A área de abastecimento de veículos, em um posto de gasolina, é um espaço de risco. Sempre que abastecemos o carro, existe ao nosso redor uma nuvem de vapores de combustíveis, mais pesados que o ar, que podem explodir, se receberem contato com eletricidade estática ou chama de fogo. Por isso, nunca devemos abastecer o carro com crianças, mulheres ou idosos dentro do carro. Esse é “beabá” que os funcionários que trabalham em postos de venda de combustíveis recebem. É um grande remédio contra acidentes.
Entretanto, não adiantou nada. Um incêndio aconteceu. Ao que tudo indica, a “negligência em não cumprir com uma das regras básicas de segurança” levou ao nosso compatriota “Paulino Quinguengo” perder sua viatura, no passado dia 12 de março de 2008, às 20h30, na bomba da Sonangol (Sociedade Nacional de Petróleos de Angola), na Rua Rainha Njinga, junto à Igreja da Nossa senhora dos Remédios, perto da sede da próprio da Sonangol.
Apurou-se choques de versões. Na versão do funcionário da bomba, Pedro Júnior, o incêndio deveu-se a um curto-circuito no quadro elétrico da cabine da bomba. Na de Quinguengo, o incêndio iniciou-se quando os funcionários estavam enchendo bidões (galões) de combustíveis, às escondidas, dentro de uma casinha que serve de escritório da referida estação de abastecimento. Essa versão é confirmada pela Rita Inácio, proprietária da viatura de marca Peugeut, que também ficou destruída, para além da Toyota (modelo Starlet).
Depois de iniciado, o incêndio alastrou-se tão rápido que só deu tempo dos funcionários porem-se em fuga, com velocidade inicial de 60km/h, em movimento retilíneo retardado, sem prestarem qualquer tipo de ajuda às pessoas que estavam nos veículos, e o compatriota Paulino Quinguengo retirar sua filhinha de 4 anos e a esposa do interior da viatura. Graças à atuação desse corajoso cidadão que se evitou que houvessem vítimas mortais. Para além de danos materiais, o incidente causou também danos psicológicos (traumas) e morais, principalmente para menor de 4 anos.
É uma história triste. Isso é sinal que muitas coisas precisam ser mudadas. Vivemos numa sociedade muito desigual. Para os de baixo, os salários são baixos. Para os do alto, os salários são altos. Se fosse em países onde um “funcionário consegue viver de seu próprio salário” e não precisasse arrumar meios, por fora (gasosas), para sobreviver, talvez incidentes dessa natureza não voltassem mais a ocorrer. Nenhuma norma de segurança prevalece à fome, ao desespero, principalmente quando pessoas que deveriam dar exemplo são as que mais incentivam essa prática. Governo sério tem que ficar dos mais fracos e não de grandes corporações. O governo não pode ser apenas justo para com aqules que ganham muito dinheiro.
A destruição de uma viatura, o ganha pão do chefe de família, signfica destruir toda família, num país extremamente deficitário em transportes públicos. O que esperamos é que os cidadãos comuns sejam, devidamente, indenizados. Veja a seguir a reportagem fotográfica (autor desconhecido).
Entretanto, não adiantou nada. Um incêndio aconteceu. Ao que tudo indica, a “negligência em não cumprir com uma das regras básicas de segurança” levou ao nosso compatriota “Paulino Quinguengo” perder sua viatura, no passado dia 12 de março de 2008, às 20h30, na bomba da Sonangol (Sociedade Nacional de Petróleos de Angola), na Rua Rainha Njinga, junto à Igreja da Nossa senhora dos Remédios, perto da sede da próprio da Sonangol.
Apurou-se choques de versões. Na versão do funcionário da bomba, Pedro Júnior, o incêndio deveu-se a um curto-circuito no quadro elétrico da cabine da bomba. Na de Quinguengo, o incêndio iniciou-se quando os funcionários estavam enchendo bidões (galões) de combustíveis, às escondidas, dentro de uma casinha que serve de escritório da referida estação de abastecimento. Essa versão é confirmada pela Rita Inácio, proprietária da viatura de marca Peugeut, que também ficou destruída, para além da Toyota (modelo Starlet).
Depois de iniciado, o incêndio alastrou-se tão rápido que só deu tempo dos funcionários porem-se em fuga, com velocidade inicial de 60km/h, em movimento retilíneo retardado, sem prestarem qualquer tipo de ajuda às pessoas que estavam nos veículos, e o compatriota Paulino Quinguengo retirar sua filhinha de 4 anos e a esposa do interior da viatura. Graças à atuação desse corajoso cidadão que se evitou que houvessem vítimas mortais. Para além de danos materiais, o incidente causou também danos psicológicos (traumas) e morais, principalmente para menor de 4 anos.
É uma história triste. Isso é sinal que muitas coisas precisam ser mudadas. Vivemos numa sociedade muito desigual. Para os de baixo, os salários são baixos. Para os do alto, os salários são altos. Se fosse em países onde um “funcionário consegue viver de seu próprio salário” e não precisasse arrumar meios, por fora (gasosas), para sobreviver, talvez incidentes dessa natureza não voltassem mais a ocorrer. Nenhuma norma de segurança prevalece à fome, ao desespero, principalmente quando pessoas que deveriam dar exemplo são as que mais incentivam essa prática. Governo sério tem que ficar dos mais fracos e não de grandes corporações. O governo não pode ser apenas justo para com aqules que ganham muito dinheiro.
A destruição de uma viatura, o ganha pão do chefe de família, signfica destruir toda família, num país extremamente deficitário em transportes públicos. O que esperamos é que os cidadãos comuns sejam, devidamente, indenizados. Veja a seguir a reportagem fotográfica (autor desconhecido).
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