Jonas Malheiro Savimbi (1934 – 2002)
Presidente dos EUA Ronald Reagan e o Dr. Jonas Savmbi na Caa Branca |
Jonas Malheiro Savimbi foi um político e guerrilheiro angolano e líder da UNITA por mais de trinta anos. Fluente em português, inglês e francês, Savimbi costumava reservar essas línguas para contactos com os seus opositores políticos, diplomatas ou jornalistas. No dia-a-dia, Savimbi usava as línguas nacionais para se exprimir, essencialmente Umbundu.
03 de Agosto de 1934
Jonas Savimbi nasce em Munhango, Província do Bié (Angola), ao longo do Caminho de Ferro de Benguela (CFB). É filho de Loth Malheiro Savimbi, chefe da Estação e Pastor Evangélico e de Helena Mbundo Sakato. Jonas Savimbi faz os seus estudos primários nas Escolas do centro do País.
1950
Jonas Savimbi freqüenta o Instituto Curie do Dôndi
Jonas Savimbi continua os seus estudos secundários no Colégio dos Irmãos Maristas no Bié. Savimbi ganha o reconhecimento de “inteligente e aplicado”. Ele passa a ser muito estimado pelo seu professor, o Irmão Cordeiro, com quem se encontrava freqüentemente.
18 de Maio de 1958
Jonas Savimbi parte a Portugal. Termina os seus estudos no Liceu Passos Manuel, em Lisboa. Durante dois anos (1958-60) faz estudos de Medicina, carreira que abandona algum tempo depois, face às perseguições da PIDE. Ele deixou o País com a ajuda de uma organização protestante americana que se encarregava de retirar estudantes angolanos de Portugal.
Outubro de 1959
Jonas Savimbi participa em Lisboa do Movimento para a Independência das Colônias portuguesas. É detido durante 15 dias numa cadeia da Pide (polícia secreta Portuguesa). Encontra-se com Agostinho Neto, um dos fundadores do MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) assim como outros nacionalistas angolanos.
Fevereiro de 1960
Jonas Savimbi deixa secretamente Portugal e vai até Suíça. Inscreve-se na Universidade de Fribourg, Suiça (1961-64) e Instituto de Ciências Sociais da Faculdade de Direito de Lausana (1964-65) onde se gradua em Ciências Políticas e Jurídicas. Nessa altura, continua a militar mas procura ainda a sua via entre os movimentos revolucionários do seu país.
Dezembro de 1960
Jonas Savimbi viaja a Kampala onde, no Makerere College, participa de uma conferência Internacional de estudantes. Tem ai um encontro decisivo com Tom M´Boya, Ministro da Economia e do Plano do Kenya e Conselheiro do Presidente Jomo Kenyata. Savimbi inscreve-se na UPA (União dos Povos de Angola) dirigida por Holden Roberto, com quem se encontrou há alguns meses na Suíça.
1961/2
Jonas Savimbi assume a função de Secretário Geral da UPA. Ele faz com que a Partido Democrático de Angola (PDA) forme com a UPA a Frente Nacional de Libertação Nacional (FNLA). Na sequência desta fusão é proclamado o GRAE (Governo da República de Angola no Exílio). Jonas Savimbi assume o Ministério dos Negócios Estrangeiros do GRAE (1962-64). Numa de suas viagens encontrou-se com todos os responsáveis da África “Progressista” mais precisamente com Ahmed Sekou Touré, então Presidente da Guiné Conaky, Gamal Addel Nasser, Presidente do Egito e Kwame N´Krumah do Ghana, os três líderes do nacionalismo africano.
Jonas Savimbi também teve contactos com Jomo Kenyata, no Kenia, Frank Carlucci, embaixador norte-americano em Kinshasa, Che Guevara, em Dar es-Salaam, e com Co Liang, agente chinês no Gana, responsável pela sua “aproximação às ideias de Mão Tsé-Tung”.
25 de Maio de 1963
Jonas Malheiro Savimbi participa da criação da OUA (Organização da Unidade Africana) como Presidente da Comissão de todos os Movimentos de Libertação de África. Dirigiu um Memorando aos Chefes de Estado Africanos, que foi lido diante da Assembléia Magna da OUA pelo veterano do Kénia Onginga Ondinga. Esta Comissão era dinamizada por Jonas Savimbi – Presidente, Mário Pinto de Andrade – Secretário e Dr Julius Kianu – Relator.
