Esta semana escutei a entrevista de um sindicalista de uma de nossas províncias, se não me engano, do Kuanza Sul. Na mesma, ele afirmou que muitos professores não sabiam se expressar bem em Português.
No primeiro momento comecei a questionar como, por exemplo, um professor de português, não consegue manejar uma das ferramentas importantes através da qual podemos expressar e criar histórias para que possam ser transmitidas a outros humanos?
Cheguei a imaginar o professor, em plena sala de aula falando assim: "para mim preparar a vossa prova de português"; "se eu ver alguém a copiar" ou "este livro custa tereze dólares"
Pensando mesmo bem, é muito difícil exigirmos o domínio de uma linguagem que, para muitos, não faz parte do seu uso diário. Por outro lado, será que nossos professores possuem uma didática recomendável? Temos professores preparados para essas funções? Temos, por ventura, pessoas que entram pela janela nos concursos? Será que os professores que temos criam situações nos quais os alunos ampliem suas experiências?
Muitos especialistas acreditam que o maior problema do ensino da língua portuguesa consiste na "falta da oralidade e escrita, com criticidade, criatividade, reflexividade, embasada dentro dos princípios elementares".
Assim, o que de melhor a escola pode fazer pelos seus alunos deveria ser a leitura. O aluno lendo, isso possibilita a formação de um leitor crítico e criativo. Isso permite-lhe ganhar tempo e autonomia. Durante a leitura, o leitor defronta-se com uma diversidade de situações sociais.
Via de regra, a escola privilegia somente a oralidade da escrita, o que é fazer chama com palha de capim.
Agora sejamos sinceros: quantos livros, em média, nossos professores lêem por ano? Segundo um estudioso do assunto chamado Perroti, com base numa pesquisa da UNESCO, afirma que "crianças que não incorporam até onze anos hábitos de leitura ao seu comportamento cultural estão irremediavelmente atingidas pela crise da leitura". Quais são os melhores horários para leitura? A tarde? No horário da novela? Sala de aula? No engarrafamento? Na viagem aérea ao Brasil? Isso fica a gosto do frequês.
Referências. Débora Schnepper. Superando Obstáculos da Língua Portuguesa, UFPR, Curitiba(2003)
No primeiro momento comecei a questionar como, por exemplo, um professor de português, não consegue manejar uma das ferramentas importantes através da qual podemos expressar e criar histórias para que possam ser transmitidas a outros humanos?
Cheguei a imaginar o professor, em plena sala de aula falando assim: "para mim preparar a vossa prova de português"; "se eu ver alguém a copiar" ou "este livro custa tereze dólares"
Pensando mesmo bem, é muito difícil exigirmos o domínio de uma linguagem que, para muitos, não faz parte do seu uso diário. Por outro lado, será que nossos professores possuem uma didática recomendável? Temos professores preparados para essas funções? Temos, por ventura, pessoas que entram pela janela nos concursos? Será que os professores que temos criam situações nos quais os alunos ampliem suas experiências?
Muitos especialistas acreditam que o maior problema do ensino da língua portuguesa consiste na "falta da oralidade e escrita, com criticidade, criatividade, reflexividade, embasada dentro dos princípios elementares".
Assim, o que de melhor a escola pode fazer pelos seus alunos deveria ser a leitura. O aluno lendo, isso possibilita a formação de um leitor crítico e criativo. Isso permite-lhe ganhar tempo e autonomia. Durante a leitura, o leitor defronta-se com uma diversidade de situações sociais.
Via de regra, a escola privilegia somente a oralidade da escrita, o que é fazer chama com palha de capim.
Agora sejamos sinceros: quantos livros, em média, nossos professores lêem por ano? Segundo um estudioso do assunto chamado Perroti, com base numa pesquisa da UNESCO, afirma que "crianças que não incorporam até onze anos hábitos de leitura ao seu comportamento cultural estão irremediavelmente atingidas pela crise da leitura". Quais são os melhores horários para leitura? A tarde? No horário da novela? Sala de aula? No engarrafamento? Na viagem aérea ao Brasil? Isso fica a gosto do frequês.
Referências. Débora Schnepper. Superando Obstáculos da Língua Portuguesa, UFPR, Curitiba(2003)
... E para ajudar uma editora portuguesa, considerada de referência porque tinha grandes e excelents autotres da Lusofonia, decidiu destruir livros porque arquivar é caro e distribuir tornariam os mesmos muito menos rentáveis...
ResponderExcluirE assim se NÃO aprende faalar português onde querque seja!!!
Abraços
Eugénio Almeida
Olá e parabéns pelo seu blogue. Queria deixar aqui o meu apreço e testemunho da grande amizade e empatia, como português, pelo povo irmão de Angola e pelo vosso lindo país.
ResponderExcluirDesde que me lembro que acalento o sonho de um dia poder visitar e conhecer esse magnífico país irmão.
Um abraço e mais uma vez parabéns pelo seu blogue.
João Luís,Açores-Portugal
Agradeçò ao comentários anteriores. O primeiro do Caro amigo Eugénio Almeida, incansável comentarista deste blog, autor do blog que muito admiro e acompanho Pululu (www.pululu.blogspot.com). Acho que se cada um resolvesse contar alguma história de editoras, principalmente nesta época que se discute a unificação ortográfica, não heveria espaço, não haveria blog, ou como diria o poeta, não hevria tinta nem papel para efetuar tal registro.
ResponderExcluirAo caro João Luís, de Açores, em primeiro lugar agradeço por ter visitado a este blog e ter a gentileza de deixar o comentário. O povo angolano está sempre de braços abertos para receber a todos cidadãos de países irmãos. Sucessos