cuexila(Pr), Dinis Lopes Rodrigues (!), Dinis Paulo(Pr), Dinis Sebastião (Pr), Diogo Silva(Pr), Domingos Cabaça(Pr), Domingos Joaquim(Pr), Domingos Martinho (!), Domingos Moisés Chandala(Pr), Domingos Paulo(Pr), Domingos Scassemene(Pr), Domingos Serrote(Pr), Domingos Suquina(Pr pai e Filho), Donaldo Gomes Dias (Pr);

Eduardo Chimalanga, Eduardo de Machai(Pr), Eduardo Gando Sachicombelo(Pr), Eduardo Troco(Pr), Elias Benjamim Pacheco, Elias Chicomo(Pr), Elias Manuel(Pr), Elias Ppaulino (Pr), Elias Samucanda(Pr), Elindo Romeu Caluage(Carruagem) (Pr), Élio Moretti(Pr), Eliseu Herculano(Pr), Eliseu Miranda, Eliseu Rodrigues Xavier(Pr), Eliseu Victor(Pr), Eliseu Xavier, Emílio Cúpua(Pr), Emílio Kupua, Enoc V. Hermanson, Enoque Artur Quicando (Pr), Enoque Joaquim Chanica (Pr), Enoque manuel(Pr), Ernesto Emílio(Pr), Ernesto Ferreira, Ernesto Praia, Esaú Eduardo Calupeteca(Pr), Esaú Isaías(Pr), Estevão Arão(Pr), Eusébio Dumbo Timóteo, Eusébio Nunes Chionga(Pr), Everet Laverne Jewell, Everete Laverne Jewell(Pr), Ezequiel Vieira(Pr), Faustino Chiquete Raimundo(Pr), Feliciano R. Cambuta(Pr), Feliciano Ribeiro, Félix Chivango,

Fecina Etossi,Ferreira Matias (Pr), Filipe Carlos (Pr), Filipe Chimuco(Pr), Francisco Abel, Francisco Cachila(Pr), Francisco Felá Chipalanga(Pr), Francisco Frederico(Pr), Francisco lote(Pr), Francisco Neto Lubungululo(Pr), Francisco Pedro, Franco Mandele Hebo(Pr), Frank Dietrich(Pr), Frederico Carlos(Pr), Frederico Coríntio(Pr), G.M.Glória(Pr), Gabriel Aurélio, Gabriel Maurício(Pr), Gabriel Moisés(Pr), Gaspar Bunga(Pr), Geraldo Isaque Rafael(Pr), Geraldo Lemos(Pr), Geraldo Sawili, Germiniano Rodrigues(Pr), Gervásio Cavindele, Gomes João(Pr), Gomes Noé(Pr), Gouveia Mesaque(Pr), Gregório Henriques(Pr), Guilherme de Almeida(Pr), Guilherme Seteco(Pr), Henrique Paulino(Pr), Henrique Tchimuco(Pr), Herculano de Castro(Pr), Herculano José Guli(Pr), Horácio Paulino(Pr), Inoc Artur Kikando, Isaías Chicuamanga, Isaías Gonçalves(Pr), Isaías Messele(Pr), Isaías Ukuenjeumue, Isaque Ataíde Adriano(Pr), Isaque Ataíde, Isaque Estevão, Isaque Jeremnias Samaconjamba(Pr), Isaque Marte(Pr), Isaque Rafael(Pr), Isaque Sapato(Pr), Isaque Diamantino Tadeu(Pr), Isaque Vertino(Pr);

Jacinto Francisco(Pr), Jacob Quimaco Ngola(Pr), Jaime Donge(Pr),
Jeremias da Cunha, Jeremias Luanda(Pr), Jeremias Minganjo (Pr), Jeremias Sacatengo(Pr), João A. Esteves, João Cordas Tavares(Pr), João de Assunção Esteves(Pr), João Dinis José(Pr), João Esteves, João Meti(Pr), João Ribeiro Rodrigues(Pr), João Valério(Pr), Joaquim Alegria Morgado(Pr), Joaquim Chanica(Pr), Joaquim de Matos Miranda(Pr), Joaquim Feliciano, Joaquim Munuwamale, Joaquim Pedro de Matos Miranda, Joaquim Romano(Pr), Joaquim Sambumba, Joaquim Vita Munuanmale(Pr), Jones Pinho Chicanha(Pr), Jorge Barroso Bonito(Pr), Jorge Tomás, José Belchior(Pr), José Branco Floriano(Pr), José Catinde(Pr), José Chemane(Pr), José Chivela(Pr), José de Sá(Pr), José Diogo da Silva, José Estevão(Pr), José Fernando Isaías(Pr), José Freire, José Manuel Dias Marques(Pr), José Mateus(Pr), José Pedro Cambando(Pr), José Pedro Falcão Sincer, José Pereira Lemos, José Pipa Comessa(!), José Quimuanga(Pr), José Silva Eurtico(Pr), José Zeferino Kussivila;