15 de Julho de 1964
Na cimeira da OUA, no Cairo, Jonas Savimbi anuncia a sua saída da FNLA, em ruptura com os métodos excessivamente autoritários como Holden Roberto dirigia o movimento; depois disso e antes de se fixar na Zâmbia fez uma tentativa fracassada de aproximar-se ao MPLA. Ele resolve então fundar o seu próprio Movimento e procura então apoios para formar os seus quadros.
Apoiado por Nasser, Presidente do Egipto, dirige-se primeiro à Argélia, depois à Alemanha do Leste, Hungria, Checoslováquia e termina na União das Repúblicas Soviéticas (URSS). No entanto o seu pedido é rejeitado. Esses países apoiavam a idéia de que Jonas Savimbi ingressasse no MPLA onde ocuparia a Vice-Presidência.
1965
Novamente aconselhado por Nasser, Savimbi tentou a aproximação à China. Jonas Savimbi e onze de seus companheiros partem para a China. Esses militares angolanos são formados pelos chineses sobre a “Guerra de guerrilha”. Um dos conselhos que receberam do Mao TSE Toung é de que eles devem desenvolver a guerrilha a partir do interior do país.
7 de março de 1966
Dr. Jonas Savimbi ordena que todos comandantes daquela região se reunam em Muangai, província do Moxico.
7 de março de 1966
Dr. Jonas Savimbi ordena que todos comandantes daquela região se reunam em Muangai, província do Moxico.
11-13 de Março de 1966
Dr. Jonas Savimbi entra clandestinamente em Angola (leste de Angola), depois de sete anos fora, e funda a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) com objectivo de combater o colonialismo. Nessa época a maior parte dos dirigentes políticos angolanos conduziam a luta a partir do exterior (República Democrática do Congo e República do Congo (Brazaville). Jonas Savimbi é eleito Presidente do movimento pelo I Congresso. O congresso realiza-se com a presença de 170 delegados.
Os fundadores (e co-fundadores) da UNITA são:
- Jonas Malheiro Savimbi (Presidente, aos 32 anos de idade)
- Miguel N´Zau Puna (Secretário Geral)
- José Samuel Chiwale (Comandante geral da futura tropa)
- João José Liahuca
- Tony da Costa Fernandes
- David Jonatão Chingunji "Samuimbila"
- Samuel Piedoso Chinguni "Cafundanga"
- Ernesto Joaquim Mulato
- Alexandre Magno Chinguto
- Pedro Paulino Moisés
- José Kalundungu
- Jacob Hossi Inácio
- Jeremias Kussia Nundu
- Nicolau Biacho Tchiuca
- Isaías Mussumba
- Mateus Bundua
- Samuel Chivava Muanangola
- Tiago Sachilombo
18 de setembro 1966
Primeira ação militar: ataque a Kaungula e Mitete, uma pequena vila habitada por comerciantes portugueses e posto adminsitrativo português, respectivamente.
4 de Dezembro de 1966,
Dr. Jonas Malheiro Savimbi lidera o ataque ao posto colonial de Kassamba.
25 de Dezembro de 1966
Dr. Jonas Savimbi lidera o ataque à Luau (Ex-Vila Teixeira de Sousa) que oficialmente para a UNITA marca o início da Luta Armada de Libertação Nacional, onde devem ter morrido mais de 400 almas dos dois lados. Esteve também presente nesse ataque Gamboa Chivala, que viria a morrer mais tarde no Moxico. Este ataque deu a UNITA a sua personalidade política e o seu reconhecimento nacional e internacional. Os ataques de 4 e 25 de Dezembro carregaram durante muito tempo uma carga simbólica no pensamento de Jonas Savimbi. Esses ataques atraíram outros companheiros que se encontrovam na FNLA, como por exemplo, José N´Dele, António Dembo, António Kakulukuta etc.
Julho de 1967
Depois de ter sido feito prisioneiro pelas autoridades zambianas, Jonas Savimbi foi obrigado a exilar-se no Cairo.
Para todo ano de 1967, Jonas Savimbi orientou a repetição de ofensivas esporádicas.
Para todo ano de 1967, Jonas Savimbi orientou a repetição de ofensivas esporádicas.
28 de Julho de 1968
Regressa a Angola e instala-se no interior das matas, donde dirige a guerra contra o colonialismo português.
