Quando o governo faz alguma coisa, não tem tempo de convidar os seus críticos para conhecerem os canteiros de obras, para que vejam, in loco, o ballet clássico de meia dúzia de máquinas, no rítmo do "tema de Lara" de Richard Clayderman. As pessoas, que precisam ser respeitadas, sentem os efeitos de um governo que faz daquele que finge que faz.
Quando o governo faz alguma coisa, investe na educação da mesma forma que fizeram muitos países como, por exemplo, Coréia do Sul. Nos anos 1960 a Coréia do Sul era um país, pior que Angola, arrasado, vivia ainda os traumas de uma guerra civil que vitimou 1 milhão de mortos e a economia em ruínas. Hoje, eles erradicaram o analfabetismo e cerca de 85% dos jovens são universitários. Ou ainda faz como a China e Índia que formam, respectivamente, 450.000 engenheiros e a Índia 250.000, anualmente
Quando o governo faz alguma coisa, espalha e não concentra tudo numa só cidade.
Quando o governo faz alguma coisa, primeiro faz e depois anuncia. É como uma obra de arte de Picasso. Porém, quando não faz, primeiro anuncia o que pretende fazer e depois não faz, ou faz-de-conta que faz. Nesse caso, quando resolve fazer, primeiro inaugura a compra do terreno; depois inaugura o lançamento da primeira pedra. Em seguida inaugura a colocação do teto. Se esse processo não for interrompido, a obra é infinitamente inaugurada para mostrar que fez.
Quando o governo faz alguma coisa, os governantes andam nos canteiros de obras com mangas arregaçadas, conferem o andamento dos trabalhos, fazem seus relatórios, e não na capital, de gravata, nos gabinetes esperando o próximo bolo a ser repartido nem partem para ignorância provocando adversários. Há reforma do aparelho do Estado. São poucos ministérios. O cargo de vice-Ministro é exercido pelo Diretor Nacional, que é técnico de carreira e não pelos primeiro, segundo, terceiro, quarto, quinto vice-ministros, que são mais postos de acomodação.
Quando o governo faz alguma coisa, fala-se em democracia e ela é exercida. Ao contrário, ela é corroída. É substituída pela república de amigos, de bananas. Neste caso há controle por ideologia. É fascismo disfarçado.
Quando o governo faz alguma coisa, o presidente governa. Ao contrário, dá impressão que ele governa, mas não governa, pior, só atrapalha.
Quando o governo faz alguma coisa, os governantes não fogem do “trumuno” nem que seja para discutir uma idéia maluca.
Quando o governo faz alguma coisa, o governo assume a urgência de mudanças. O governo defende a democracia, respeita as instituições. As coisas não andam de cabeça para baixa. Moderniza o país.
Quando o governo faz alguma coisa, os dirigentes morrem nos hospitais nacionais e não do estrangeiro. O povo não se sente desamparado. O povo não vive entre o esgoto e o autoritarismo. Os ministros que combinam a incompetência e inapetência administrativa e gananciosos são exonerados. Não há tempo dos dirigentes ficarem lendo discursos, porque antes mesmo que termine a elaboração de um, muitas outras realizações terão surgido nesse intervalo de tempo.
Quando o governo faz alguma coisa, a violência urbana é reduzida. Não é reduzida com a construção de novos presídios, mas pela construção de novas escolas. As empresas de Ministros são proibidas de participar de concursos públicos.
Quando o governo faz alguma coisa, os mais ricos são empresários e não políticos. Talvez um ou outro.
Quando o governo faz alguma coisa, há alternância não só do poder, mas também das pessoas do poder. Há realizações concretas. O presidente não demite nem transfere ministro ou governador que trabalha.
Quando o governo faz alguma coisa, tem empatia com o sofrimento das populações. Os dirigentes não são cruéis por prazer. Quando o governo não faz nada a miséria passa a ser um grande negócio, que por sinal dá muito lucro. Uma pessoa que passa por dificuldades, sem escolaridade, paga qualquer preço por qualquer forma de esperança e como conseqüência até seres humanos se transformam em deuses e apóstolos.
Quando o governo faz alguma coisa, as coisas funcionam como um bom produto. Não há necessidade que o comerciante faça propaganda do mesmo, mas ela é feita de boca a boca.
Quando o governo faz alguma coisa, não falta pão nem leite na mesa dos cidadãos. É, como já disse certa vez, governo comprometido com o seu povo, e não com o capital estrangeiro. Respeita as regras de convivência, exige transparência nos atos públicos, denuncia corrupção e atos ilícitos, cultiva um estilo de vida baseado mais em valores internos e não externos, sabe lidar e conviver com as pessoas de diferentes localidades, religiões, raças etc.
Quando o governo faz alguma coisa, as escolas são equipadas com bibliotecas. A escola forma um ser pensante, questionador e não adestra jovens para serem meros repetidores de vãs “doutrinas”, caducadas.
Quando o governo faz alguma coisa, não se volta somente para cidades litorâneas, com a construção de escolas técnicas e museus somente nessas regiões. Tem políticas para cidadãos portadores de necessidades especiais. O governo constrói rampas para facilitar o acesso deles em todos estabelecimentos públicos.
