by Mario Cumandala
11 Julho 2011
Quando vivia no Reino Unido, sempre que eu minha familia visitavamos o pais de Gaules, a Escocia e as areas de Birmingham e Manchester, sempre lembrei-me deste personagem Robin Hood. Eu amo a história de Robin Hood. A melhor versão que eu tenho visto (embora eu não tenha visto o novo filme) é o desenho animado.
Eu amo a caracterização: Robin Hood como uma raposa em pé para os coelhos pobres, o conselheiro do rei é uma cobra, o pequeno João como um urso gigante, os guardas desajeitados como abutres, o xerife é um lobo, o sacerdote é um texugo. Um texugo!
Ele Robin, um bicho bonito com uma arma em direção a colocar-se para o rapaz, um atirador incrível, e com uma atitude de go-get-him. Ele é um personagem tão incrível, que nos esquecemos que ele é um bandido em tudo isso. Sim, o rei está longe lutando uma guerra, e seu sobrinho é um tirano, mas Robin ainda está roubando dos ricos para dar aos pobres.
Tenho empatia para a sua causa. É apenas o direito justo? Queremos que este menino-prodígo venha para entrar e salvar o dia, acertar os erros,etc." Queremos ver ele a quebrar as portas da prisão e dar de volta a esses o que era deles. Nós apoiamos e gritamos, "Vai pegá-los Robin!"
Enquanto isso o Rei Richard retorna para restaurar a ordem no reino.
É uma grande história, mas é isso. Uma história. O problema começa quando trazemos isso para a realidade, como a nossa em Angola.
E outros vao um pouco mas alem, fazendo de Jesus um Robin Hood. Embora eu não sei se Jesus foi algum tipo de atirador, eu sei que Jesus não era um ladrão.
Mas nós esperamos que ele vai usar os ricos para dar aos pobres, e que de alguma forma, nós, que não temos muito a dar não nos metemos nisso. Voltamo-nos em meros espectadores. Em vez de entrar em acção, nós estamos no meio da multidão, a se alegrar em Jesus e seus homens unidos. Nós queremos que ele seja o único a pegar em armas contra os tiranos em nossas vidas e restaurar a nós que acreditamos algo foi injustamente tomado (familias, terrenos, casas, dinheiro, status) de nos.
Eu acho que Deus requer mais do que isso de nós. Jesus uma vez contou a história de um homem em necessidade, um homem que foi destituído. Ele foi espancado, roubado e deixado como morto. Mesmo neste estado, houve pessoas que passavam por ele na beira da estrada, e deixaram-no nessa condição. As pessoas com status e capacidade para ajudá-lo caminhavam pela rua na sua arrogância, o sentimento era abaixo deles para ajudar.
Finalmente, houve um homem que ajudou. Seu patrimônio foi de tal forma que os judeus chamavam a sua espécie gentio, e trataram-no como. Este homem ferido, em diferentes circunstâncias, podia tê-lo chamado de um cão e cuspir nele. O Robin Hodd destas historia era um samaritano, e ele pôs de lado todas estas diferenças, colocou o homem em seu jumento ( se fosse Angolano seria no VX) e levou-o para a cidade para receber a ajuda que precisava. E ele não só foi despejá-lo no pronto-socorro, (da Clinica Caridade) ele pagou para as despesas, e disse que a ajuda se não fosse suficiente, ele pagaria o restante quando ele voltasse para a cidade.
Isto é o que Deus espera de nó-Angolanos desta geracao.Não importa a nossa situação, ou como as pessoas nos trataram. Vamos la deixar de ser vítimas à espera de um Robin Hood para salvar o dia.
Devemos ser como este samaritano. Não importa o quanto ou quão pouco temos. É hora de nós Angolanos parar-mos de esperar por alguém para fazer a diferença. Não podemos pensar que, porque não temos os recursos para ajudar a todos, entao não podemos ajudar alguém.
Ja não se explica tanta gente em Angola a passar mal, salários atrasados, crianças a comerem do lixo, mortalidade infantil a subir, jovens em idade escolar a venderem refrigerantes na rua. Que futuro para eles? So o Governo mesmo e que tem que ajudar? Não creio nisso. Alguém precisa do pouco que você tem hoje.
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1 comentários:
Que bom, mais um artigo deste meu pensador favorito. Mas fico muito admirado com analagia do Dr Cumandala, atempada e acima de tudo a tocar coracoes. Se esta angola tivesse mil pessoas a pensar assim, que seria desta geracao? Seriamos uma pequena Suica em Africa. Que Deus tenha pena dos 80% de Angolanos que me parecem ser gentios como nos dias de Jesus.
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