Se eu fosse chamado a dirigir uma televisão estatal, por não ser comercial, começaria por dispensar as telenovelas. Se soubéssemos o efeito negativo que o esse programa liquidificador cultural traz sobre a nossa cultura e nossa vida, a maioria de nós teria uma atitude menos tolerante contra esse visitante inconveniente das famílias.
Vários estudiosos no assunto apontam que esse gênero de dramaturgia está mais vinculado aos interesses do capital, vende ilusões, escraviza, estimula consumo, reforça estereótipos associados à raça e classe social. Além disso, difunde ideologias e modelos de procedimentos relacionados ao comportamento sexual desviante, responsáveis pela infelicidade de muitos lares e pelo insucesso na educação de muitos jovens, e, por fim, promove a malhação de todos valores morais, estéticos e espirituais da nossa sociedade. Por isso que nenhuma televisão estatal de um país sério deixa passar isso.
Há mais de 20 anos que trabalho com a educação básica e superior. Durante esse tempo tenho percebido reações estranhas de educandos pela exposição excessiva a esse programa subversivo da televisão. As mudanças são sutis e gradativas, acontecem tão devagar que, aos nossos olhares, parecem não ocorrer. Para entender o fenômeno, tive que participar de muitos cursos. Além disso, freqüentei a biblioteca pública e tive que ler e me balizar em diversas celebridades como: Freud, Nietzsche, Kant, Saussure, Marx, Darwin, Frye, Swift, Baktin, Humberto Eco, Paulo Freire, Piaget, Assis Chateaubriand, Arlindo Mendes, Abreu Praxe, Marks, Karol Wojtyła, Joseph Ratzinger, Alejandro Bullón e especialistas em telenovelas como Campedelli, Heloisa Almeida, Elisa Rocha, entre outros.
Purismo à parte, a telenovela pode até ser bom programa de diversão. Reúne as pessoas em laços de família. Assistir a um capítulo com filhos é entrada ideal para se discutir certos temas de relevância formativa como sexualidade, deficiências físicas, doenças, mortes, desemprego, separação conjugal, emancipação da mulher, igualdade entre os sexos etc. Ela faz relaxar e esquecer muitos problemas, propicia emoções e experiências que vulgarmente o telespectador não têm. Alguns noveleiros, frente à dura realidade da existência humana, esperam “aprender” alguma coisa e outros se sentem bem na sua companhia. E, por fim, veicula informações e imagens de diversos lugares, épocas, músicas, autores, atores e gera vários postos de trabalho direta e indiretamente.
No entanto, esse programa poderoso de aculturação da sociedade moderna, que invade a privacidade pessoal e dos nossos lares a níveis altíssimos, não respeita valores familiares, cria fantasias, transgride as leis gerais de educação, e ainda violenta o ensino que se dá aos filhos no lar, traz também muito lixo, infelizmente. Vale tudo. Lixo no sentido moral, de nos fazer perder tempo, nos enganar, de procurar tirar proveito da honestidade da população e nos alienar. Esse lixo tem por trás a belíssima indústria, que nada mais deseja senão arrancar o dinheiro das pessoas.
Em termos práticos, o telenovelo leva as pessoas para a vida de mediocridade. Nesse programa de fábrica de sonhos de consumo generalizado a verdade e a mentira se misturam. Estudos mostram que muitos noveleiros pensam que ela é modelo de vida, regra de certeza e verdade absoluta. Ela faz apologia ao sexo com a exibição exaustiva do corpo feminino e da sexualidade levando muitos imitadores inconseqüentes, haja vista a proliferação da SIDA, por exemplo. Expõe os espectadores a mundos e situações por vezes muito distintas que eles vivem os afastando, assim, dos seus. Difunde padrões sofisticados de comportamento social enquanto a população é privada de benefícios sociais. Durante sua exibição o aparelho de TV torna-se o ponto central da casa. As famílias não conversam, acabando com a comunicação familiar e, pior ainda, pessoas param de pensar, levando ao embrutecimento de muitas mentes brilhantes, como mostram estudos recentes da neurolinguística.