Quando o governo faz alguma coisa, em todos os lados sopram ventos da renovação. Quando não faz, domina e se instala o mandonismo unipessoal. Os governantes endurecem e perdem a ternura, Che! Governantes vaidosos. Desaparecem 1 bilhão de dólares, ao ano, das contas públicas enquanto as crianças estudam debaixo de árvores. Ninguém se dispõe a ajudar a Joana.
Quando o governo faz alguma coisa, alterna prudência com imaginação, não age seguindo caminhos mapeados. Não se esconde nos momentos de dificuldades e em vez de se esconder nos momentos alegres, monopoliza todas as atenções.
Quando o governo faz alguma coisa, há oportunidades de emprego para jovens e adultos. Todos os projetos não ficam somente no papel. Os corruptos são punidos, a imprensa é livre. Não são os estrangeiros que dominam a economia do país. Ninguém toma “chá com chá”. Não há síndrome de Estocolmo.
Quando o governo faz alguma coisa, todos bebem água mineral. Ninguém faz cabritagem. Ninguém se lambuza em banquetes. Desaparece a sociedade dos bajuladores. Deixa-se usar os truques da contabilidade (3+7 =2)
Quando o governo faz alguma coisa, quando é insultado por um estrangeiro, as autoridades não se calam. Por exemplo, na história recente brasileira, um jornalista norte-americano fez uma reportagem e nela ele foi infeliz quando chamou o presidente Lula de “bêbado”. No dia seguinte, os Ministros ligados à área de Informação e Relações exteriores protestaram, exigiram retratação, e isso aconteceu.
Quando o governo faz alguma coisa, governa-se pensando nas próximas gerações e não nas eleições. Além disso, as datas das eleições são conhecidas pelo menos 4 anos de sua realização.
Quando o governo faz alguma coisa, constrói escolas, hospitais, casas, cuida do saneamento básico, enfim. O país não é repartido entre os tubarões que comem seus nacos.
Quando o governo faz alguma coisa, o presidente não fica preso no seu gabinete presidencial. Ele passa a ser um cidadão livre e vai de um lado do país a outro, não somente para inaugurar obras de impacto nacional ou ponte de 25 metros, mas para conhecer de perto os problemas do povo, de acordo com a carta de Puebla.
Quando o governo faz alguma coisa... o povo é mais próspero. (Por favor, alguém me convida para constatar tudo isso?)
Quando o governo faz alguma coisa, investe na educação da mesma forma que fizeram muitos países como, por exemplo, Coréia do Sul. Nos anos 1960 a Coréia do Sul era um país, pior que Angola, arrasado, vivia ainda os traumas de uma guerra civil que vitimou 1 milhão de mortos e a economia em ruínas. Hoje, eles erradicaram o analfabetismo e cerca de 85% dos jovens são universitários. Ou ainda faz como a China e Índia que formam, respectivamente, 450.000 engenheiros e a Índia 250.000, anualmente
Quando o governo faz alguma coisa, espalha e não concentra tudo numa só cidade.
Quando o governo faz alguma coisa, primeiro faz e depois anuncia. É como uma obra de arte de Picasso. Porém, quando não faz, primeiro anuncia o que pretende fazer e depois não faz, ou faz-de-conta que faz. Nesse caso, quando resolve fazer, primeiro inaugura a compra do terreno; depois inaugura o lançamento da primeira pedra. Em seguida inaugura a colocação do teto. Se esse processo não for interrompido, a obra é infinitamente inaugurada para mostrar que fez.
Quando o governo faz alguma coisa, os governantes andam nos canteiros de obras com mangas arregaçadas, conferem o andamento dos trabalhos, fazem seus relatórios, e não na capital, de gravata, nos gabinetes esperando o próximo bolo a ser repartido nem partem para ignorância provocando adversários. Há reforma do aparelho do Estado. São poucos ministérios. O cargo de vice-Ministro é exercido pelo Diretor Nacional, que é técnico de carreira e não pelos primeiro, segundo, terceiro, quarto, quinto vice-ministros, que são mais postos de acomodação.
Quando o governo faz alguma coisa, fala-se em democracia e ela é exercida. Ao contrário, ela é corroída. É substituída pela república de amigos, de bananas. Neste caso há controle por ideologia. É fascismo disfarçado.
Quando o governo faz alguma coisa, o presidente governa. Ao contrário, dá impressão que ele governa, mas não governa, pior, só atrapalha.
Quando o governo faz alguma coisa, os governantes não fogem do “trumuno” nem que seja para discutir uma idéia maluca.
Quando o governo faz alguma coisa, o governo assume a urgência de mudanças. O governo defende a democracia, respeita as instituições. As coisas não andam de cabeça para baixa. Moderniza o país.