Justino Júnior Paulo (atual Departamental da Divisão);
Justino Lucas, Justo Munuamale(Pr), Juvenal Gomes Bonêco(Pr), Laurentino Fernando(Pr), Laurindo Lihono,
Lázaro Alberto(Pr), Lázaro Capessa(Pr), Leonardo Chicondo(Pr), Leonardo Mines(Pr);

Da direita para esquerda; Pr. Zeferino José Kussivila, Pr. Pedro Balança de Freitas e Pr. Isaac Tadeu
Levi Agostinho(Pr), Lino Victor(Pr), Lourenço da Costa(Pr), Lourenço Isaías(Pr),
Lucas Cauri, Lusitano Boio(Pr), Madureira Soares(Pr), Malaquias Ernesto(Pr), Manuel Caleca(Pr), Manuel Cordeiro(Pr), Manuel do Espírito Santo(Pr), Manuel Filipe Pacheco(Pr), Manuel Jacinto(Pr), Manuel Lopes(Pr), Manuel Quaresma da Cruz Lima(Pr), Manuel Salucunhi(Pr), Manuel Salustiano de Castro(Pr), Manuel Salustiano de Castro, Maravilho Antunes Guendelamba(Pr), Maravilho Antunes, Marcial Capili(Pr), Marcolino Capamba(Pr), Marcolino Chimissa(Pr), Marcolino Kapanda, Mário Abel(Pr), Mário Feliciano(Pr), Mário Kumandala (!), Mário Zua(Pr), Marisa Paulo, Mateus Calema(Pr), Maurício Cassinda(Pr), Maurício Henriques(Pr), Maurício Nunes(Pr), Mestre Abraão Kamboma, Miguel Alexandre Londungue(Pr), Moisés Chandala (Pr), Moisés Filipe(Pr), Moisés Samuel II(Pr), Moisés Samuel(Pr), Molete Gando(Pr), Morete, José Catinde, Narciso Rogério(Pr), Nelson Wolff(Pr), Nelson Wolff, Nicolau Caualende(Pr), Nicolau Maurício (Pr), Novais Mesaque(Pr), Nunes Ramos, Nunes Vasconcelos(Pr), O.O. Bredenkamp (Pr), Orlando Albuquerque, Otelo Vergeres, Paulino Cuyanda (Pr), Paulino Dias (Pr), Paulino Hoque(Pr), Paulino Marcelino, Paulino Samuel Samuquepe(Pr), Paulino Silichamale(Pr), Paulo de Sousa, Paulo Eduardo(Pr), Paulo Epalanga, Paulo Felizberto(Pr), Pedro Balança de Freitas(Pr); Pedro Capango, Pedro Cavita Avelino(Pr), Pedro José Matapalo(Pr), Pedro Lobito(Pr), Pedro Lucas(Pr), Pedro Mariano(Pr), Pedro Matapalo, Pedro Severino de Sá(Pr), Peter Stevensson(Pr), Praia Ernesto(Pr), Quelino Viagem(Pr), Raimundo Chingolo(Pr), Rául Moisés(Pr);


Ricardo Cangue (Pr); Ricardo Ecupa(Pr),
Ricardo Ecupa, Ricardo Moma, Roberto Belarmino Bom Ano(Pr), Roberto Gonga(Pr), Rodrigues Pataca, Rodrigues Vieira(Pr), Romeu Freitas, Romualdo António(Pr), Roy Burlew Parsons(Pr), Samuel augusto(Pr!), Samuel Batista Frota(Pr), Samuel Grave, Samuel Paulino Samuquepe, Samuel Sequeira Siria(Pr!), Sapato Isaque, Severino Chihunga(Pr), Silva Henriques(Pr), Silva Moisés Joaquim (Pr), Simão Queta Canhamina(Pr), Simão Semente Canjamba(Pr);