Além disso, devido ao elevado grau de analfabetismo e ignorância das massas de países cujos dirigentes não sabem administrar seus recursos naturais, ela serve como um instrumento de manipulação para desviar a atenção de problemas vitais. Em Cuba, por exemplo, comandante Fidel Castro, segundo governante que está mais tempo no poder no ocidente, mandou cancelar o racionamento de energia para que as pessoas pudessem assistir a Escrava Isaura. É fácil perceber que países membros da organização dos países importadores de telenovelas – aqueles que as exibem exageradamente e sistematicamente -, via de regra, são aqueles que estão em crise moral, falta de ética na política e com corrupção generalizada. E, parece que quanto mais ela aliena, mais aumenta o número de seus adeptos. Quantas crianças já não foram batizadas com nomes de personagens como Porcina, como aconteceu em Portugal? E não precisamos ir longe. Que tal falarmos da Praça Roque Santeiro na nossa capital, por sinal a última telenovela que tive a oportunidade de acompanhar.
O que está por trás desse lobo travestido de ovelha? Historicamente a telenovela se desenvolveu a partir dos anos 50. Os primeiros capítulos possuíam em torno de 15 capítulos e eram apresentados ao vivo. A um determinado momento percebeu-se que elas começaram a atingir um público cada vez maior. A partir daí, exigiu grandes cifras na sua produção. Hoje, esse rolo se desenrola em mais de 100 e menos de 200 capítulos, considerando a exibição de sessenta minutos, sendo 45 minutos de ficção. Normalmente a partir do capítulo número 60 o autor não sabe mais o que contar. Tudo fica por conta de subtramas e ficção, ou seja, “qualquer semelhança com uma história real é mera coincidência”. O incômodo da ficção é que ela faz mais sentido que a realidade.
Esse programa intrigante é, na verdade, o resultado do trabalho de 250 a 300 pessoas: produtores (que fazem a locação, apoio logístico, transporte, alimentação etc.), figurinistas, costureiros, aderecistas, cabeleireiros, manicures, maquiladores e cenógrafos, marceneiros, carpinteiros, contra-regras, continuístas, pesquisadores de arte, usos, costumes e épocas, técnicos de luz, som e cor, câmaras, eletricistas, montadores, diretores etc. Assim, o custo para produzir somente um capítulo de novela varia entre 15 mil a 100 mil dólares.
A princípio ninguém paga ingresso para assistir a uma novela. No entanto, os custos da produção têm de ser cobertas por entidades públicas ou privadas. Para que essas entidades garantam esses custos, alguém tem que consumir seus produtos ou ideologias. Dessa forma, as telenovelas são intencionalmente dirigidas para apreenderem a atenção das diversas camadas da população que, por sua vez, devem dar resposta efetiva à publicidade veiculada através do aumento do consumo. Assim, a novela ensina a consumir e formar consumidores, num processo civilizador, direcionado para o desejo e a necessidade de ter bens, de se modernizar, de adaptar a vida cotidiana ao uso de novos produtos. Também se espera a aceitação passiva dos conteúdos ideológicos transmitidos. É por isso que as novelas não têm como objetivo educar nem se compromete com qualquer movimento de transformação social.
Por que então as telenovelas atraem cada vez mais um grande número de pessoas? Um dos elementos importantes de estórias parceladas (teledramaturgia horizontal) é a existência obrigatória de uma trama principal e muitas subtramas que correrão ao lado da principal. A cada vinte capítulos ela introduz novos conflitos, tramas e personagens supervenientes. Participam da novela diretamente 30 a 40 personagens, dos quais seis a dez são os protagonistas (as estrelas). O programa hipnotizante tem estrutura narrativa repetitiva que facilita a compreensão do espectador, com momentos de maior tensão no fim da novela. Isso permite que a história seja entendida pela parcela da população com menor escolaridade ou menor tempo de envolvimento na linguagem televisiva. As pessoas recebem a história em casa, em doses paulatinas, como uma onda, em suave veneno, e o telespectador cria uma dependência mais atuante que o ópio.