25 de Abril de 1974
Revolução
dos Cravos (revolução que não teve nenhum morto – os militares colocaram cravos
nos canos de armas) em Portugal que derrubou o regime de Salazar e Caetano
26 de Abril de 1974
Jonas Savimbi encontra-se na base de Samussengue. Mantém-se lá por 20 dias de onde acompanha, via rádio, os acontecimentos do mundo, principalmente de Portugal.
14 Junho de 1974
Dr. Jonas Savimbi assina nas matas um acordo de cessar-fogo com uma delegação portuguesa.
03 de Janeiro de 1975
Dr. Jonas Savimbi Participa, em Mombaça (Kanya), da cimeira dos três Líderes dos Movimentos nacionalistas angolanos: Holden Roberto, Agostinho Neto e Jonas Savimbi. Nesse encontro os três líderes concordam em instalar em Angola independente uma Democracia.
Jonas Savimbi, Agostinho Neto e Holden Roberto assinam o Acordo de Alvor juntamente com o Presidente da República Portuguesa que perspectiva a Independência de Angola.
A situação política do “novo Estado” deteriora-se subitamente. Em Luanda verificam-se massacres. Jonas Savimbi toma a iniciativa de que ocorra a cimeira de Nakuru para que se ultrapassem as divergências existentes entre os três movimentos de Libertação.
Dr. Savimbi Dr. Agostinho Neto em Luanda |
Dr. Jonas Savimbi proclama a independência de Angola a partir do Huambo.
08 de Fevereiro de 1976
Dr. Jonas Savimbi bem como militares da Unita abandonam a cidade do Huambo onde se tinham instalado e mais uma vez retomam o caminho das matas.(Há autores que afirmam que a "A longa Marcha iniciou-se nessa data)
Acompanhado por uma coluna de mil pessoas (entre civis e militares), Dr. Jonas Savimbi começa “A longa Marcha” em direção do sul do país. Apenas 79 pessoas chegam ao fim da caminhada. Muitos morreram e outros abandonaram a coluna.
1979
Dezembro de 1979
1979
Jonas Savimbi exaltava o Festival da Cultura Africana que foi realizado na Nigéria, em 1977. Savimbi falava, então, da afirmação da cultura africana e do homem negro.
Dezembro de 1979
Dr. Jonas Savimbi cria uma cidade no interior das matas (Jamba), no extremo sudoeste de Angola. Jamba torna-se a capital política, diplomática, administrativa e militar da UNITA.
Dezembro de 1981
Jonas Savimbi efetua a primeira visita aos Estados Unidos da América. A UNITA é reconhecida como uma força política que “é preciso tê-la em conta”.
1 de Janeiro de 1985
Jonas Savimbi inaugura a "Casa do Movimento" na Jamba.
Fevereiro de 1985
Jonas Savimbi é recebido por Chester Crocker na África do Sul para discutirem o plano para a região que consistia na retirada da tropa cubana de Angola e Independência da Namíbia.
2 de Junho de 1985
Savimbi foi o anfitrião da Internacional Democrática, um encontro de chefes de alguns movimentos anti-comunistas través o mundo (Contras da Nicarágua, Afeganistão e Laos ).
20-24 de Junho de 1985
Jonas savimbi recebe na Jamba uma delegação chefiada peloa Presidente da África do Sul Pieter Both, acompanhado do Ministro dos Negócios estrangeiros Pick Botha.
30 de setembro de 1985
Jonas Savimbi desloca-se da frente de Mavinga a Jamba para receber uma Delegação de Parlamentares européus que estavam em visita de solidariedade.
1 de Janeiro de 1985
Jonas Savimbi inaugura a "Casa do Movimento" na Jamba.
Fevereiro de 1985
Jonas Savimbi é recebido por Chester Crocker na África do Sul para discutirem o plano para a região que consistia na retirada da tropa cubana de Angola e Independência da Namíbia.
2 de Junho de 1985
Savimbi foi o anfitrião da Internacional Democrática, um encontro de chefes de alguns movimentos anti-comunistas través o mundo (Contras da Nicarágua, Afeganistão e Laos ).
Interncional Democrática |
20-24 de Junho de 1985
Jonas savimbi recebe na Jamba uma delegação chefiada peloa Presidente da África do Sul Pieter Both, acompanhado do Ministro dos Negócios estrangeiros Pick Botha.
30 de setembro de 1985
Jonas Savimbi desloca-se da frente de Mavinga a Jamba para receber uma Delegação de Parlamentares européus que estavam em visita de solidariedade.
1986
Dr. Jonas Savimbi é recebido no Salão oval da casa Branca pelo Presidente Ronald Reagan. Este o distingue como “Cambatente pela Libertdade”.