Sofina Kulembe, Teodoro Elias(Pr), Thomas Huxtable (Pr), Tiago Velema, Tiago Venda Quintino(Pr), Tomás Agostinho(Pr), Tomás Alfredo(Pr), Tomás Jorge(Pr), Tomás Linhas(Pr), Tomás Tunguta(Pr), Tomás Vicente(Pr), Tomé Aurélio Molossande(Pr), Valentino Catimba(Pr), Valentino Catimba(Pr), Vasco Arlindo José(Pr), Vasco Camati(Pr), Vasco Sepalanga(Pr),Venâncio Chipopa(Pr), Venâncio Samuel(Pr), Victorino Chaves(Pr), Vieira Banda(Pr), Xavier Hossi(Pr), Yava João, Zeferino José kussivila(Pr), Zilpa de Freitas Elias etc.
 
Filhos adventistas

Os filhos adventistas já se encontram na terceira e quarta gerações. Muitos vêm se destacando em cargos importantes da função pública e outros desenvolvem suas atividades em outros países. Dentre eles destacam-se: o primeiro médico formado Joaquim Ricardo Cangue (Brasil, 1983), Amadeu Gouvéia, Frederico Tadeu, Celso Tadeu, Faustino Cangue, Sandra Matias Cangue, Edmundo Justino e muitos outros.




Dr. Joaquim Ricardo Cangue


Muitos já conseguiram títulos de mestrado e outros com Pós-Doutorado. Esse é o Feliciano J. R. Cangüe (Brasil, 2008).


Feliciano J. R. Cangüe, (Engenheiro) Ph.D


Atualmente, está em curso projetos de recuperação da infra-estrutura da Missão do Bongo, que foi destruída pela guerra. A Igreja vem contando com ajuda de iniciativas, dentre outros, do advogado, o Dr. Isaac Paulo, adventista de terceira geração.

A Igreja Adventista do Sétimo Dia foi fundada oficialmente em 1863, 21 anos após o Movimento Millerita 
nos Estados Unidos e na Europa. O nome Adventista é uma referência à crença no advento, segunda vinda de Jesus. O termo "sétimo dia" é uma referência à crença do sétimo dia da semana como sendo o dia da semana que Deus estabeleceu para o descanso físico e espiritual do homem.


Principais endereços


União Angolana dos Adventistas do Sétimo Dia (Angola Union Mission )

Caixa Postal 3 Huambo – Angola
Rua Teixeira da SilvaPhone: 244 (241) 220-316
Fax: 244 (241) 220-316, 244 (222) 349-282
Endereços atualizados podem ser conseguidos no endereço:(http://www.adventistyearbook.org/default.aspx?&page=ViewAdmField&AdmFieldID=AGUM)


Associação de São Tomé dos Adventistas do Sétimo DiaCaixa Postal 268
São Tomé – São Tomé e Príncipe


Associação Centro dos Adventistas do Sétimo Dia (Central Association Mission )
Caixa Postal 2236 – Huambo – Angola
Associação Este dos Adventistas do Sétimo Dia (East Association Mission)Caixa Postal 33 Luena – Moxico, Angola

Associação Norte dos Adventistas do Sétimo Dia (North Association Mission)
No Local funciona a Igreja Central de LuandaCaixa Postal 10123, BG
R. Coronel Artur de Paiva, 99
Luanda - Angola


Associação Sul dos Adventistas do Sétimo Dia (South Association Mission )
Caixa Postal 317 – Lubango - Angola


Referências:
[1] Fatos e Imagens da Presença da Igreja Adventista do Sétimo Dia em Angola. União Angolana da IASD. (s.a.)[2] James D. Baker Jr. ttp://www.legacy.com/LodiNews/Obituaries.asp?Page=LifeStory&PersonId=101383246
[3] Angola: World church leader tells members they are part of a Global "Family"
http://news.adventist.org/data/2003/1051623799/index.html.en
[4] Revista Adventista, Brasil de 1992, Brasil[5] João Gnutzmann. Missão África e Amazônia, Golden Star Publicadora Ltda. 202p. 1975[6] Ricardo Kangue. Anotações do material utilizado para o seu livro de Memórias.[7] Sevenh-day Adventista Yearbook(http://www.adventistyearbook.org/default.aspx?&page=ViewAdmField&AdmFieldID=AGUM)[8] Ao (es)correr da pena e do olhar: http://aoescorrerdapena.blogspot.com/


Adição (29 de Setembro de 2013)



Lançamento: Livro que conta a História da Igreja Adventista em Angola, de 1922 a 2012, com mais de 500 fotos
Obra mais completa

Livro para não perder

 
Em Angola agora vigoram duas Uniões:
1. União Missão Nordeste, com sede em Luanda
2. União Sudoeste, com sede no Huambo
 
Em função desta mudança e de elevado número de Colaboradores que têm vindo reclamar a ausência de seus nomes neste trabalho, está em curso um outro trabalho "Historia da IASD" parte II, principalmente com o lançamento das obras supracitas.