Por outro lado, a repetição de cenas, faz durar mais tempo a novela, baixar custos de produção e acordar aos distraídos. Outro objetivo é para que essas mensagens (ideologias) fiquem gravadas na memória de sua e próxima vítima e isso gera um prazer ao telespectador. A felicidade que a novela proporciona é uma manifestação individual, portanto difícil de análise. No entanto, a influência, a semelhança da língua, pode ser considerada como um sistema compostos por “signos, os quais se relacionam de maneira negativa e diferencial”.
Na sua concepção esse produto industrial é dirigido para o público feminino, que é mais detalhista, (não para homens) de todas as classes porque é mais facilmente tê-las como um público garantido e, principalmente, à relação existente entre elas e o consumo. Para tal a telenovela promove um mecanismo fundamental de educação de sentimentos. Assim, a telenovela bajula as mulheres mais do que estamos acostumados a ver por aí.
Por exemplo, conta estórias de mulheres feias, com sobrancelhas não tratadas e no fim viram estrelas, tornam-se poderosas, como por exemplo, Betty, a feia; a questão do trabalho feminino, independência financeira, métodos contraceptivos, planejamento familiar, disputa por cargos, competição, igualdade de sexos, é ressaltada como positiva. Em contra-partida focaliza no seu enredo a vida de classe média e todo discurso centraliza-se no encorajamento de um estilo de vida consumista, em demasia, de bens inantigíveis para a maioria das pessoas. Por outro lado, as formas de conduta de vida de certos personagens não condizem, por exemplo, com os valores angolanos. Para tal todos os recursos são dirigidos para educar os pensamentos, sentimentos e inconsciente delas. Assim a mulher tem que comprar tudo e rápido porque logo sai da moda. É um carrossel.
Vários estudiosos no assunto apontam que esse gênero de dramaturgia está mais vinculado aos interesses do capital, vende ilusões, escraviza, estimula consumo, reforça estereótipos associados à raça e classe social. Além disso, difunde ideologias e modelos de procedimentos relacionados ao comportamento sexual desviante, responsáveis pela infelicidade de muitos lares e pelo insucesso na educação de muitos jovens, e, por fim, promove a malhação de todos valores morais, estéticos e espirituais da nossa sociedade. Por isso que nenhuma televisão estatal de um país sério deixa passar isso.
Há mais de 20 anos que trabalho com a educação básica e superior. Durante esse tempo tenho percebido reações estranhas de educandos pela exposição excessiva a esse programa subversivo da televisão. As mudanças são sutis e gradativas, acontecem tão devagar que, aos nossos olhares, parecem não ocorrer. Para entender o fenômeno, tive que participar de muitos cursos. Além disso, freqüentei a biblioteca pública e tive que ler e me balizar em diversas celebridades como: Freud, Nietzsche, Kant, Saussure, Marx, Darwin, Frye, Swift, Baktin, Humberto Eco, Paulo Freire, Piaget, Assis Chateaubriand, Arlindo Mendes, Abreu Praxe, Marks, Karol Wojtyła, Joseph Ratzinger, Alejandro Bullón e especialistas em telenovelas como Campedelli, Heloisa Almeida, Elisa Rocha, entre outros.
Purismo à parte, a telenovela pode até ser bom programa de diversão. Reúne as pessoas em laços de família. Assistir a um capítulo com filhos é entrada ideal para se discutir certos temas de relevância formativa como sexualidade, deficiências físicas, doenças, mortes, desemprego, separação conjugal, emancipação da mulher, igualdade entre os sexos etc. Ela faz relaxar e esquecer muitos problemas, propicia emoções e experiências que vulgarmente o telespectador não têm. Alguns noveleiros, frente à dura realidade da existência humana, esperam “aprender” alguma coisa e outros se sentem bem na sua companhia. E, por fim, veicula informações e imagens de diversos lugares, épocas, músicas, autores, atores e gera vários postos de trabalho direta e indiretamente.