22 de Junho de 1989
Sob a égide do Presidente Mobuto Sesseko (Ex-Zaire) Jona Savimbi participa da cimeira de Gbadolite, no primeiro encontro com José Eduardo dos Santos, Presidente do MPLA e da República Popular de Angola. Cerca de 18 chefes de Estado africanos estavam presentes para prestigiar a cimeira. No mesmo dia, Jonas Savimbi desmente ter aceite o seu afastamento da cena política para facilitar o processo de paz e afirma aos periódicos portugueses que "o Marechal Mobutu tinha mentido". Ele afirma que continuará em Angola (e não no exílio).
Outubro de 1989
Jonas Savimbi faz uma viagem oficiosa a Washington e é recebido pelo Presidente Bush na Casa Branca para discutirem a necessidade do cessar-fogo para que se retome as negociações.
Outubro de 1989
Presidente Bush recebe o Dr Jonas Savimbi |
Dr. Jonas Savimbi e o Presidente angolano Eng. José Eduardo dos Santos encontram-se novamente em Lisboa para a assinatura dos acordos de paz de Bicesse, na presença do Secretário Geral das Nações Unidas Javier Peres de Cuellar, de Yoweri Mousseweni, Presidente em exercício da Organização de Unidade Africana, do Secretário de Estado Americano, James Baker, do Ministro Russo das Relações Exteriores Edouard Chevarnadze e de Mário Soares Presidente da República Portuguesa.
29 de Setembro de 1991
Dr. Jonas Savimbi regressa a Luanda, 16 anos depois da Independência do país.
3 de outubro de 1991
Jonas Savimbi vai ao Futungo e é recebido pelo Presidente José Eduardo dos Santos.
3 de outubro de 1991
Presidente Joé Eduardo dos Santos e Dr.Jonas Savimbi |
27 de Agosto de 1992
Início da Campanha Eleitoral. Jonas Savimbi é candidato às primeiras eleições presidenciais angolanas.
29 e 30 de Setembro de 1992
Dr. Jonas Savimbi denuncia a fraude das eleições testemunhada por vários parlamentares estrangeiros. A segunda volta das eleições nunca veio a ocorrer.
03 de Outubro de 1992
O presidente da UNITA Jonas Savimbi deixa clandestinamente a capital angolana com destino ao Huambo depois de receber um alerta sobre um provável atentado contra ele.
11 de outubro de 1992
Jonas savimbi concede recebe em audiência, no Huambo, o representante especial do secretário Geral da ONU em Angola, Margareth Anstee.
11 de outubro de 1992
Jonas savimbi concede recebe em audiência, no Huambo, o representante especial do secretário Geral da ONU em Angola, Margareth Anstee.
30 de Junho de 1994
O Líder da UNITA Jonas Savimbi escapa de um bombadeamento contra sua residência no Huambo.
06 de Maio de 1995
Jonas Savimbi participa da cimeira de Lusaka com o Presidente José Eduardo dos Santos onde se assina os “acordos de Lusaka” sob a égide das Nações Unidas. Quatro outras cimeiras tiveram lugar nos meses que se seguiram, fora de Angola, para se acompanhar o processo de paz. Os acordos de Lusaka previam um “estatuto Especial” para o Presidente da UNITA.
15 de Julho de 1995
Jonas Savimbi recebe Boutros Ghali, Secretário Geral das Nações Unidas no Bailundo para avaliar o estado da aplicação do protocolo de Lusaka.
09 de Agosto de 1995
Jonas Savimbi e o presidente angolano reunem-se numa cimeira em Franceville, Gabão
24 de Setembro de 1995
Jonas Savimbi participa da conferência de Bruxelas sobre Angola, na véspera da primeira mesa redonda de doadores destinada a obter fundos para a reconstrução de Angola. No dia seguinte, ambos participam em Bruxelas, Bélgica, de uma conferência de doadres destinada à obter fundos para a reconstrução de Angola
Junho de 1995
O MPLA reforma a Constituição para criar dois postos de Vice-Presidente da República. Um deles foi proposto a Jonas Savimbi.
Jonas Savimbi participa em Libreville de uma cimeira com o Presidente José Eduardo dos Santos . No encontro, o chefe de Estado angolano convida Jonas Savimbi a ocupar o cargo da segunda vice-presidência.
20 de Setembro de 1996
Por ocasião do II Congresso Extraordinário, a UNITA recusa que o Presidente Jonas Savimbi aceite o cargo de Vice-Presidente.