Veja também:



Organizações Adventistas
1) Associação Geral
Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia
http://www.adventist.org/
Associação de Bibliotecários Adventistas - ASDAL
http://www.asdal.org/
Yearbook na Internet
http://www.adventistyearbook.org/default.aspx?
Diretório Adventista http://www.sidadventist.org/
Diretório de organizações Adventistas www.adventist.org/directory_of_organizations.html.en
Divisões Asia-Pacífico Sul: http://www.ssd.org/
•Euro-asiática: http://www.adventist.ru/ em russo,
•Norte-americana: http://www.nadadventist.org/
•Sul-americana: http://www.dsa.org.br/ portugués
•Pacífico Sul: http://adventist.org.au/
•Trans-européia: http://www.ted-adventist.org/
•África e do Oceano Índico: http://www.sidadventist.org/
3) Organizações Nacionais (por país)
Eslováquia http://www.casd.sk/
•Euro-Africana:
União Austríaca: site http://www.adventisten.at/
União Búlgara: site http://www.sdabg.org/
União de Czeco-slovâkia: site http://www.casd.cz/
União Franco-Belga: site http://www.adventiste.org/
União Italiana: site http://www.avventisti.it/
União Norte da Alemanha: site http://www.ndv.adventisten.de/
União Portuguesa: site http://www.adventistas.org.pt/
União Rumana: site http://www.adventist.ro/
União Sul da Alemanha: site http://www.sdv.adventisten.de/
União Espanhola: site http://www.unionadventista.es/
União Suiza: site http://www.stanet.ch/