No entanto, esse programa poderoso de aculturação da sociedade moderna, que invade a privacidade pessoal e dos nossos lares a níveis altíssimos, não respeita valores familiares, cria fantasias, transgride as leis gerais de educação, e ainda violenta o ensino que se dá aos filhos no lar, traz também muito lixo, infelizmente. Vale tudo. Lixo no sentido moral, de nos fazer perder tempo, nos enganar, de procurar tirar proveito da honestidade da população e nos alienar. Esse lixo tem por trás a belíssima indústria, que nada mais deseja senão arrancar o dinheiro das pessoas.
Em termos práticos, o telenovelo leva as pessoas para a vida de mediocridade. Nesse programa de fábrica de sonhos de consumo generalizado a verdade e a mentira se misturam. Estudos mostram que muitos noveleiros pensam que ela é modelo de vida, regra de certeza e verdade absoluta. Ela faz apologia ao sexo com a exibição exaustiva do corpo feminino e da sexualidade levando muitos imitadores inconseqüentes, haja vista a proliferação da SIDA, por exemplo. Expõe os espectadores a mundos e situações por vezes muito distintas que eles vivem os afastando, assim, dos seus. Difunde padrões sofisticados de comportamento social enquanto a população é privada de benefícios sociais. Durante sua exibição o aparelho de TV torna-se o ponto central da casa. As famílias não conversam, acabando com a comunicação familiar e, pior ainda, pessoas param de pensar, levando ao embrutecimento de muitas mentes brilhantes, como mostram estudos recentes da neurolinguística.
Além disso, devido ao elevado grau de analfabetismo e ignorância das massas de países cujos dirigentes não sabem administrar seus recursos naturais, ela serve como um instrumento de manipulação para desviar a atenção de problemas vitais. Em Cuba, por exemplo, comandante Fidel Castro, segundo governante que está mais tempo no poder no ocidente, mandou cancelar o racionamento de energia para que as pessoas pudessem assistir a Escrava Isaura. É fácil perceber que países membros da organização dos países importadores de telenovelas – aqueles que as exibem exageradamente e sistematicamente -, via de regra, são aqueles que estão em crise moral, falta de ética na política e com corrupção generalizada. E, parece que quanto mais ela aliena, mais aumenta o número de seus adeptos. Quantas crianças já não foram batizadas com nomes de personagens como Porcina, como aconteceu em Portugal? E não precisamos ir longe. Que tal falarmos da Praça Roque Santeiro na nossa capital, por sinal a última telenovela que tive a oportunidade de acompanhar.
O que está por trás desse lobo travestido de ovelha? Historicamente a telenovela se desenvolveu a partir dos anos 50. Os primeiros capítulos possuíam em torno de 15 capítulos e eram apresentados ao vivo. A um determinado momento percebeu-se que elas começaram a atingir um público cada vez maior. A partir daí, exigiu grandes cifras na sua produção. Hoje, esse rolo se desenrola em mais de 100 e menos de 200 capítulos, considerando a exibição de sessenta minutos, sendo 45 minutos de ficção. Normalmente a partir do capítulo número 60 o autor não sabe mais o que contar. Tudo fica por conta de subtramas e ficção, ou seja, “qualquer semelhança com uma história real é mera coincidência”. O incômodo da ficção é que ela faz mais sentido que a realidade.
Esse programa intrigante é, na verdade, o resultado do trabalho de 250 a 300 pessoas: produtores (que fazem a locação, apoio logístico, transporte, alimentação etc.), figurinistas, costureiros, aderecistas, cabeleireiros, manicures, maquiladores e cenógrafos, marceneiros, carpinteiros, contra-regras, continuístas, pesquisadores de arte, usos, costumes e épocas, técnicos de luz, som e cor, câmaras, eletricistas, montadores, diretores etc. Assim, o custo para produzir somente um capítulo de novela varia entre 15 mil a 100 mil dólares.
A princípio ninguém paga ingresso para assistir a uma novela. No entanto, os custos da produção têm de ser cobertas por entidades públicas ou privadas. Para que essas entidades garantam esses custos, alguém tem que consumir seus produtos ou ideologias. Dessa forma, as telenovelas são intencionalmente dirigidas para apreenderem a atenção das diversas camadas da população que, por sua vez, devem dar resposta efetiva à publicidade veiculada através do aumento do consumo. Assim, a novela ensina a consumir e formar consumidores, num processo civilizador, direcionado para o desejo e a necessidade de ter bens, de se modernizar, de adaptar a vida cotidiana ao uso de novos produtos. Também se espera a aceitação passiva dos conteúdos ideológicos transmitidos. É por isso que as novelas não têm como objetivo educar nem se compromete com qualquer movimento de transformação social.
