sexta-feira, 17 de setembro de 2010
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Cadastro de terrenos em Luanda foi interrompido provisoriamente
Conforme prevíamos o governo provincial de Luanda rendeu-se e "interrompeu, ontem, por alguns dias o processo de cadastro de terrenos.
O motivo é simples: o processo, praticamente, não recebeu a devida atenção dos meios de comunicação social principalmente da Televisão pública de Angola e da Rádio Nacional de Angola; segundo, por ter sido indicado apenas um local para tal finalidade e, terceiro, para ser feito em tempo recorde: mês de agosto. Vale lembrar que o processo fora prorrogado até o dia 15 de setembro.
Por exemplo, nos últimos dias milhares de pessoas afluiram às instalações do projeto Vias de Luanda, bairro Chicala (Ilha de Luanda), único local para cadastro causando, obviamente, muita confusão.
Assim, o governo viu-se obrigado a suspender e retomar para uma data a anunciar oportunamente, para dar continuidade.
O jornal de Angola apurou que até ontem apenas 13 mil cidadãos tinham feito o cadastro dos terrenos de que são proprietários.
Recomenda-se que cada proprietário trate de vedar e construir pelo menos um anexo para que seja considerado proprietário do terreno.
http://cangue.blogspot.com/2010/08/recadastramento-urgente-de-terrenos-em.html
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Encerrado o mercado "Roque Santeiro"
Foi oficialmente encerrado, ontem, o maior mercado ao céu aberto de Angola, talvez de África subsaariana, sem muita oposição dos comerciantes.
O mercado "Roque Santeiro", uma homenagem à novela Brasileira de mesmo nome que fez muito sucesso, ganhou notoriedade na década de 80.
No Roque vendia-se de tudo, desde agulha, comida, eletrodomésticos a viaturas, o seja, podia-se comprar tudo, tanto produtos piratas ou originais, exceto aeronaves de grande porte.
Muitos comerciantes foram transferidos ao mercado de Panguila (Viana), a 30 km a norte de Luanda, bem nos confins do mundo. Essa distância deverá criar dificuldades para muitas pessoas.
Manutenções que preocupam
A enxurrada de manutenções que ocorrem em jornais alternativos faz-me crer que não demorará muito para que todos só leiamos o "Jornal de Angola", o nosso saudoso "Pravda", como é carinhosamente tratato, por dar mais ênfase às notícias do partido no poder. Ou seja, o Jornal é de Angola, mas as notícias são essencialmente partidárias.