União Trans-Mediterránea


•Inter-Americana:
União Colombiana: site http://www.unioncolombiana.org.co/
União Mexicana do Norte: site http://www.tagnet.org/unionnorte/
União Mexicana do Sul: site http://www.unionsur.org.mx/
União Antilhana Venezolana: site www.tagnet.org/uva
West Indies Union: site http://www.tagnet.org/wiunion/
•Associações e Missões no Brasil:
Associação Bahia Sul http://bahiasul.org.br/
Associação Catarinense http://www.ac.org.br/
Associação Espírito-Santense
http://www.aes.org.br/
Associação Mineira Sul
http://www.ams-ueb.org.br/
Associação Norte Paranaense
http://www.anp.org.br/
Associação Paulista Central
http://www.apac.org.br/
Associação Paulista Leste
http://www.apl.org.br/
Associação Paulista Oeste
http://www.apo.org.br/
Associação Paulista Sul
http://www.paulistasul.org.br/
Associação Paulistana
http://www.paulistana.org.br/
Associação Rio de Janeiro Sul
http://www.arjsul.org.br/
Associação Sul-Mato-Grossense
http://www.asm.org.br/
Associação Sul-Paranaense
http://www.asp.org.br/
Associação Sul-Rio-Grandense
http://www.asr.org.br/
Missão Ocidental Sul-Rio-Grandense
http://www.mosr.org.br/
Universidades e Institutos Adventistas
Andrews University, Michigan, USA
http://www.andrews.edu/
Atlantic Union College, Massachusetts, USA
http://www.atlanticuc.edu/
Canadian University College, Alberta, Canada
http://www.cauc.ca/
Caribbean Union College, Trinidad
http://www.cuc.edu.tt/
Centre Universitaie et Pedagogique de Saleve
http://www.campusadventiste.edu/
Columbia Union College, Maryland, USA
http://www.cuc.edu/
Escolas adventistas na América (lista geral)
http://www.nadeducation.adventist.org/
Friedensau Theological Graduate School, Germany
http://www.thh-friedensau.de/
Griggs University, USA
http://www.griggs.edu/
Helderberg College, South Africa
http://www.hbc.ac.za/
Home Study International
http://www.hsi.edu/
nstituto Universitário Adventista da Venezuela www.tagnet.org/iunav
LaSierra University, CA, USA
http://www.lasierra.edu/
Loma Linda University & Loma Linda Medical Center
http://www.llu.edu/
Mountain View College, Philippines
http://www.mvcollege.org/
Newbold College, England
http://www.newbold.ac.uk/
Oakwood College, Alabama, USA
http://www.oakwood.edu/
Pacific Union College, California, USA
http://www.puc.edu/
Southern Adventist University, Tennessee, USA,
http://www.southern.edu/
Southwestern Adventist University, TX, USA
http://www.swau.edu/
Union College, Nebraska, USA
http://www.ucollege.edu/
Universidad Adventista del Plata - Argentina
http://www.uapar.edu/es/
Universidad Adventista de Montemorelos
umontemorelos.edu.mx
Universidad Adventista de Colômbia
http://www.unac.edu.co/
Universidad Adventista de las Antilhas, Puerto Rico
http://www.uaa.edu/
Universidad Adventista de Chile
http://www.unachile.cl/
Centro Universitário Adventista de São Paulo
http://www.unasp.com/
Valley View College, Accra, Ghana
www.angelfire.com/id/vvc
Walla Walla College, Washington, USA
http://www.wwc.edu/
Institutos Educacionais Adventistas - Brasil
Colégio Adventista de Salvador
http://www.cas-ba.com.br/
Escola Adventista de Paulínia
http://www.tagnet.org/paulinia/
Instituto Adventista Brasil Central - IABC
http://www.iabc.g12.br/
Instituto Adventista Paranaense - IAP
http://www.iap.org.br/
Instituto Adventista Cruzeiro do Sul
http://www.iacs.org.br/
Instituto Adventista de Ensino
http://www.iaec2.br/
Instituto Adventista de Ensino do Nordeste - IAENE
http://www.iaene.br/
Instituto Adventista São Paulo - Hortolândia -
http://www.iasp.br/
Mídia Adventista - Rádio e Televisão
Adventist Communication Network
http://www.acnsat.org/
Adventist Global Communication Network
www.adventist.org/agcn
Adventist Media Center
http://www.sdamedia.org/ y http://www.adventistmedia.com/
Hope Channel
http://www.hopetv.org/
Faith for Today
www.faithfortoday.tv/home.php
Adventist World Radio
http://www.awr.org/
It Is Written
http://www.iiw.org/ y http://www.estaescrito.org/
La Voz de la Esperanza
http://www.lavoz.org/
Lifestyle Magazine (TV)
http://www.lifestyle.org/
Net'98 Web Site
http://www.net98.org/
Rede Novo Tempo de Rádio e TV-
http://www.novotempo.org.br/
Rádio Novo Tempo de Novo Hamburgo
http://www.novotempo.com.br/
Sistema Adventista de Comunicação
http://www.sisac.org.br/
TV Adventista
http://www.novotempo.org.br/tv/
Voice of Prophecy
http://www.vop.com/
Organizações Eclesiásticas e Outros Links Internacionais
Bible Information Online
es.bibleinfo.com
Florida Hospital
http://www.flhosp.org/
ADRA - Adventist Development and Relief Agency
http://www.adra.org/
Adventist Health System
http://www.ahss.org/
Adventist Health (California)
http://www.adventisthealth.org/
Adventist-laymen's Services and Industries
www.tagnet.org/asi
Canadian Deaf Ministries
www.tagnet.org/deafministry
Geoscience Research Institute
http://www.grisda.org/
Liberty Magazine
http://www.libertymagazine.org/
Local Adventist Church Webpages Listing
mcdonald.southern.edu/churches
Página de busca Adventista
www.andrews.edu/inst.html
Editoras e Casas Publicadoras
Associación Casa Editora Sudamericana http://www.aces.com.ar/
Casa Publicadora Brasileira
http://www.cpb.com.br/
Pacific Press Publishing Association
http://www.pacificpress.com/
Review and Herald Publishing Association
http://www.rhpa.org/
The Adventist Review
http://www.adventistreview.org/
Outros Links Nacionais
Biblia y muchas utilidades
www.cvvnet.org/cgi-bin/cvvnet?Portuguese
Advir
http://www.advir.com/
Bible Gateway - Bíblia em 9 Idiomas
http://www.biblegateway.com/
SSNET
ssnet.org/index.html
CATRE - Centro Esportivo IASD
http://www.catre.org.br/
Hospital Adventista de Belém
http://www.hab.org.br/
Hospital Adventista do Pênfigo
http://www.hap.org.br/
Hospital Adventista Silvestre
http://www.hasilvestre.org.br/
Sociedade Criacionista Brasileira
http://www.scb.org.br/