Por que então as telenovelas atraem cada vez mais um grande número de pessoas? Um dos elementos importantes de estórias parceladas (teledramaturgia horizontal) é a existência obrigatória de uma trama principal e muitas subtramas que correrão ao lado da principal. A cada vinte capítulos ela introduz novos conflitos, tramas e personagens supervenientes. Participam da novela diretamente 30 a 40 personagens, dos quais seis a dez são os protagonistas (as estrelas). O programa hipnotizante tem estrutura narrativa repetitiva que facilita a compreensão do espectador, com momentos de maior tensão no fim da novela. Isso permite que a história seja entendida pela parcela da população com menor escolaridade ou menor tempo de envolvimento na linguagem televisiva. As pessoas recebem a história em casa, em doses paulatinas, como uma onda, em suave veneno, e o telespectador cria uma dependência mais atuante que o ópio.
Por outro lado, a repetição de cenas, faz durar mais tempo a novela, baixar custos de produção e acordar aos distraídos. Outro objetivo é para que essas mensagens (ideologias) fiquem gravadas na memória de sua e próxima vítima e isso gera um prazer ao telespectador. A felicidade que a novela proporciona é uma manifestação individual, portanto difícil de análise. No entanto, a influência, a semelhança da língua, pode ser considerada como um sistema compostos por “signos, os quais se relacionam de maneira negativa e diferencial”.
Na sua concepção esse produto industrial é dirigido para o público feminino, que é mais detalhista, (não para homens) de todas as classes porque é mais facilmente tê-las como um público garantido e, principalmente, à relação existente entre elas e o consumo. Para tal a telenovela promove um mecanismo fundamental de educação de sentimentos. Assim, a telenovela bajula as mulheres mais do que estamos acostumados a ver por aí.
Por exemplo, conta estórias de mulheres feias, com sobrancelhas não tratadas e no fim viram estrelas, tornam-se poderosas, como por exemplo, Betty, a feia; a questão do trabalho feminino, independência financeira, métodos contraceptivos, planejamento familiar, disputa por cargos, competição, igualdade de sexos, é ressaltada como positiva. Em contra-partida focaliza no seu enredo a vida de classe média e todo discurso centraliza-se no encorajamento de um estilo de vida consumista, em demasia, de bens inantigíveis para a maioria das pessoas. Por outro lado, as formas de conduta de vida de certos personagens não condizem, por exemplo, com os valores angolanos. Para tal todos os recursos são dirigidos para educar os pensamentos, sentimentos e inconsciente delas. Assim a mulher tem que comprar tudo e rápido porque logo sai da moda. É um carrossel.
Dessa maneira a “novela faz os desejos de mulher, e a mulher faz a novela”. O resultado dessa maratona está a ser desastroso. Hoje encontramos pelotões de mulheres de vários tipos: de quina pra lua, top model, mulheres de areia, mulheres apaixonadas, da cor do pecado, senhoras do destino, almas de pedra, selva de pedra, feras feridas, almas gêmeas, as belíssimas, as esplendorosas, as sucessoras, as usurpadoras, as indomadas, prisioneiras do amor, com hipertensão, explode coração etc.
«Telenovelas é o "crack da nossa sociedade (I)»
por Feliciano J.R. Cangue
em 03 de Agosto de 2006 - 01:00
por Feliciano J.R. Cangue
em 03 de Agosto de 2006 - 01:00
Fonte: Club-k.net
Parte II
Meu Caro Feliciano,
ResponderExcluirGostei mto do s/ excelente blog.Tem funcionalidades q eu gostaria de ter no meu. Um abraço amigo e mto obrigado p/suas palavras de incentivo.
Os Cubalenses contam consigo !
"Ruca"