O governador da Huila, Isaac dos Anjos, desafiou os órgãos de comunicação social local "a ganharem coragem na denúncia de executivos que estejam a prestar um mau serviço público no seu governo".
Os órgãos de informações da Huila são considerados "fechados sobretudo quando se trata de abordar questões que coloquem em causa figuras do aparelho governativo ou na promoção do mais simples debate". Normalmente, "os órgãos de comunicação social se têm limitado, nos seus serviços noticiosos, na promoção de iniciativas governamentais, sem nunca questionarem a qualidade de qualquer serviço".
Só para se ter uma idéia, nos últimos cinco anos, praticamente, nunca se ouviu, nesses órgãos, vozes da sociedade civil contrariando qualquer iniciativa governamental, sob pena de processo disciplinar ao jornalista autor da notícia.
A parte boa dessa notícia é o reconhecimento de que a imprensa oficial é subserviente. Essa iniciativa seria muito boa se garantisse a estabilidade do emprego daqueles que aderirem a essa iniciativa. Por ser uma iniciativa provinciana é difícil acreditar que algum jornalista morda "esta isca".
Na verdade é uma faca de dois gumes. Se de um lado anima, do outro recomenda cautela. O problema é o jornalista se animar com a sugestão, passar a fazer o jornalismo investigativo, e perder o seu "emprego" depois da primeira matéria que publicar. A iniciativa teria mais peso se partisse, por exemplo, do Ministro das Comunicações em conjunto com o Governador. Enquanto isso não acontece, para os devidos efeitos, já é um bom começo!
Ref. VOA
Os órgãos de informações da Huila são considerados "fechados sobretudo quando se trata de abordar questões que coloquem em causa figuras do aparelho governativo ou na promoção do mais simples debate". Normalmente, "os órgãos de comunicação social se têm limitado, nos seus serviços noticiosos, na promoção de iniciativas governamentais, sem nunca questionarem a qualidade de qualquer serviço".
Só para se ter uma idéia, nos últimos cinco anos, praticamente, nunca se ouviu, nesses órgãos, vozes da sociedade civil contrariando qualquer iniciativa governamental, sob pena de processo disciplinar ao jornalista autor da notícia.
A parte boa dessa notícia é o reconhecimento de que a imprensa oficial é subserviente. Essa iniciativa seria muito boa se garantisse a estabilidade do emprego daqueles que aderirem a essa iniciativa. Por ser uma iniciativa provinciana é difícil acreditar que algum jornalista morda "esta isca".
Na verdade é uma faca de dois gumes. Se de um lado anima, do outro recomenda cautela. O problema é o jornalista se animar com a sugestão, passar a fazer o jornalismo investigativo, e perder o seu "emprego" depois da primeira matéria que publicar. A iniciativa teria mais peso se partisse, por exemplo, do Ministro das Comunicações em conjunto com o Governador. Enquanto isso não acontece, para os devidos efeitos, já é um bom começo!
Ref. VOA
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