Quando o governo faz alguma coisa, os dirigentes morrem nos hospitais nacionais e não do estrangeiro. O povo não se sente desamparado. O povo não vive entre o esgoto e o autoritarismo. Os ministros que combinam a incompetência e inapetência administrativa e gananciosos são exonerados. Não há tempo dos dirigentes ficarem lendo discursos, porque antes mesmo que termine a elaboração de um, muitas outras realizações terão surgido nesse intervalo de tempo.
Quando o governo faz alguma coisa, a violência urbana é reduzida. Não é reduzida com a construção de novos presídios, mas pela construção de novas escolas. As empresas de Ministros são proibidas de participar de concursos públicos.
Quando o governo faz alguma coisa, os mais ricos são empresários e não políticos. Talvez um ou outro.
Quando o governo faz alguma coisa, há alternância não só do poder, mas também das pessoas do poder. Há realizações concretas. O presidente não demite nem transfere ministro ou governador que trabalha.
Quando o governo faz alguma coisa, tem empatia com o sofrimento das populações. Os dirigentes não são cruéis por prazer. Quando o governo não faz nada a miséria passa a ser um grande negócio, que por sinal dá muito lucro. Uma pessoa que passa por dificuldades, sem escolaridade, paga qualquer preço por qualquer forma de esperança e como conseqüência até seres humanos se transformam em deuses e apóstolos.
Quando o governo faz alguma coisa, as coisas funcionam como um bom produto. Não há necessidade que o comerciante faça propaganda do mesmo, mas ela é feita de boca a boca.
Quando o governo faz alguma coisa, não falta pão nem leite na mesa dos cidadãos. É, como já disse certa vez, governo comprometido com o seu povo, e não com o capital estrangeiro. Respeita as regras de convivência, exige transparência nos atos públicos, denuncia corrupção e atos ilícitos, cultiva um estilo de vida baseado mais em valores internos e não externos, sabe lidar e conviver com as pessoas de diferentes localidades, religiões, raças etc.
Quando o governo faz alguma coisa, as escolas são equipadas com bibliotecas. A escola forma um ser pensante, questionador e não adestra jovens para serem meros repetidores de vãs “doutrinas”, caducadas.
Quando o governo faz alguma coisa, não se volta somente para cidades litorâneas, com a construção de escolas técnicas e museus somente nessas regiões. Tem políticas para cidadãos portadores de necessidades especiais. O governo constrói rampas para facilitar o acesso deles em todos estabelecimentos públicos.
Quando o governo faz alguma coisa, em todos os lados sopram ventos da renovação. Quando não faz, domina e se instala o mandonismo unipessoal. Os governantes endurecem e perdem a ternura, Che! Governantes vaidosos. Desaparecem 1 bilhão de dólares, ao ano, das contas públicas enquanto as crianças estudam debaixo de árvores. Ninguém se dispõe a ajudar a Joana.
Quando o governo faz alguma coisa, alterna prudência com imaginação, não age seguindo caminhos mapeados. Não se esconde nos momentos de dificuldades e em vez de se esconder nos momentos alegres, monopoliza todas as atenções.
Quando o governo faz alguma coisa, há oportunidades de emprego para jovens e adultos. Todos os projetos não ficam somente no papel. Os corruptos são punidos, a imprensa é livre. Não são os estrangeiros que dominam a economia do país. Ninguém toma “chá com chá”. Não há síndrome de Estocolmo.
Quando o governo faz alguma coisa, todos bebem água mineral. Ninguém faz cabritagem. Ninguém se lambuza em banquetes. Desaparece a sociedade dos bajuladores. Deixa-se usar os truques da contabilidade (3+7 =2)
Quando o governo faz alguma coisa, quando é insultado por um estrangeiro, as autoridades não se calam. Por exemplo, na história recente brasileira, um jornalista norte-americano fez uma reportagem e nela ele foi infeliz quando chamou o presidente Lula de “bêbado”. No dia seguinte, os Ministros ligados à área de Informação e Relações exteriores protestaram, exigiram retratação, e isso aconteceu.
Quando o governo faz alguma coisa, governa-se pensando nas próximas gerações e não nas eleições. Além disso, as datas das eleições são conhecidas pelo menos 4 anos de sua realização.
Quando o governo faz alguma coisa, constrói escolas, hospitais, casas, cuida do saneamento básico, enfim. O país não é repartido entre os tubarões que comem seus nacos.
Quando o governo faz alguma coisa, o presidente não fica preso no seu gabinete presidencial. Ele passa a ser um cidadão livre e vai de um lado do país a outro, não somente para inaugurar obras de impacto nacional ou ponte de 25 metros, mas para conhecer de perto os problemas do povo, de acordo com a carta de Puebla.
Quando o governo faz alguma coisa... o povo é mais próspero. (Por favor, alguém me convida para constatar tudo isso?)
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Reproduzido pelo portal Club-k em 16 de Agosto de 2007 - 01:56
Reproduzido pelo portal Angoterra
"Kota" Cangue já tá que nem um Martelo: "bate duro e prega no fundo". É assim mesmo. Gostei do artigo, induz a reflexões. Espero que a "carapuça" possa servír "naqueles de direito". bem haja meu ilustre amigo e irmão.
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