Agosto de 1996 - Jonas Savimbi recebe uma mensagem do primeiro ministro português, António Guterres, sobre o assunto da vice-presidência. Mas Savimbi respondeu que iria rejeitar ocupar uma das vice-presidências que lhe foi proposta pelo governo, no quadro da reconciliação nacional.
1997
Jonas Savimbi vai à África do Sul convidar Nelson Mandela para mediar a realização do quinto encontro com o chefe angolano, José Eduardo dos Santos.
Janeiro de 1997 - Jonas Savimbi garante à Ministra de estado dos Negócios Estrangeiros e da Commonwealth, a baronesa Linda Chalre, que vai enviar a tempo os seus quadros para integrarem o governo de Unidade e Reconciliação Nacional (GURN)
Janeiro de 1998 - Jonas Savimbi recebe a mensagem de José Eduardo dos Santos relacionada com o próximo encontro entre os dois políticos, da qual foi portador o chefe-adjunto da Delegação do Gverno na Comissão Conjunta, Higino Carneiro.
15 de Maio de 1998 Jonas Savimbi recebe Alioune Blodin Beye em Bailundo, que tenta convencê-lo a viabilizar a reposição da administração do Estado no Bailundo, Mungo, Andulo, Nharea e noutras localidades.
9 de setembro de 2001
Jonas Savimbi, pressente a sua morte. Ele escreve a um de seus correligionários: "Na estratégia militar há três elementos essenciais: o tempo, o espaço e as circuntâncias (...) o que não for a ver concluido ficarão bases sólidas para vocês atingirem as metas; (...) não saio da política porque alguém quer. A vida, a luta e os riscos ditarão um dia o fim da minha participação".
Agosto de 1996 - Jonas Savimbi recebe uma mensagem do primeiro ministro português, António Guterres, sobre o assunto da vice-presidência. Mas Savimbi respondeu que iria rejeitar ocupar uma das vice-presidências que lhe foi proposta pelo governo, no quadro da reconciliação nacional.
1997
Jonas Savimbi e o Presidente Nelson Mandela |
Janeiro de 1997 - Jonas Savimbi garante à Ministra de estado dos Negócios Estrangeiros e da Commonwealth, a baronesa Linda Chalre, que vai enviar a tempo os seus quadros para integrarem o governo de Unidade e Reconciliação Nacional (GURN)
Janeiro de 1998 - Jonas Savimbi recebe a mensagem de José Eduardo dos Santos relacionada com o próximo encontro entre os dois políticos, da qual foi portador o chefe-adjunto da Delegação do Gverno na Comissão Conjunta, Higino Carneiro.
15 de Maio de 1998 Jonas Savimbi recebe Alioune Blodin Beye em Bailundo, que tenta convencê-lo a viabilizar a reposição da administração do Estado no Bailundo, Mungo, Andulo, Nharea e noutras localidades.
9 de setembro de 2001
Jonas Savimbi, pressente a sua morte. Ele escreve a um de seus correligionários: "Na estratégia militar há três elementos essenciais: o tempo, o espaço e as circuntâncias (...) o que não for a ver concluido ficarão bases sólidas para vocês atingirem as metas; (...) não saio da política porque alguém quer. A vida, a luta e os riscos ditarão um dia o fim da minha participação".
17 de fevereiro de 2002
Precipita-se o fim anunciado de Jonas Savimbi, quando as FAA capturam oficiais também ligados às comunicações da chamada “coluna presidencial”.
22 de Fevereiro de 2002
Dr. Jonas Savimbi Morre em Lucusse, na província do Moxico, leste de Angola, após uma longa perseguição efectuada pelas Forças Armadas Angolanas (FAA).
Jonas Savimbi morreu pela causa que defendeu |
Jonas Savimbi nasceu em Munhango, Bié, 3 de Agosto de 1934
Jonas Savimbi, Líder da UNITA (1968-2002)
A 4 de Abril de 2002 foi assinado o memorando de entendimento complementar ao protocolo de Lusaka entre as chefias Militares da UNITA e Forças Armadas de Angola
Jonas Savimbi admirado e amado por muitos. Como ser humano teve também o direito de cometer erros e acertos. Agora é ele e a História.
Para Ler
1) A longa Marcha
Jonas Savimbi admirado e amado por muitos. Como ser humano teve também o direito de cometer erros e acertos. Agora é ele e a História.
Para Ler
1) A longa Marcha
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